07/04/2014 07h53 - Atualizado em 05/01/2017 14h48

Theatro Carlos Gomes recebe a Orquestra Sinfônica do Espírito Santo

 
Na próxima quarta (09) e quinta-feira (10), a Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (OSES) dará prosseguimento à sua temporada dentro das séries Quarta Clássica e Quinta Clássica. As apresentações serão realizadas no Theatro Carlos Gomes, às 20h. Os ingressos, já disponíveis para venda, são a preços populares: R$2 a inteira e R$1 a meia entrada.
 
Dessa vez, o programa combinará a tradição clássica de Haydn e Beethoven com a força robusta da música do compositor russo Igor Stravinsky. Abrindo a noite, a abertura da Ópera Orfeu e Eurídice, escrita por Haydn em 1794. Logo após, será a vez do Concerto para piano e orquestra n.º 2, de Beethoven. Estreada em 1795, em Viena, a obra será apresentada pela primeira vez em Vitória. "Esse é o único concerto de Beethoven que nós ainda não tínhamos tocado, dentre todos os concertos escritos pelo mestre alemão", diz Helder Trefzger, Maestro Titular da OSES.

A grande expectativa será a apresentação da obra Petruschka, escrita por Stravinsky entre 1910 e 1911 e, posteriormente revisada em 1947. Trata-se de um balé, onde o herói é Petruschka, o Polichinelo do teatro russo de marionetes. A versão apresentada pela OSES, em forma de concerto, será a de 1947.
 
Destaque para a solista da noite, a pianista brasileira, radicada em Londres, Clelia Iruzun (Foto ao lado). Vivendo sua infância na atmosfera culturalmente rica e diversificada da cidade do Rio de Janeiro, aos quatro anos, já iniciara seus estudos de piano. Aos sete anos conquistara seu primeiro Concurso de Piano, debutando com orquestra aos 15, com o Concerto de Grieg.
 
Logo após, a mestra altamente respeitada - Maria Curcio - concedeu-lhe então uma bolsa de estudos em Londres, onde cursou brilhantemente a Royal Academy of Music, graduando-se com o prestigioso Recital Diploma. Estudou também com Noreta Conci Leech e a insigne professora brasileira, radicada em Paris - Mercês de Silva Telles, - que a levou à descoberta de seu estilo definitivo.
 
Clélia é detentora de inúmeros prêmios no Brasil e na Europa, como o Tunbridge Wells (Inglaterra), Paloma O?Shea em Santander e Pillar Bayona em Zaragoza (Espanha). Como solista em recitais e orquestras, vem atuando pela Europa, Américas e Ásia. Já excursionou como solista pela maiores cidades da China, tocando inclusive, no Grande Theatro de Xangai, Hangzhou, Ningbo e na exclusivíssima Sala de Concertos da Cidade Proibida em Pequim. Seu recital em Xangai foi eleito um dos dez melhores concertos do ano. Fez uma tournée à China com o Coull Quartet e tocou com eles também no Reino Unido, no Southbank Centre e na Universidade de Warwick.

Apresenta-se com frequência nas maiores salas de concerto de Londres: Wigmore Hall, Purcell Room, Queen Elizabeth Hall no Southbank Centre, St John?s Smith Square e em importantes Sociedades Musicais, por todo o Reino Unido.
 
Já fez turnê o Canadá, Estados Unidos, França, antiga Iugoslávia, Polônia, República Tcheca, Espanha, Portugal e na Escandinávia. Já solou com várias orquestras no Brasil e na Europa, entre as quais a Poznan Philharmonic e Artur Rubinstein Symphony Orchestra na Polonia, a Vasteras Sinfonietta, Boras Symphony Orchestra e Kristiansand Symphony Orchestra na Escandinávia, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a London Soloists Chamber Orchestra, Lontano Chamber Orchestra e BBC Scottish Symphony Orchestra no Reino Unido.
 
No Brasil, Clélia tocou com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Petrobras Sinfônica, Cia. Bachiana Brasileira, Orquestra Sinfônica de Brasilia, Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Filarmônica do Espírito Santo, entre outras.
 
Em suas gravações, sempre prestigia especialmente a música sul-americana: Villa-Lobos (1992, Meridian Records, relançado em 2005), Latin American Dances (1999, Intim Musik), The Waltz Album, com famosas valsas de compositores românticos e brasileiros (2001, Intim Musik), Brazilian Mosaic,  (2003, Lorelt), Lecuona (2005, Lorelt). Seu CD ,com os Concertos para piano Nº1 e o Concerto para piano e violino de Mendelssohn, juntamente com o regente/violinista Joachim Gustafsson (1999, Intim Musik) escolhido, por votação, a melhor gravação do Concerto Duplo pela Rádio Sueca. Seu CD Francisco Mignone, Piano Music, gravado pela Lorelt obteve excelentes críticas nas melhores revistas, tais quais: BBC Music Magazine, Gramophone e Classic FM. Seu dois ultimos CDd  Elizabeth Maconchy Orchestral Music (2011, Lorelt), no qual executa o Concertino para "piano e small orchestra" com a BBC Scottish Symphony Orchestra e o outro, com musica para piano de Marlos Nobre (2012, Lorelt) vem recebendo excelentes criticas.
 
Clelia é casada com Renato e tem dois filhos, Raphael e Maria Clara. Apesar de residir em Londres, visita o Brasil duas ou três vezes por ano, e, no seu tempo livre aprecia Filosofia, Cinema, Artes Plásticas e gosta de cozinhar. Ela terminou recentemente um Mestrado em Filosofia no Birkbeck College, University of London
 
Maestro convidado

Destaque ainda para o Maestro Convidado, Guilherme Mannis, Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE) desde 2006, onde tem dividido o palco com artistas como Maria João Pires, Michel Legrand, Nelson Freire, Jean Louis Steuerman, André Mehmari, Emmanuele Baldini, Rosana Lamosa, Wagner Tiso, Amaral Vieira, Eduardo Monteiro, entre outros.
 
Como regente convidado tem dirigido grupos como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Sinfônica de Roma, Sinfônica de Bari, Sinfonia Toronto, World Youth Orchestra, Amazonas Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Orquestra de Câmara do Amazonas, Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Sinfônica da Bahia, Sinfônica de Ribeirão Preto, Orquestra Sinfônica Carlos Chávez, Sinfônica Nacional da Bolívia entre outros.
 
Mannis vem desenvolvendo reconhecido projeto de inserção da Sinfônica do Sergipe no cenário artístico nacional destacando a gravação das Suítes para orquestra de câmara e Bachianas Brasileiras nº3, de Villa-Lobos e a Turnê Brasil com concertos em Curitiba (Teatro Guaíra), Rio de Janeiro (Sala Cecília Meirelles), Brasília (Teatro Nacional Cláudio Santoro) e São Paulo (Sala São Paulo) com grande sucesso de público e crítica. Tem promovido também o desenvolvimento de concertos pelo interior de Sergipe e a popularização do acesso à música de concerto.
 
Guilherme Mannis foi também regente assistente junto à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e apresentador do programa Sala de Concerto, dedicado à difusão da música sinfônica em Sergipe, entre 2007 e 2008.
 
Premiado em diversos concursos, Mannis é bacharel e mestre em Música pela UNESP. Teve como principal professor de regência o maestro John Neschling e participou de cursos com Kurt Masur (Campos do Jordão), Jorma Panula (Instrumenta Verano) e Isaac Karabtchevsky (MusicaRiva, Riva del Garda, Itália).
 
Serviço:

Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo - temporada 2014
"Série Quarta Clássica e Quinta Clássica"
 
Petruschka
Obras de Haydn, Beethoven e Stravinsky
Regência: Maestro Guilherme Mannis
Solista: Clélia Iruzun, piano
Local: Theatro Carlos Gomes
Datas: 09 e 10 de abril, às 20 horas
Ingressos: R$2 (inteira) e R$1 (meia entrada). Os ingressos já podem ser adquiridos na bilheteria do Theatro Carlos Gomes.
Telefone: 3132-8399
 
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