16/09/2009 10h27 - Atualizado em 05/01/2017 15h28

Primeiro módulo da Capacitação Profissional em Música começa no sábado (19)

O que é preciso para ser um produtor? Essa pergunta define a linha do primeiro módulo do projeto "Capacitação Profissional em Música", cujo tema é produção fonográfica. Nesta etapa, serão realizadas duas oficinas. A primeira será neste sábado (19), ministrada por Mayrton Bahia, que por 10 anos foi produtor musical da gravadora EMI-Odeon, no Brasil. A outra ação está marcada para 25 de setembro, quando o DJ produtor e músico, Marcelinho da Lua, falará para os participantes. As oficinas e palestras poderão ser acompanhadas em tempo real pelo site www.musicaes.org.br  

Os dois produtores discorrem sobre assuntos como o processo de trabalho, a produção de CD, e o uso de novas tecnologias. As oficinas acontecem no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-ES), no Centro de Vitória, entre 10 e 18 horas, com intervalo no horário de almoço.

O projeto de capacitação é desenvolvida pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-ES), em parceria com a Escola de Áudio e Música Popular (AMP) e o Instituto Arte Pela Arte (Iapa).

A ação permitirá a troca de informações e de conhecimentos entre músicos do Estado e os grandes nomes do mercado da música e do "show business" do Brasil. Diversos temas e aspectos da cadeia produtiva da música serão abordados, possibilitando aprofundar o conhecimento do mercado, e auxiliando os participantes no planejamento e na organização das próprias carreiras.

Mayrton Bahia
Durante toda a década de 80, como produtor musical da gravadora EMI-Odeon, produziu discos de artistas como Legião Urbana, Djavan, Elis Regina, Ivan Lins, Gonzaguinha, 14 Bis, Flavio Venturini, Beto Guedes e Blitz. Ainda nesta época tornou-se gerente de produção, e em 1989 foi convidado para ser diretor artístico da Polygram. Lá lançou artistas como Cássia Eller, Sandy e Junior; e produziu os trabalhos de Chitãozinho e Xororó, Maria Betânia e João Gilberto.
No final de 1991 tornou-se produtor independente e criou seu próprio selo, a "Radical Records". Lançou discos de Rap, Rock, MPB, utilizando como critério o investimento nos artistas que até então não tinham o devido espaço no mercado fonográfico.
Em 1994, criou o primeiro curso de gravação e produção fonográfica no Brasil, na escola "Rio Música". Foi também o idealizador, em 99, do curso superior de "Gravação e Produção Fonográfica", na Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro.

Marcelinho da Lua
Em qualquer lugar do mundo, dançar com Marcelinho da Lua nas picapes é a garantia de uma pista movida pela alegria sonora e pela eletricidade potente de seus "grooves", "beats" e mixagens impecáveis. Essa alegria musical contagiante também está presente quando ouvimos qualquer disco ou som produzido por Da Lua. No estúdio, ele consegue transportar para as faixas e mixagens sua técnica aliada à criatividade e à descontração.

Após um início de carreira nos anos 90 como "roadie" e técnico de som, Marcelinho recebeu um convite para trabalhar no selo Albatroz, de Roberto Menescal. O trabalho de técnico de gravação nesse estúdio foi responsável por duas guinadas na sua carreira: a definição de seu caminho profissional e a parceria com Márcio Menescal e Alexandre Moreira, com quem fundaria em 1997 a banda Bossacucanova, hoje já com quatro discos de carreira.

Em 2004 lançou seu primeiro álbum solo "Tranqüilo" - um disco de DJ. Após o lançamento, Marcelinho consagrou-se bicampeão no "Vídeo Music Brasil", premiação da MTV, na categoria "Melhor Clipe de Música Eletrônica". Também foi vencedor do "Prêmio Tim de Música Brasileira", na categoria "Melhor Disco de Música Eletrônica". Em 2007 lançou o CD "Social".

Outros dois módulos até o final de outubro

Os outros dois módulos do projeto "Capacitação Profissional em Música", que compreendem cursos e palestras, continuam até o final de outubro. Os interessados podem se inscrever pelo site www.musicaes.org.br. As vagas são limitadas, e preenchidas por meio de análise dos currículos dos interessados.
O tema "Gravação e Sonorização" norteia o segundo módulo do projeto, composto por dois cursos. Um deles é voltado para técnicas de gravação, e começará no dia 28 de setembro, no Estúdio Nova Arte, em Maruípe, Vitória. Vânius Marques, um especialista em gravação, mixagem, masterização, restaurações, engenharia de shows, áudio para cinema e tecnologia digital, comanda os trabalhos.

O outro curso trata da sonorização de shows, e será realizado entre os dias 05 e 07 de outubro. As aulas serão na Spírito Jazz, na Praia do Canto, em Vitória, ministradas por Alexandre Rabaço, um técnico operador de áudio, com experiência em sonorização de shows e eventos ao vivo. Atualmente ele trabalha com o cantor Lulu Santos.

Com o tema "Música e seus suportes", as três palestras do terceiro módulo vão explorar aspectos como a direção de shows, a assessoria de imprensa e a divulgação, e também a legislação. As atividades serão no auditório do Sebrae, a partir de 19 de outubro

Os palestrantes serão Ney Matogrosso, que este ano venceu o Prêmio Shell de Música Brasileira; Claúdio Carneiro, jornalista; e Maria Luiza Fernandes, advogada com especialização em direito autoral, com abrangência nas áreas fonográfica, musical e de shows.

Serviço:
Módulo l: Oficinas - "Os Produtores"
Local - Auditório do Sebrae
Horário - 10 às 12 horas e 14 às 18 horas
- Oficina de Produção Fonográfica - com Mayrton Bahia
Data: sábado (19)
- Oficina de Produção Musical - com Marcelinho Da Lua
Data: sexta-feira (25)

Informações à Imprensa:
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3345 9273 / 9902 1627
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