14/01/2011 09h14 - Atualizado em
05/01/2017 15h38
Projeto "Um canto solidário" faz homenagem a Cazuza
Na próxima quinta-feira (20) o projeto "Um Canto Solidário" realiza a segunda edição do ano, dedicada a um dos maiores poetas e ícones da música brasileira, o cantor e compositor Cazuza. O tributo acontecerá às 20 horas, no Theatro Carlos Gomes.
O espetáculo, que é patrocinado pelas Secretarias de Estado da Cultura (Secult), e da Saúde (Sesa), tem como objetivo apresentar, em arranjos tradicionais sofisticados e novas roupagens, as canções de Cazuza que marcaram época, e ainda fazem sucesso, nas vozes de várias gerações. O show contará com a participação do Coro de Câmara de Vitória, balés variados, e uma banda formada por músicos eruditos e populares.
Diversos cantores farão as interpretações: Carlos Papel, Alexandre Lima, Andréa Ramos, Bianca Campagnolli, Jandyra Abranches, Bharol, Charran, McAdikto, Cláudio Modesto, Gustavo Macaco, Edésio Fraga, Sérgio Pavese, Elaine Rowena, Eugênio Goulart, Fabian Ifrikan, Kakalo, Grupo Negraô, Aguilar, Juana Zanchetta, Juca Magalhães, Jura Fernandes, Kamaly, Marcela Lobbo, Renato Casanova, Vera Da Matta, Julimar Amorim, e Xuxinha.
Além disso, o tributo também mostrará um pouco da vida do poeta por meio dos textos do jornalista e escritor José Roberto Santos Neves; das interpretações teatrais dos atores Jace Teodoro e Reginaldo Secundo; e da poesia de Jandyra Abranches.
Os valores dos ingressos são R$ 10 reais (inteira) e R$ 5 reais (meia) e podem ser adquiridos no Theatro Carlos Gomes. Toda a renda será revertida para entidades sensíveis à causa da Aids.
O Projeto
O projeto "Um Canto Solidário", que está completando sete anos de existência, foi idealizado pelos cantores Elaine Rowena e Márcio Neiva. Tem o objetivo de levar a música erudita e popular ao grande público e contribuir com instituições filantrópicas idôneas. Tornou-se um dos maiores sucessos de crítica do Estado ao seguir o formato de arte integrada como um todo, unindo música, dança e arte visual.
Os espetáculos já promovidos trouxeram ao Estado músicos eruditos e populares nacionais e internacionais, tais como a pianista Maria Tereza Madeira, indicada ao Grammy 2003 e melhor intérprete internacional de Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth; o violonista Robson Miguel; e Nando Prado, cantor solista e intérprete do personagem "Raul", na montagem brasileira do musical "O Fantasma da Ópera".
Cazuza
Considerado um dos maiores poetas do rock nacional, Agenor Miranda de Araújo Neto, o Cazuza, nasceu no Rio de Janeiro no dia 4 de abril de 1958. Antes de ingressar na carreira musical, Cazuza foi funcionário da Som Livre, fez cursos de fotografias, e trabalhou em peças teatrais.
E foi em uma dessas peças, "Pára-quedas do coração" que ele se viu fazendo o que queria: cantar. Foi no ano de 1981 que ele conheceu seus futuros companheiros de estrada: Roberto Frejat, Dé, Maurício Barros e Gutti Goffi, surgindo assim a banda Barão Vermelho. A partir daí, Cazuza foi aos poucos se consagrando como o poeta do rock, lançando sucessos como "Todo amor que houver nessa vida", "Pro Dia Nascer Feliz" e "Bete Balanço".
Em 1985, durante os ensaios do quarto álbum com o Barão Vermelho, Cazuza resolveu deixar a banda, a fim de ter liberdade para compor e se expressar, musical e poeticamente. E foi neste mesmo ano que ele lançou o seu primeiro disco solo, "Exagerado", fazendo da faixa-título um dos maiores sucessos do cantor.
Porém, antes mesmo de iniciar a turnê do segundo disco, "Só Se For a 2", Cazuza descobriu que era portador do vírus HIV. Foi internado, e logo depois levada a Boston para um forte tratamento. Ao voltar para o Brasil lançou "Ideologia", com letras mais densas, refletindo a fase difícil por qual passava e sua indignação com o País.
Cazuza só assumiu publicamente a doença em 1989, depois do lançamento do disco ao vivo "O Tempo Não Pára". Mas ao invés de desanimar diante do futuro incerto, ele passou a trabalhar ainda mais em novas composições, resultando no álbum duplo "Burguesia", que foi gravado com o cantor na cadeira de rodas e com a voz enfraquecida.
No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morre devido a um choque séptico causado pela Aids. Após sua morte, foram lançados mais dois álbuns "Por Aí", com músicas gravadas, mas não lançadas nos discos anteriores; e um disco ao vivo gravado durante a turnê de "Só Se For a 2".
Serviço:
Tributo a Cazuza - Projeto "Um Canto Solidário"
Local: Theatro Carlos Gomes
Endereço: Praça Costa Pereira, Centro - Vitória/ES
Data: 20 de janeiro de 2011
Horário: 20 horas
Valores: R$ 10 reais (inteira) e R$ 5 reais (meia)
Informações: (27) 3132-8399 ou (27) 9883-0403
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Secult
Larissa Ventorim
Texto: Simony Fadini
3636 7110 / 9902 1627
comunicacao@secult.es.gov.br
O espetáculo, que é patrocinado pelas Secretarias de Estado da Cultura (Secult), e da Saúde (Sesa), tem como objetivo apresentar, em arranjos tradicionais sofisticados e novas roupagens, as canções de Cazuza que marcaram época, e ainda fazem sucesso, nas vozes de várias gerações. O show contará com a participação do Coro de Câmara de Vitória, balés variados, e uma banda formada por músicos eruditos e populares.
Diversos cantores farão as interpretações: Carlos Papel, Alexandre Lima, Andréa Ramos, Bianca Campagnolli, Jandyra Abranches, Bharol, Charran, McAdikto, Cláudio Modesto, Gustavo Macaco, Edésio Fraga, Sérgio Pavese, Elaine Rowena, Eugênio Goulart, Fabian Ifrikan, Kakalo, Grupo Negraô, Aguilar, Juana Zanchetta, Juca Magalhães, Jura Fernandes, Kamaly, Marcela Lobbo, Renato Casanova, Vera Da Matta, Julimar Amorim, e Xuxinha.
Além disso, o tributo também mostrará um pouco da vida do poeta por meio dos textos do jornalista e escritor José Roberto Santos Neves; das interpretações teatrais dos atores Jace Teodoro e Reginaldo Secundo; e da poesia de Jandyra Abranches.
Os valores dos ingressos são R$ 10 reais (inteira) e R$ 5 reais (meia) e podem ser adquiridos no Theatro Carlos Gomes. Toda a renda será revertida para entidades sensíveis à causa da Aids.
O Projeto
O projeto "Um Canto Solidário", que está completando sete anos de existência, foi idealizado pelos cantores Elaine Rowena e Márcio Neiva. Tem o objetivo de levar a música erudita e popular ao grande público e contribuir com instituições filantrópicas idôneas. Tornou-se um dos maiores sucessos de crítica do Estado ao seguir o formato de arte integrada como um todo, unindo música, dança e arte visual.
Os espetáculos já promovidos trouxeram ao Estado músicos eruditos e populares nacionais e internacionais, tais como a pianista Maria Tereza Madeira, indicada ao Grammy 2003 e melhor intérprete internacional de Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth; o violonista Robson Miguel; e Nando Prado, cantor solista e intérprete do personagem "Raul", na montagem brasileira do musical "O Fantasma da Ópera".
Cazuza
Considerado um dos maiores poetas do rock nacional, Agenor Miranda de Araújo Neto, o Cazuza, nasceu no Rio de Janeiro no dia 4 de abril de 1958. Antes de ingressar na carreira musical, Cazuza foi funcionário da Som Livre, fez cursos de fotografias, e trabalhou em peças teatrais.
E foi em uma dessas peças, "Pára-quedas do coração" que ele se viu fazendo o que queria: cantar. Foi no ano de 1981 que ele conheceu seus futuros companheiros de estrada: Roberto Frejat, Dé, Maurício Barros e Gutti Goffi, surgindo assim a banda Barão Vermelho. A partir daí, Cazuza foi aos poucos se consagrando como o poeta do rock, lançando sucessos como "Todo amor que houver nessa vida", "Pro Dia Nascer Feliz" e "Bete Balanço".
Em 1985, durante os ensaios do quarto álbum com o Barão Vermelho, Cazuza resolveu deixar a banda, a fim de ter liberdade para compor e se expressar, musical e poeticamente. E foi neste mesmo ano que ele lançou o seu primeiro disco solo, "Exagerado", fazendo da faixa-título um dos maiores sucessos do cantor.
Porém, antes mesmo de iniciar a turnê do segundo disco, "Só Se For a 2", Cazuza descobriu que era portador do vírus HIV. Foi internado, e logo depois levada a Boston para um forte tratamento. Ao voltar para o Brasil lançou "Ideologia", com letras mais densas, refletindo a fase difícil por qual passava e sua indignação com o País.
Cazuza só assumiu publicamente a doença em 1989, depois do lançamento do disco ao vivo "O Tempo Não Pára". Mas ao invés de desanimar diante do futuro incerto, ele passou a trabalhar ainda mais em novas composições, resultando no álbum duplo "Burguesia", que foi gravado com o cantor na cadeira de rodas e com a voz enfraquecida.
No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morre devido a um choque séptico causado pela Aids. Após sua morte, foram lançados mais dois álbuns "Por Aí", com músicas gravadas, mas não lançadas nos discos anteriores; e um disco ao vivo gravado durante a turnê de "Só Se For a 2".
Serviço:
Tributo a Cazuza - Projeto "Um Canto Solidário"
Local: Theatro Carlos Gomes
Endereço: Praça Costa Pereira, Centro - Vitória/ES
Data: 20 de janeiro de 2011
Horário: 20 horas
Valores: R$ 10 reais (inteira) e R$ 5 reais (meia)
Informações: (27) 3132-8399 ou (27) 9883-0403
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Secult
Larissa Ventorim
Texto: Simony Fadini
3636 7110 / 9902 1627
comunicacao@secult.es.gov.br