17/08/2009 13h06 - Atualizado em
05/01/2017 14h56
Orquestra Filarmônica apresenta a ópera O Elixir do Amor
Ópera em dose dupla no Theatro Carlos Gomes. A Orquestra Filarmônica do Espírito Santo (Ofes) preparou dois momentos especiais dentro da temporada 2009 - as apresentações da ópera em concerto "O Elixir do Amor" serão nesta quarta (19) e sexta-feira (21), sempre às 20 horas. Os ingressos estarão à venda na bilheteria do teatro a partir desta sexta-feira (14), entre 14 e 18 horas, e custam R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Quem dirige a orquestra e assina a direção musical é o maestro romano Sérgio Oliva, que pela terceira vez atua à frente da Ofes dirigindo uma ópera. Destaque também para os solistas Fabio Andreotti, tenor; Saulo Javan, baixo; Felipe Oliveira, barítono; Kátya Oliveira e Lúcia Bianchini, sopranos. Haverá ainda a participação do Coro da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), dirigido pelo maestro Sanny Souza.
O Elixir do Amor
A ópera "O Elixir do Amor", do compositor italiano Gaetano Donizetti (1797-1848), estreou em Milão no dia 12 de maio de 1832. É dividida em dois atos. Os principais personagens são: O tenor Nemorino, jovem camponês; a soprano Adina, rica proprietária de uma fazenda; o barítono Belcore, sargento; o baixo Dulcamara, charlatão curandeiro e a soprano Gianetta, jovem camponesa.
A ação se passa em uma aldeia italiana no século XIX. Nemorino, um jovem e tímido lavrador, está profundamente apaixonado por Adina, mas o seu amor não é correspondido. Com a chegada à aldeia de Belcore, um sargento de guarnição, a situação de Nemorino se complica, pois o sargento não perde tempo e conquista o coração de Adina.
Uma reviravolta acontece com a chegada inesperada à aldeia do Doutor Dulcamara, que diz possuir um maravilhoso licor, que é um milagroso elixir capaz de curar todos os males, inclusive o mal de amor. O entusiasmo provocado nos moradores contagia também Nemorino, que vê no uso do elixir a oportunidade de conquistar, enfim, o amor de Adina.
Maestro e solistas
Sérgio Oliva: Natural de Roma (Itália), especializou-se no campo operístico e colaborou com inúmeras estações líricas, atuando como maestro de coro, maestro substituto e também como diretor musical. Como diretor artístico do Teatro dell?Opera di Roma, esteve à frente de obras como Aida, Turandot, Nabucco, Rigoletto, Roberto Devereux, Tosca e Boheme. O maestro já dirigiu a Ofes na apresentação das óperas "Madama Butterfly" e "La Traviata".
Fabio Andreotti: Natural de Roma, o tenor foi um dos vencedores do V Concorso di Canto Francesco Albanese. Realizou concertos nos Estados Unidos, Japão, Argentina, Coréia do Sul, Tunísia, Equador e Estônia, se apresentando em salas e teatros, como o Teatro La Fenice, de Veneza; Teatro dell'Opera di Roma; Suntory Hall, em Tóquio; Sanders Theatre, Universidade Harvard, em Boston, nos Estados Unidos; e Teatro di Niigata no Japão. Em 2008 recebeu a Medalha de Prata da Cidade de Roma pelo programa "Toccata e fuga", realizado em colaboração entre a Prefeitura de Roma e o Teatro da Ópera de Roma.
Kátya Oliveira: soprano, é mestranda em práticas interpretativas (canto-performance histórica) pela UNIRIO desde 2009, possui graduação em Música na classe de Canto - Bacharelado, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994) e graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (1985). Ganhadora da bolsa virtuose do Ministério da Cultura em 1997, para realização de aperfeiçoamento nos Estados Unidos por um ano, se especializando em ópera. Membro integrante do Coral Lírico do Palácio das Artes em Belo Horizonte, MG, nos anos de 1992 e 93. Nesta ocasião, atuou na gravação do CD Maracatu do Chico Rei com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico, sob a regência do Maestro David Machado. De 1995 a 97 foi professora de canto na Escola de Música do ES, atual FAMES.
Realizou curso de Canto em Santiago de Compostela, na Espanha, com bolsa do governo espanhol. Atualmente aperfeiçoa-se como Prof. Carmo Barbosa em São Paulo, capital, desde 1999. Como solista atuou frente à diferentes orquestras em Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo. Foi solista na obra "O Amor e o Humor na Música Brasileira dos Séculos XVIII e XIX montada em 1997, na ópera Dido e Enéias de H. Purcell, montada em Vitória no ano de 1998 e na montagem, em forma de concerto, no papel de Violetta, da ópera La traviata de Verdi em 2008, sob a regencia do Maestro italiano Sérgio Oliva.
Atuação como solista na gravação dos Cds 10 Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga , em Juiz de Fora, em 1999, do grupo capixaba Ensemble Cum Sancto Spiritus em 1997, e no CD Cantigas de Roda , produzido por Rogério Coimbra em 2006. É membro integrante do grupo Coro e Orquestra Domine Maris, realizando edições e interpretações de obras brasileiras e estrangeiras dos séculos XVIII e XIX, muitas delas sendo primeira audição em tempos modernos. Participou como solista no CD CreatorAlme do mesmo grupo em 2005. Em 2008 foi uma das premiadas no Edital "Alvim Barbosa" de incentivo à produção de espetáculos da Secretaria de Cultura do Governo do ES, atuando como tradutora, diretora artística e solista (Serpina) na montagem da ópera "La serva padrona" de Pergolesi em turnê pelo estado. Em 2008 publicou no livro "A música sacra em Viçosa" 4 ediçoes de manuscritos musicais.
Em 2009 foi uma das selecionadas pelo Edital I da Secretaria do Estado da Cultura do ES de concessão de apoio cultural-financeiro para custeio de despesas para realização de um ciclo de lições para o aperfeiçoamento interpretativo da ópera "O Elixir do amor" com o Maestro Sergio Oliva em Roma.
Saulo Javan: Venceu o XIX Concurso Nacional de Canto Heitor Villa-Lobos, da Cidade de Araçatuba, em São Paulo. Participou das montagens de "A Flauta Mágica", de Mozart; "O Barbeiro de Sevilha", de Rossini; e "O Fantasma da Ópera", sucesso de crítica e público em São Paulo. Participou da ópera "Salomé", de Richard Strauss na Sala São Paulo, sob a regência de John Neschling. Gravou em CD a missa "500 anos do Descobrimento do Brasil", de Martin Sarrassague; e em DVD as "Suítes Paulistanas" de Billy Blanco.
Felipe Oliveira: O barítono ganhou o prêmio de melhor intérprete de canção de concerto e o quarto lugar geral no "9º Concurso Internacional de Canto Lírico de Trujillo", no Peru. Recentemente foi finalista do "Concurso Internacional de Música Sacra em Roma". Cantou em diversas produções de ópera no Brasil, Argentina e Europa, tais como Morales e Dancairo, em "Carmen"; Brander, em "A Danação de Fausto"; e Betto, em "Gianni Schicchi", entre outros. Atualmente reside em Glasgow, cidade da Escócia, no Reino Unido, onde conclui o Mestrado em Canto de Concerto.
Lúcia Bianchini: A soprano, graduada em Canto Lírico pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, estreou com a Orquestra da Camerata Antiqua de Curitiba, cantando o solo de soprano do "Stabat Mater", de Pergolesi. No Teatro Guaíra (Curitiba-PR) cantou a opereta "A Viúva Alegre", de Lehar; "Missa em lá b", de Schubert; e "Vespro della Beata Vergine", de Monteverdi. No Teatro Municipal do Rio de Janeiro, cantou o papel de Frasquita na ópera "Carmen", de Bizet. Vem realizando diversos recitais e apresentações de música de câmera e ópera em teatros e espaços culturais do Rio de Janeiro.
Sanny Souza: Iniciou os estudos de música em Vitória. Participou de vários festivais no Brasil e no exterior, como o Festival de Orquestra em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Venceu o concurso "Orquestra para Todos" promovido pela Vale, no Espírito Santo; e conquistou a vaga de músico no "Festival de Orquestra" em Nova Iorque quando se apresentou no "Carnegie Hall". É professor dos cursos de graduação e técnico da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames). É músico integrante da Ofes, onde ocupa a cadeira de primeiro violoncelo.
Serviço
Ópera em concerto "O Elixir do Amor", de Gaetano Donizetti
Regência de Sérgio Oliva
Solistas: Kátya Oliveira, Fábio Andreotti, Saulo Javan, Felipe Oliveira e Lúcia Bianchini
Participação especial: Coro da Fames, com regência de Sanny Souza
Local: Theatro Carlos Gomes
Datas: quarta (19) e sexta-feira (21)
Horários: 20 horas
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) - as vendas serão feitas a partir de sexta-feira (14), na bilheteria teatro.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Secult
Larissa Ventorim
3345 9273 / 9902 1627
comunicacao@secult.es.gov.br
Quem dirige a orquestra e assina a direção musical é o maestro romano Sérgio Oliva, que pela terceira vez atua à frente da Ofes dirigindo uma ópera. Destaque também para os solistas Fabio Andreotti, tenor; Saulo Javan, baixo; Felipe Oliveira, barítono; Kátya Oliveira e Lúcia Bianchini, sopranos. Haverá ainda a participação do Coro da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), dirigido pelo maestro Sanny Souza.
O Elixir do Amor
A ópera "O Elixir do Amor", do compositor italiano Gaetano Donizetti (1797-1848), estreou em Milão no dia 12 de maio de 1832. É dividida em dois atos. Os principais personagens são: O tenor Nemorino, jovem camponês; a soprano Adina, rica proprietária de uma fazenda; o barítono Belcore, sargento; o baixo Dulcamara, charlatão curandeiro e a soprano Gianetta, jovem camponesa.
A ação se passa em uma aldeia italiana no século XIX. Nemorino, um jovem e tímido lavrador, está profundamente apaixonado por Adina, mas o seu amor não é correspondido. Com a chegada à aldeia de Belcore, um sargento de guarnição, a situação de Nemorino se complica, pois o sargento não perde tempo e conquista o coração de Adina.
Uma reviravolta acontece com a chegada inesperada à aldeia do Doutor Dulcamara, que diz possuir um maravilhoso licor, que é um milagroso elixir capaz de curar todos os males, inclusive o mal de amor. O entusiasmo provocado nos moradores contagia também Nemorino, que vê no uso do elixir a oportunidade de conquistar, enfim, o amor de Adina.
Maestro e solistas
Sérgio Oliva: Natural de Roma (Itália), especializou-se no campo operístico e colaborou com inúmeras estações líricas, atuando como maestro de coro, maestro substituto e também como diretor musical. Como diretor artístico do Teatro dell?Opera di Roma, esteve à frente de obras como Aida, Turandot, Nabucco, Rigoletto, Roberto Devereux, Tosca e Boheme. O maestro já dirigiu a Ofes na apresentação das óperas "Madama Butterfly" e "La Traviata".
Fabio Andreotti: Natural de Roma, o tenor foi um dos vencedores do V Concorso di Canto Francesco Albanese. Realizou concertos nos Estados Unidos, Japão, Argentina, Coréia do Sul, Tunísia, Equador e Estônia, se apresentando em salas e teatros, como o Teatro La Fenice, de Veneza; Teatro dell'Opera di Roma; Suntory Hall, em Tóquio; Sanders Theatre, Universidade Harvard, em Boston, nos Estados Unidos; e Teatro di Niigata no Japão. Em 2008 recebeu a Medalha de Prata da Cidade de Roma pelo programa "Toccata e fuga", realizado em colaboração entre a Prefeitura de Roma e o Teatro da Ópera de Roma.
Kátya Oliveira: soprano, é mestranda em práticas interpretativas (canto-performance histórica) pela UNIRIO desde 2009, possui graduação em Música na classe de Canto - Bacharelado, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994) e graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (1985). Ganhadora da bolsa virtuose do Ministério da Cultura em 1997, para realização de aperfeiçoamento nos Estados Unidos por um ano, se especializando em ópera. Membro integrante do Coral Lírico do Palácio das Artes em Belo Horizonte, MG, nos anos de 1992 e 93. Nesta ocasião, atuou na gravação do CD Maracatu do Chico Rei com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico, sob a regência do Maestro David Machado. De 1995 a 97 foi professora de canto na Escola de Música do ES, atual FAMES.
Realizou curso de Canto em Santiago de Compostela, na Espanha, com bolsa do governo espanhol. Atualmente aperfeiçoa-se como Prof. Carmo Barbosa em São Paulo, capital, desde 1999. Como solista atuou frente à diferentes orquestras em Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo. Foi solista na obra "O Amor e o Humor na Música Brasileira dos Séculos XVIII e XIX montada em 1997, na ópera Dido e Enéias de H. Purcell, montada em Vitória no ano de 1998 e na montagem, em forma de concerto, no papel de Violetta, da ópera La traviata de Verdi em 2008, sob a regencia do Maestro italiano Sérgio Oliva.
Atuação como solista na gravação dos Cds 10 Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga , em Juiz de Fora, em 1999, do grupo capixaba Ensemble Cum Sancto Spiritus em 1997, e no CD Cantigas de Roda , produzido por Rogério Coimbra em 2006. É membro integrante do grupo Coro e Orquestra Domine Maris, realizando edições e interpretações de obras brasileiras e estrangeiras dos séculos XVIII e XIX, muitas delas sendo primeira audição em tempos modernos. Participou como solista no CD CreatorAlme do mesmo grupo em 2005. Em 2008 foi uma das premiadas no Edital "Alvim Barbosa" de incentivo à produção de espetáculos da Secretaria de Cultura do Governo do ES, atuando como tradutora, diretora artística e solista (Serpina) na montagem da ópera "La serva padrona" de Pergolesi em turnê pelo estado. Em 2008 publicou no livro "A música sacra em Viçosa" 4 ediçoes de manuscritos musicais.
Em 2009 foi uma das selecionadas pelo Edital I da Secretaria do Estado da Cultura do ES de concessão de apoio cultural-financeiro para custeio de despesas para realização de um ciclo de lições para o aperfeiçoamento interpretativo da ópera "O Elixir do amor" com o Maestro Sergio Oliva em Roma.
Saulo Javan: Venceu o XIX Concurso Nacional de Canto Heitor Villa-Lobos, da Cidade de Araçatuba, em São Paulo. Participou das montagens de "A Flauta Mágica", de Mozart; "O Barbeiro de Sevilha", de Rossini; e "O Fantasma da Ópera", sucesso de crítica e público em São Paulo. Participou da ópera "Salomé", de Richard Strauss na Sala São Paulo, sob a regência de John Neschling. Gravou em CD a missa "500 anos do Descobrimento do Brasil", de Martin Sarrassague; e em DVD as "Suítes Paulistanas" de Billy Blanco.
Felipe Oliveira: O barítono ganhou o prêmio de melhor intérprete de canção de concerto e o quarto lugar geral no "9º Concurso Internacional de Canto Lírico de Trujillo", no Peru. Recentemente foi finalista do "Concurso Internacional de Música Sacra em Roma". Cantou em diversas produções de ópera no Brasil, Argentina e Europa, tais como Morales e Dancairo, em "Carmen"; Brander, em "A Danação de Fausto"; e Betto, em "Gianni Schicchi", entre outros. Atualmente reside em Glasgow, cidade da Escócia, no Reino Unido, onde conclui o Mestrado em Canto de Concerto.
Lúcia Bianchini: A soprano, graduada em Canto Lírico pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, estreou com a Orquestra da Camerata Antiqua de Curitiba, cantando o solo de soprano do "Stabat Mater", de Pergolesi. No Teatro Guaíra (Curitiba-PR) cantou a opereta "A Viúva Alegre", de Lehar; "Missa em lá b", de Schubert; e "Vespro della Beata Vergine", de Monteverdi. No Teatro Municipal do Rio de Janeiro, cantou o papel de Frasquita na ópera "Carmen", de Bizet. Vem realizando diversos recitais e apresentações de música de câmera e ópera em teatros e espaços culturais do Rio de Janeiro.
Sanny Souza: Iniciou os estudos de música em Vitória. Participou de vários festivais no Brasil e no exterior, como o Festival de Orquestra em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Venceu o concurso "Orquestra para Todos" promovido pela Vale, no Espírito Santo; e conquistou a vaga de músico no "Festival de Orquestra" em Nova Iorque quando se apresentou no "Carnegie Hall". É professor dos cursos de graduação e técnico da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames). É músico integrante da Ofes, onde ocupa a cadeira de primeiro violoncelo.
Serviço
Ópera em concerto "O Elixir do Amor", de Gaetano Donizetti
Regência de Sérgio Oliva
Solistas: Kátya Oliveira, Fábio Andreotti, Saulo Javan, Felipe Oliveira e Lúcia Bianchini
Participação especial: Coro da Fames, com regência de Sanny Souza
Local: Theatro Carlos Gomes
Datas: quarta (19) e sexta-feira (21)
Horários: 20 horas
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) - as vendas serão feitas a partir de sexta-feira (14), na bilheteria teatro.
Informações à Imprensa:
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Larissa Ventorim
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