26/09/2013 09h45 - Atualizado em 05/01/2017 14h27

Secult realiza em Alegre a terceira e última reunião com bandas civis do ES

O Teatro Municipal Virgínia Santos, em Alegre, foi palco da terceira e última reunião da série de encontros com as bandas civis do Espírito Santo, iniciada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) em agosto deste ano. Ao todo, 32 pessoas participaram do evento, que aconteceu na tarde da última quarta-feira (25). Na ocasião, maestros, músicos e gestores compartilharam experiências e falaram sobre os desafios e as dificuldades que enfrentam.
 
Com esses encontros, gestores e maestros têm a oportunidade de apresentar seus projetos à Secult e preencher um questionário com informações sobre as bandas. Após esse ciclo de conversas, todas as demandas reunidas serão apresentadas ao secretário do Estado da Cultura, Maurício Silva, para que ações sejam desenvolvidas de acordo com as necessidades e o perfil de cada município.
 
De um lado, municípios cujos grupos estão desativados há bastante tempo, a exemplo da Corporação Musical de Marataízes (Comusma), banda marcial que há oito anos já não funciona. De outro, cidades como Anchieta e Alfredo Chaves, que somam oito bandas, uma delas formada por alunos da Sociedade Pestalozzi (Anchieta).
 
Muitos desses grupos desenvolvem importantes trabalhos sociais, como a Corporação Musical de Itapemirim (Comudi), que conta com 98 integrantes, e o projeto Educarte, de Irupi, que atende a cerca de 300 pessoas e já alcançou os distritos do município.
 
Além desses municípios, estiveram presentes representantes de Ibitirama, Piúma, Guaçuí, Muqui, Dores do Rio Preto, Ibatiba, Muniz Freire, Mimoso do Sul, Cachoeiro de Itapemirim, São José do Calçado, Iconha e Presidente Kennedy.
 
Segundo a assessora especial da Coordenação de Difusão e Intercâmbio de Bens Culturais, Simône Devens, a série de encontros é um primeiro contato com as bandas, a fim de se fazer o mapeamento delas e conhecer as reais necessidades de cada uma. Até o próximo sábado (28), ela visitará alguns municípios para conhecer as bandas, seus locais de ensaio e a estrutura delas.
 
Necessidades
 
As situações de cada região são bastante distintas e, às vezes, contrastantes. Enquanto em alguns municípios faltam instrumentos musicais, por exemplo, em outros há muitos, mas faltam alunos interessados em fazer parte dos grupos.
 
Ao falarem das necessidades mais urgentes, os representantes das bandas civis foram quase unânimes ao citarem a aquisição e manutenção de instrumentos musicais, a construção ou reforma de suas sedes, a aquisição de uniformes, além de investimentos em formação e capacitação de músicos e a falta de maestros, em alguns casos.
 
Entre as principais propostas, estão a criação de um site que ofereça um banco de partituras, para que os grupos possam compartilhar suas composições e seus arranjos, e também um encontro de bandas, promovendo o intercâmbio cultural e a troca de experiências.
 
Informações à imprensa:
Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo
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