Sítios Históricos: Paisagens seletas no Espírito Santo
Cinco sítios: Paisagens seletas no Espírito Santo
Texto por Eliane Lordello
Cinco – eis o número de “paisagens seletas” tombadas como Sítios Históricos pelo Conselho Estadual de Cultura – CEC, no Espírito Santo. São todos eles regidos pela Lei 2947, de 16 de dezembro de 1974, que dispõe sobre o que constitui o Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Espírito Santo. Os cinco sítios congregam o tempo e a memória de um estado cujas origens remontam a diferentes raças e povos (indígenas, negros, brancos, orientais), diferentes bases econômicas, arquitetura e urbanismos diversos.
Neste texto, apresentamos sinteticamente esses sítios, por sua história e suas características arquitetônicas, urbanísticas e paisagísticas. Vamos descrevê-los aqui pela ordem cronológica de seus tombamentos pelo CEC, assim, o primeiro sítio abordado é o de São Mateus.
São Mateus – entre as disputas de aymorés e portugueses, um porto se configura
Corre o rio Cricaré. Em uma margem dele, o verdor de uma vegetação sempre exuberante, que orla o rio na margem oposta ao cais. Na outra margem, uma grande praça portuária, emoldurada por um colorido conjunto arquitetônico do século 19 e árvores que mais parecem um bordado verde do antigo cais.
Originalmente, o Porto de São Mateus remonta ao século 16, e sua fundação se deu em meio a lutas entre portugueses e índios aymorés. Contando com o trabalho escravo, pois, desde 1621, negros aportaram no Espírito Santo, São Mateus veio a consolidar-se por uma economia de base agrícola, em especial, da mandioca. Constituindo-se, assim, num caso único no Espírito Santo de sustentação econômica embasada no ciclo da mandioca, e, mais ainda: tendo a mandioca como propulsora do comércio de café no local. À mão de obra negra e à força que impulsionou a cultura da mandioca deve-se a construção de seu porto, fundado em 1680.
Ao longo de sua história, o porto assumiu ares das tradicionais praças portuárias de extração portuguesa, contribuindo para elevar a vila à condição de cidade em 1848, no auge da atividade do porto, então com vigoroso comércio marítimo-fluvial. É desta época o casario local, registro da instalação, no porto, da aristocracia do lugar. Assim formou-se a praça local, que oficialmente se chama Graciano Neves, mas é conhecida como Largo do Chafariz.
Tendo preservado esse desenho de praça portuária, o Porto de São Mateus tem seu valor urbanístico, paisagístico e arquitetônico reconhecido graças a esta configuração. A arquitetura de seu casario remete ao sobrado português em terras brasileiras, tão bem descrito por Gilberto Freyre, na obra Sobrados e Mucambos (1). Entre tais características, destacam-se: a tipologia de casarão estreito e profundo, a destinação comercial no térreo e residencial nos pavimentos superiores. Hoje, este casario está preservado e dá ao Porto nuances que somadas ao verdor da margem do Rio Cricaré tornam encantador o local.
É muito comum ver, na cidade de São Mateus, quadros que retratam o Porto. São pinturas a óleo aquarelas, desenhos e fotografias expostas em órgãos públicos, lojas e restaurantes da cidade. Mas a frequência da população ao local é reduzida, sendo justificada, na fala dos habitantes, pela alegação de que o bairro é violento. São estigmas que o Porto carrega desde o tempo em que, abandonado, teve seus sobrados ocupados por prostitutas.
Tombado pela Resolução CEC No01/1976, o Porto de São Mateus conserva sua configuração de praça portuária e o seu conjunto arquitetônico em bom estado. Portanto, é preciso ressignificar a relação entre o porto e a cidade, e, para tanto, trabalhos de educação patrimonial são incentivados e apoiados pela Secretaria de Estado da Cultura – Secult no local.
O que o Porto diz de nós, capixabas? Algumas possíveis respostas incluiriam: o Porto de São Mateus testemunha nossa formação multicultural. Igualmente, diz-nos da formação urbana e arquitetônica de nossas cidades e da sua relação com o ambiente natural com que foi brindado este estado, sua paisagem de longa maturação.
Santa Leopoldina – um cais, um porto de origens multiculturais
A história de Santa Leopoldina registra a presença de descendentes portugueses, negros, índios e imigrantes de diferentes procedências. São prussianos, saxônios, hessienses, bandenses, holsacianos, nassauenses, alemães de outras regiões, como enumera Hermanny (2). Segundo essa mesma fonte, sabemos que na penúltima década dos oitocentos, feita sede da colônia, Santa Leopoldina então se chamou Porto do Cachoeiro de Santa Leopoldina. Ou simplesmente Cachoeiro. Deste modo se refere à sede a escritora Virgínia Tamanini (1897-1990) em seu romance histórico Karina, que aborda a imigração italiana no Espírito Santo.
Para entender o desenvolvimento de Santa Leopoldina, é preciso considerar sua condição de porto fluvial, ensejado graças à localização da colônia junto ao último trecho navegável do Rio Santa Maria da Vitória (3), em cuja foz situa-se a capital do estado, Vitória. Sendo assim, a vila de Santa Leopoldina era um local de atividades portuárias tais como armazenamento, comercialização e distribuição de café, esse “ouro verde” tão importante na economia capixaba.
Não havendo mais o porto, o conjunto arquitetônico da sede de Santa Leopoldina pouco lembra sua importante função portuária. Hoje, esse conjunto caracteriza-se, majoritariamente, como uma coleção de exemplares arquitetônicos do final do século 19 e início do século 20. Esse conjunto foi tombado pela Resolução CEC 05/1983, tornando-se Sítio Histórico Estadual.
Implantado entre uma faixa de morros e o leito do rio, seu logradouro principal, a antiga Rua do Comércio, é ladeada por exemplares da arquitetura do Ecletismo. Reflexo local desse movimento estilístico, que no Brasil se constituiu na segunda metade do século 19, com a vinda da imigração europeia para o país. Como se pouco não fora, além dessa coleção (digamos assim) de arquitetura, é preciso destacar ainda as pontes que cruzam o rio. Existem as dedicadas à passagem de veículos e outras destinadas a pedestres. São elementos de ligação que valorizam os percursos na cidade, servindo também como mirantes da paisagem circundante.
Atualmente, Santa Leopoldina registra um movimento comercial intenso na Rua do Comércio, sobretudo às segundas-feiras, dia em que usualmente os produtores rurais vêm à sede urbana para compras e negócios. O casario histórico da Rua do Comércio tradicionalmente apresenta uso misto, com estabelecimentos comerciais no térreo e residencial no primeiro pavimento. Esse conjunto sugere cuidados, sendo prejudicado, em sua apreensão e manutenção, pelo pesado tráfego de caminhões que cruza a cidade. O trabalho da Secult no sítio tem sido de conscientização para a importância da permanência plástica e formal desse conjunto, e de valorização da memória dos tempos de colônia. Neste último aspecto, cumpre destacar o trabalho do Museu do Colono, cujo restauro do acervo foi inaugurado pela Secult em maio deste 2018.
São Pedro do Itabapoana – o resiliente povoado
Um portal de madeira, um calçamento em pé de moleque, colinas nas quais a estrada serpenteia margeada por um casario singelo, adornado por verdejantes quintais, que vão pontuando o caminho. Assim é que se vai descortinando a paisagem para aquele que transpõe o portal.
A ocupação da região de São Pedro do Itabapoana confunde-se com a do sul do Espírito Santo, conforme narra Hermanny. Tentaremos sintetizar esse percurso histórico. Vamos iniciar nossa remissão histórica pela questão assim expressa pela autora supracitada:
“Há controvérsias quanto ao primeiro posseiro da região de São Pedro. Entre as fontes, algumas apontam o nome de José Lopes da Rocha, que teria chegado ao local em 1837. Outras indicam o nome de Manoel Joaquim Pereira, que teria chegado em 1852. É a partir deste ano que a região recebe maior incremento em sua ocupação, com a chegada de posseiros oriundos de Minas Gerais” (4).
Entretanto, sempre segundo a mesma fonte, há outros dados históricos a registrar: a original freguesia de São Pedro de Alcântara do Itabapoana, assim nomeada em homenagem ao imperador Dom Pedro II, foi criada pela Lei no1, de 20 março de 1880; em 1891, a vila é guindada à condição de cidade; em 1920, o município chegou a mais de 31 mil habitantes. Mais ainda: registros dão conta de que a sociedade local cultivava o gosto pela leitura, a música, as artes.
Em 1930, porém, a cidade sofre um revés político: sua comarca é transferida para Mimoso do Sul, cidade então já bem desenvolvida, entre outros fatores, pela estação ferroviária, que atraíra o comércio para o local. Resta dizer que o motivo político imperou nessa transferência, pois a comunidade de São Pedro havia se colocado contra a Revolução de 1930. Feito distrito do município que naquela oportunidade fora denominado João Pessoa (atual Mimoso do Sul), São Pedro do Itapaboana estagnou no começo do século 20.
Tombado por meio da Resolução CEC No02/1987, o distrito de São Pedro do Itabapoana preserva em seu traçado a característica de uma vila que se desenvolveu organicamente, pautada pelas condições naturais – o pequeno regato, a vegetação circundante, e as colinas, a cujas curvas de nível a ocupação se adapta, com suas ruas em pé-de-moleque.
Em termos de conjunto construído, o sítio histórico destaca-se por uma arquitetura que, embora não edificada em período colonial, guarda semelhanças com as construções daquele período em Minas Gerais e Rio de Janeiro. Trata-se de um influxo dos produtores rurais emigrados desses dois estados, que ali se estabeleceram. Nesse conjunto, assomam as soluções construtivas em vedações de pau a pique (ou taipa de mão) ou em tijolo maciço, e telhas cerâmicas do tipo capa-canal. Traçado e conjunto arquitetônico ainda assim permanecem, coroando o registro do tempo passado, o que uma visita ao sítio histórico permite apreciar.
Muqui – a glamorosa cidade ferroviária
Uma rua margeando a estrada de ferro, uma série de árvores podadas em topiária. De um lado e outro dela, casarões charmosos, varandas, alpendres e janelas a olhar para a via férrea,para ver e ser visto. Adentrando a cidade, chega-se a um amplo e muito vegetado espaço público de lazer – o Jardim Municipal. Dali, tomando o rumo da praça do bairro Boa Esperança, divisa-se um monumento natural da cidade – a Pedra do Dragão, um penedo que tem uma mancha que lembra a forma do animal mitológico.
Em 1999, o arquiteto Genildo Coelho Hautquestt Filho (5) fez um inventário do município de Muqui, com o objetivo de subsidiar o tombamento municipal da cidade. Esse inventário é, ainda hoje, um dos documentos mais pertinentes para conhecer a história da cidade. Segundo tal documento, as origens de Muqui remontam a meados do século 19, quando se deu o desbravamento do território que hoje ocupa a cidade. Os primeiros desbravadores foram fluminenses advindos do Vale do Rio Paraíba. Eles buscavam novas terras para o plantio do café. Também por essa época foi fundado o Arraial do Lagarto, formado pelas fazendas Boa Esperança e Entre Morros. Desta última, Hautquestt Filho, no referido inventário, dizia haverem ainda uns poucos resquícios.
Do antigo arraial, o lugar foi se desenvolvendo graças à implantação da estação ferroviária, da Estrada de Ferro Leopoldina, inaugurada em 1902. Passou então Muqui a viver uma florescente economia cafeeira, nas décadas de 1920 e 1930. Da arquitetura desse período, restava ainda um significativo número de exemplares arquitetônicos em 1999, quando escrevia Hautquestt Filho.
Depois de um curto período de decadência, reflexo atrasado da crise mundial de 1929, a partir da década de 1950 a cidade inicia um novo surto desenvolvimentista. Nesse período, graças à ligação ferroviária com o Rio de Janeiro, então capital do país, Muqui mantinha relações comerciais com essa cidade, onde prosperavam as iniciativas dos arquitetos modernistas. Naquela época, essa arquitetura difundiu-se também para Muqui, onde surgiram exemplares ditos “modernos”.
Mais adiante, novamente a cidade veio a conhecer um período de decadência econômica. Já nas décadas de 1980 e 1990, com a ocupação desordenada dos morros da periferia da cidade, deu-se um crescimento acelerado da malha urbana. Ademais disso, terrenos vagos foram parcelados e ocupados, e as construções mais antigas foram demolidas e substituídas por novas, ocasionando uma perda da coerência volumétrica e sua relação de harmonia com o entorno verdejante de Muqui.
Diante dessa situação, em 1988, moradores de Muqui encaminharam ao CEC um abaixo-assinado pleiteando o tombamento estadual da cidade. Mas essa demanda, naquela época, não foi atendida, e, na falta de legislação protetora, algumas demolições de prédios antigos foram realizadas na cidade.
A partir de 1999, a discussão sobre o patrimônio cultural recrudesce nacionalmente com a aproximação das comemorações dos 500 anos de descobrimento do Brasil. Em Muqui, foi criada a “Comissão Pró-tombamento,” responsável pela gerência do processo de tombamento Municipal, pontua Hautquestt Filho. No espírito desse movimento é que foi elaborado o inventário que nos serviu de base para este texto.
O tombamento estadual de Muqui, todavia, só veio a ser efetivado em 2012, atendendo a uma petição endereçada, em 2008, à então Secretária de Estado da Cultura, Dayse Oslegher Lemos. Feitas as discussões e os esforços necessários, o município de Muqui teve seu sítio histórico tombado em nível estadual no ano de 2012, por meio da Resolução CEC Nº 002/2012. Regida por essa resolução, a cidade atualmente mantém harmoniosas relações espaciais do traçado e do conjunto arquitetônico com os morros circundantes. Além disso, seus imóveis são restaurados com apoio dos Editais de Cultura do Funcultura/Secult. Por fim, ainda no patrimônio construído, cumpre lembrar que a cidade de Muqui possui um teatro, o Neném Paiva, e uma Escola de Música, ambos restaurados com o apoio da Secult.
Itapina – a vila vendo o rio, a ponte e a ferrovia
Percorrendo uma estrada sinuosa, que coleia entre os morros e o Rio Doce, atinge-se a vila de Itapina, localizada a apenas 30 km de Colatina. Itapina não nos oferece uma apreensão imediata, pois não há ali um ponto nodal, como uma grande praça ou um adro de Igreja. Em Itapina, é preciso caminhar para descobrir. Vagar pela Rua Elisa Castiglione Rosa, e ir desvendando a antiga vila comercial e ferroviária, tendo o rio Doce como companheiro fiel.
No percurso, vê-se a ponte inacabada, hoje funcionando como um mirante da cidade. Segue-se o caminho descobrindo a pequenina capela chamada de “Egreja de Sant’Antonio”. Mais adiante, o casario vai se descortinando, são casas simples, de singela concepção, mas cada qual com muita história para contar. Assim é, por exemplo, a Casa da Parteira Perina Rongoni, que ajudou a dar a luz a um montão de crianças de Itapina. Continuando o percurso, logo após uma curva destaca-se o Museu Virgínia Tamanini, outrora residência desta escritora e teatróloga nascida em Santa Teresa. O imóvel do museu foi restaurado pela Secult em convênio com o Município de Colatina.
A vila de Itapina desenvolveu-se às margens do Rio Doce na passagem do século 19 para o século 20. Conquanto fosse o principal produto capixaba e relevante fonte de receita para o governo, até o final do século 19 o café não havia possibilitado maiores investimentos em infraestrutura no norte do Espírito Santo, sobretudo quanto aos meios de transporte de cargas. No entanto, na primeira metade do século 20, Itapina se destacou como um dos locais de maior êxito no comércio de café no Espírito Santo.
Com a construção da Estrada de Ferro Vitória-Minas, e os vários pontos de apoio do trem, desenvolveu-se um núcleo urbano em seu entorno. Surgiram assim novos povoados. Em Itapina, este sucesso possibilitou intensificar as atividades agrícolas e comerciais. Em função do grande desenvolvimento alcançado pela região de Colatina, e da criação do Serviço Rodoviário, a Estação Ferroviária de Itapina transformou-a em uma das vilas mais movimentadas da companhia ferroviária na primeira metade do século 20.
Com a campanha nacional de erradicação dos cafezais, realizada na segunda metade do século 20, foram se esgotando as atividades da estação ferroviária, e assim também aconteceu com outros serviços, que gradativamente rarearam e aos poucos cessaram. Este quadro levou Itapina a se estagnar economicamente. Com essa estagnação, a vila parou no tempo, o que, paradoxalmente, permitiu que a ambiência urbana daquele período se mantivesse, preservando o ambiente local.
Consciente da riqueza histórica do distrito de Itapina e das qualidades de seu ambiente cultural, o CEC aprovou, no dia 4 de novembro de 2010, o tombamento do Sítio Histórico de Itapina, em reunião realizada no próprio distrito. Posteriormente, em 8 de fevereiro de 2013, o CEC emitiu a Resolução CEC nº 03/2013, que aprova o Tombamento do Conjunto Histórico e Paisagístico de Itapina. Esta resolução dispõe sobre a regulamentação das diretrizes para intervenções nos espaços públicos, lotes e edificações integrantes da Área de Proteção do Ambiente Cultural de Itapina.
Para o porte da vila de Itapina, o seu casario é bastante diversificado, apresentando exemplares de arquiteturas de influências do Art Déco, do Proto-modernismo, e do Ecletismo. Deste último estilo, há, inclusive, um antigo hotel em cuja fachada destacam-se arabescos, provável testemunho da imigração árabe que movimentou o comércio local.
O conjunto assim formado vem sendo aos poucos ressignificado, com a restauração dos imóveis, apoiada pelos editais do Funcultura/Secult, que já ajudaram a restaurar quatro imóveis, todos em pleno funcionamento. Além disso, os itapinenses vêm redescobrindo sua história com os projetos de educação patrimonial premiados por editais do Funcultura/Secult, tais como o “Clicar Itapina”, o “Pixx Flux: Video Mapping com as Crianças do Sítio Histórico de Itapina”, e a oficina “A Escola Maria Ortiz como Lugar de Memória”.
Terminando o passeio pelos cinco sítios
Dentre toda essa narrativa sobre os cinco sítios, assomam algumas possíveis categorizações. Por exemplo: todos os sítios tiveram a sua economia ligada ao café; entre os cinco sítios, destacam-se um porto que remonta ao século 16 (São Mateus), quatro sítios que remontam ao século 19 (São Pedro do Itabapoana, Santa Leopoldina, Muqui, Itapina). Outra categorização pode ser feita pelo resgate das formações econômicas de todos os sítios. Por exemplo, entre os cinco sítios temos: dois portos (São Mateus e Santa Leopoldina), dois núcleos ferroviários (Muqui e Itapina), e um núcleo rural (São Pedro do Itabapoana). Essas categorizações trazem em seu bojo um préstimo para o mapeamento turístico do Espírito Santo, o que é muito relevante.
Mas o que aqui queremos concluir é que não importa qual seja a categorização, os sítios históricos tombados do Espírito Santo vicejam e esperam pela sua visita (6).
sobre a autora
Eliane Lordello é Arquiteta e Urbanista (UFES, 1991), Mestre em Arquitetura (UFRJ, 2003), Doutora em Desenvolvimento Urbano na área de Conservação Integrada do Patrimônio Histórico (UFPE, 2008). É Arquiteta da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo.
Este artigo foi publicado originalmente site http://www.vitruvius.com.br/jornal