31/05/2010 07h24 - Atualizado em
05/01/2017 15h34
Maes recebe exposição da artista plástica Beatriz Milhazes, nesta terça (01)
O Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (Maes), espaço da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), no Centro de Vitória, receberá todo o colorido bidimensional das pinturas, colagens e gravuras da artista plástica carioca Beatriz Milhazes. A abertura da exposição chamada "Beatriz Milhazes: gravuras" será na próxima terça-feira (01), às 19 horas, e vai contar com a presença da própria artista. A entrada é franca.
A mostra reúne um conjunto de 17 gravuras do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo. São trabalhos produzidos entre 1997 e 2007, doados para a instituição pela artista e pela Durham Press, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, onde Milhazes participou de um programa de residência artística.
O curador da mostra, Ivo Mesquita, da Pinacoteca de São Paulo, afirma que a colagem é uma técnica muito importante do trabalho da artista. "Milhazes tem como ponto de partida a colagem aplicada à superfície da tela, que é transformada por procedimentos diversos - pintura, decalque, justaposição, sobreposições. E a colagem não aparece como técnica eventual, e sim como estratégia que viabiliza a prática da pintura", disse.
Em paralelo, também no Maes, será realizada a exposição "Dionísio Del Santo: Serigrafia", com nove obras do artista capixaba, que fazem parte do acervo do próprio Museu. São todas serigrafias integrantes de séries que inicialmente dialogam com a Optical Art, além de gravuras elaboradas com matriz espontânea. Dionísio foi professor de Milhazes e ensinou várias técnicas de gravura para a artista.
As gravuras de Beatriz Milhazes permanecem em Vitória até 29 de agosto. A mostra é uma realização da Secult em parceria com o Instituto Sincades.
Gravuras
Desembarcam no Maes obras como "Jamaica" (2006/2007), onde Milhazes misturou serigrafia para o fundo e xilogravura para fazer uma flor, sendo que esta foi composta por dezenas de pequenos blocos meticulosamente agrupados, entintados e utilizados para impressão na prensa hidráulica da oficina, em Durham Press.
A gravura experimental "Cabeça de Mulher", feita em 1996 em sua primeira visita a Durham Press, também poderá ser apreciada pelos capixabas. Trata-se de um grande medalhão de contas amarelo-limão e um arabesco azul sobre fundo composto por discos transparentes coloridos, entrelaçados com o perfil de uma trepadeira.
De "Cabeça de Mulher" surgiram outras duas gravuras que estarão por aqui: em "Uva selvagem", os discos formados por contas agora são três, e uma rosa azul aparece contra um fundo plano, laranja queimado, e desprovido de outras inflexões. Já em "O pato", a trepadeira aparece reduzida e a rosa é branca. O arabesco de "Cabeça de mulher" reaparece, rebatido, com sua única curva, espessa, arqueada como o pescoço de uma ave aquática.
Com 24 blocos retangulares impressos, em três tiragens de oito, Milhazes criou outra obra que será vista no Maes: "Figo", uma gravura da artista de 2006/2007, que mais se assemelha a uma grade com fundo composto por retângulos azuis de valores aproximados que parecem unir-se. No alto da serigrafia, ela inseriu elementos como o plano de bolinhas brilhantes, o balaústre laranja, a gaze ondulada em amarelo e verde, o perfil da trepadeira que não raro em suas gravuras conduz o olhar de um ponto a outro.
Em outra gravura "As irmãs", de 2003, é difícil determinar a sequência na construção da imagem, pois a artista explorou plenamente a possibilidade de empregar tintas de densidades cromáticas variáveis e diferentes níveis de transparência para deliberadamente confundir o olho e criar uma.
Atividades paralelas
Ciclo de palestras
Para debater as obras de Beatriz Milhazes e o universo da produção de gravuras no Brasil, foi programado um ciclo de palestras. A primeira será momentos antes da abertura da mostra, no dia 01 de junho, das 14 às 16 horas, no auditório do Maes. Os palestrantes serão o curador da exposição, Ivo Mesquita, e a própria Beatriz Milhazes.
Já a segunda palestra será realizada no dia 01 de julho, das 19 às 21 horas, também no auditório do Maes. Este segundo encontro será direcionado para os desdobramentos da técnica da gravura no Brasil. A entrada para o ciclo de palestras é gratuita, porém as vagas são limitadas. Os interessados devem chegar com antecedência ao local.
Roda de Conversa no Maes
Durante o período da exposição, também será realizada a "Roda de Conversa no Maes". Serão encontros para a reflexão da arte através das obras de Milhazes. Cada momento terá um tema e um convidado especialista no assunto a ser abordado.
A estreia será no dia 26 de junho, com o tema "Intervenções urbanas". Os encontros seguem em 07 de julho, abordando o "Diálogo entre a arte e o design"; dia 24 de julho, "As questões de gênero e a etnia da arte"; 07 de agosto, "O processo de transformação das imagens na arte"; 21 de agosto, "O diálogo entre palavras e imagens"; e 28 de agosto, "O processo de criação na arte".
A Roda de Conversa será sempre das 14 às 17 horas, no auditório do Maes. As inscrições são gratuitas e limitadas e devem ser feitas através do e-mail kika.sabino93@gmail.com ou 30 minutos antes do início. São 40 vagas.
Encontros de Arte Educação no Maes
Os professores da rede pública e privada são os convidados para os Encontros de Arte Educação, que vão colocar em debate as obras e técnicas utilizadas por Beatriz Milhazes e o grande artista Dionísio Del Santo. Nesses encontros, que serão realizados às sextas-feiras ou aos sábados, serão utilizados materiais desenvolvidos pela própria curadoria da exposição.
Em junho, os encontros acontecem nos dias 11, 12, 18, 19 e 25. Em julho, nos dias 02, 03, 09 e 31. E em agosto, no dia 14. A entrada é gratuita, porém as vagas são limitadas. Para grupos acima de 20 pessoas, as inscrições devem ser feitas pelo e-mail priscilachiste@bol.com.br. As inscrições individuais serão feitas 30 minutos antes do início do evento.
Maes e Arte Urbana
A arte do grafite também será abordada durante a exposição de Milhazes, com o intuito de aproximar as suas obras das manifestações culturais contemporâneas. No dia 17 de julho, às 14 horas, e no dia 29 de julho, às 19 horas, os artistas do Instituto TamoJunto, Ficore e Fredoni, vão realizar uma palestra sobre o grafite no auditório do Maes. A entrada é gratuita e não é necessária inscrição prévia. A atividade segue no dia 02 de agosto, com a pintura de um grafite nas paredes no museu pelos mesmos artistas.
Os participantes do Programa Rede Cultura Jovem, da Secult, também serão contemplados com a palestra no dia 13 de agosto, e os alunos do curso de Desenho Industrial da Ufes, no dia 19 do mesmo mês. E no dia 20, os universitários farão um grafite em espaço urbano.
Maes para todos
Com o objetivo de aproximar o museu da população capixaba, serão agendadas visitas mediadas para grupos como escolas, idosos, turistas, projetos sociais e também para visitantes espontâneos. Com o agendamento, que pode ser feito através do site www.secult.es.gov.br, será possível preparar roteiros especiais de acordo com as necessidades de cada grupo.
Documentação e registro audiovisual
A exposição de Beatriz Milhazes será eternizada através das lentes dos alunos de publicidade da Universidade de Vila Velha (UVV). As obras, as visitas mediadas, as atividades paralelas serão registradas durante todo o período da mostra e usadas para a produção de um vídeo. Além disso, será feito um vídeo sobre a própria artista, que será exibido durante a exposição.
Maes na rede
A interatividade com as obras de Beatriz Milhazes será o alvo do blog www.milhazesnomaes.blogspot.com. Nesse espaço virtual, o público é convidado a explorar o universo artístico do museu, conhecer melhor as peças da artista, assistir à vídeos sobre a exposição, desde a montagem até visitas monitoradas, além de ter acesso ao material educativo.
Beatriz Milhazes
Nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 1960, Beatriz Milhazes é pintora, gravadora, ilustradora e professora. Formada em Comunicação Social pela Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro em 1981, iniciou-se em artes plásticas ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage em 1980, onde mais tarde lecionou e coordenou atividades culturais. Além da pintura dedicaou-se também à gravura, e à ilustração. De 1995 a 1996 cursou gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues e em 1997 ilustrou o livro "As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes", de Katia Canton.
Beatriz Milhazes faz parte das exposições que caracterizam a Geração 80, grupo de artistas que buscam retomar a pintura em contraposição à vertente conceitual dos anos 1970, e tem por característica a pesquisa de novas técnicas e materiais. Sua obra faz referências ao barroco, à obra de Tarsila do Amaral (1886-1973) e Burle Marx (1909-1994), à padrões ornamentais e à art deco, entre outras. Entre 1997 e 1998, foi artista visitante em várias universidades dos Estados Unidos. A partir dos anos 1990, destaca-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e Europa e integra acervos de museus como o MoMa, Guggenheim e Metropolitan em Nova Iorque.
A cor é um elemento estrutural na obra de Beatriz Milhazes. Seu repertório inclui questões relativas à abstração geométrica, ao Carnaval e ao Modernismo. Ela pinta flores, arabescos, alvos e quadrados sobre uma superfície de plástico, para depois transferi-los para a tela. Nas colagens, sobrepõe camadas de cor utilizando-se de papéis de bala e sacolas de compras, criando uma harmonia de excessos.
Dionísio Del Santo
Dionísio Del Santo nasceu em Colatina, Espírito Santo, em 1925 e faleceu em Vitória, Capital do Estado, em 1999. Foi morar no Rio de Janeiro, em 1946. Começou a pintar, autodidaticamente, em 1951, mas se destacou somente a partir de meados da década de 1960, quando adotou como meio expressivo favorito a serigrafia, da qual é, sem dúvida, dos maiores expoentes no País.
Na década de 60 também começou a expressar-se através um não-figurativismo geométrico que enfatizava os efeitos ótico-visuais, após ter atravessado uma longa fase de gradativo afastamento da figura, essa mesma concebida em estilizações formais.
Foi o vencedor do prêmio IBEU de Artes Plásticas (RJ) em 1978, e, entre suas muitas exposições, destacam-se as retrospectivas de 1974, na Bolsa de Arte do Rio de Janeiro, e de 1989, no Rio e em São Paulo, e a participação na mostra "Impressões Cariocas", em 1995, no MAM-RJ.
SERVIÇO
Exposição "Beatriz Milhazes: Gravuras"
Local: Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (Maes)
Endereço: Av. Jerônimo Monteiro, 631, Centro, Vitória - Espírito Santo
Lançamento: 01 de junho, às 19 horas
Período: 02 de junho a 29 de agosto
Horário: Terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas
Sábados, domingos e feriados, das 12 às 18 horas
Agendamento para visitas mediadas de grupos: www.secult.es.gov.br
Clicar em: Espaços culturais à Maes à Setor Educacional à Agendamento
Entrada franca
Realização:
Secretaria de Estado da Cultura
Parceria:
Instituto Sincades
______________________________
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Assessoria de Comunicação/Secult
Larissa Ventorim
3345 9273 / 9902 1627
comunicacao@secult.es.gov.br
Aldeia Comunicação Corporativa
27 3215 1010
Geise Frigini - 27 9983 7157
Álvaro Vargas - 27 9316 9831
A mostra reúne um conjunto de 17 gravuras do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo. São trabalhos produzidos entre 1997 e 2007, doados para a instituição pela artista e pela Durham Press, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, onde Milhazes participou de um programa de residência artística.
O curador da mostra, Ivo Mesquita, da Pinacoteca de São Paulo, afirma que a colagem é uma técnica muito importante do trabalho da artista. "Milhazes tem como ponto de partida a colagem aplicada à superfície da tela, que é transformada por procedimentos diversos - pintura, decalque, justaposição, sobreposições. E a colagem não aparece como técnica eventual, e sim como estratégia que viabiliza a prática da pintura", disse.
Em paralelo, também no Maes, será realizada a exposição "Dionísio Del Santo: Serigrafia", com nove obras do artista capixaba, que fazem parte do acervo do próprio Museu. São todas serigrafias integrantes de séries que inicialmente dialogam com a Optical Art, além de gravuras elaboradas com matriz espontânea. Dionísio foi professor de Milhazes e ensinou várias técnicas de gravura para a artista.
As gravuras de Beatriz Milhazes permanecem em Vitória até 29 de agosto. A mostra é uma realização da Secult em parceria com o Instituto Sincades.
Gravuras
Desembarcam no Maes obras como "Jamaica" (2006/2007), onde Milhazes misturou serigrafia para o fundo e xilogravura para fazer uma flor, sendo que esta foi composta por dezenas de pequenos blocos meticulosamente agrupados, entintados e utilizados para impressão na prensa hidráulica da oficina, em Durham Press.
A gravura experimental "Cabeça de Mulher", feita em 1996 em sua primeira visita a Durham Press, também poderá ser apreciada pelos capixabas. Trata-se de um grande medalhão de contas amarelo-limão e um arabesco azul sobre fundo composto por discos transparentes coloridos, entrelaçados com o perfil de uma trepadeira.
De "Cabeça de Mulher" surgiram outras duas gravuras que estarão por aqui: em "Uva selvagem", os discos formados por contas agora são três, e uma rosa azul aparece contra um fundo plano, laranja queimado, e desprovido de outras inflexões. Já em "O pato", a trepadeira aparece reduzida e a rosa é branca. O arabesco de "Cabeça de mulher" reaparece, rebatido, com sua única curva, espessa, arqueada como o pescoço de uma ave aquática.
Com 24 blocos retangulares impressos, em três tiragens de oito, Milhazes criou outra obra que será vista no Maes: "Figo", uma gravura da artista de 2006/2007, que mais se assemelha a uma grade com fundo composto por retângulos azuis de valores aproximados que parecem unir-se. No alto da serigrafia, ela inseriu elementos como o plano de bolinhas brilhantes, o balaústre laranja, a gaze ondulada em amarelo e verde, o perfil da trepadeira que não raro em suas gravuras conduz o olhar de um ponto a outro.
Em outra gravura "As irmãs", de 2003, é difícil determinar a sequência na construção da imagem, pois a artista explorou plenamente a possibilidade de empregar tintas de densidades cromáticas variáveis e diferentes níveis de transparência para deliberadamente confundir o olho e criar uma.
Atividades paralelas
Ciclo de palestras
Para debater as obras de Beatriz Milhazes e o universo da produção de gravuras no Brasil, foi programado um ciclo de palestras. A primeira será momentos antes da abertura da mostra, no dia 01 de junho, das 14 às 16 horas, no auditório do Maes. Os palestrantes serão o curador da exposição, Ivo Mesquita, e a própria Beatriz Milhazes.
Já a segunda palestra será realizada no dia 01 de julho, das 19 às 21 horas, também no auditório do Maes. Este segundo encontro será direcionado para os desdobramentos da técnica da gravura no Brasil. A entrada para o ciclo de palestras é gratuita, porém as vagas são limitadas. Os interessados devem chegar com antecedência ao local.
Roda de Conversa no Maes
Durante o período da exposição, também será realizada a "Roda de Conversa no Maes". Serão encontros para a reflexão da arte através das obras de Milhazes. Cada momento terá um tema e um convidado especialista no assunto a ser abordado.
A estreia será no dia 26 de junho, com o tema "Intervenções urbanas". Os encontros seguem em 07 de julho, abordando o "Diálogo entre a arte e o design"; dia 24 de julho, "As questões de gênero e a etnia da arte"; 07 de agosto, "O processo de transformação das imagens na arte"; 21 de agosto, "O diálogo entre palavras e imagens"; e 28 de agosto, "O processo de criação na arte".
A Roda de Conversa será sempre das 14 às 17 horas, no auditório do Maes. As inscrições são gratuitas e limitadas e devem ser feitas através do e-mail kika.sabino93@gmail.com ou 30 minutos antes do início. São 40 vagas.
Encontros de Arte Educação no Maes
Os professores da rede pública e privada são os convidados para os Encontros de Arte Educação, que vão colocar em debate as obras e técnicas utilizadas por Beatriz Milhazes e o grande artista Dionísio Del Santo. Nesses encontros, que serão realizados às sextas-feiras ou aos sábados, serão utilizados materiais desenvolvidos pela própria curadoria da exposição.
Em junho, os encontros acontecem nos dias 11, 12, 18, 19 e 25. Em julho, nos dias 02, 03, 09 e 31. E em agosto, no dia 14. A entrada é gratuita, porém as vagas são limitadas. Para grupos acima de 20 pessoas, as inscrições devem ser feitas pelo e-mail priscilachiste@bol.com.br. As inscrições individuais serão feitas 30 minutos antes do início do evento.
Maes e Arte Urbana
A arte do grafite também será abordada durante a exposição de Milhazes, com o intuito de aproximar as suas obras das manifestações culturais contemporâneas. No dia 17 de julho, às 14 horas, e no dia 29 de julho, às 19 horas, os artistas do Instituto TamoJunto, Ficore e Fredoni, vão realizar uma palestra sobre o grafite no auditório do Maes. A entrada é gratuita e não é necessária inscrição prévia. A atividade segue no dia 02 de agosto, com a pintura de um grafite nas paredes no museu pelos mesmos artistas.
Os participantes do Programa Rede Cultura Jovem, da Secult, também serão contemplados com a palestra no dia 13 de agosto, e os alunos do curso de Desenho Industrial da Ufes, no dia 19 do mesmo mês. E no dia 20, os universitários farão um grafite em espaço urbano.
Maes para todos
Com o objetivo de aproximar o museu da população capixaba, serão agendadas visitas mediadas para grupos como escolas, idosos, turistas, projetos sociais e também para visitantes espontâneos. Com o agendamento, que pode ser feito através do site www.secult.es.gov.br, será possível preparar roteiros especiais de acordo com as necessidades de cada grupo.
Documentação e registro audiovisual
A exposição de Beatriz Milhazes será eternizada através das lentes dos alunos de publicidade da Universidade de Vila Velha (UVV). As obras, as visitas mediadas, as atividades paralelas serão registradas durante todo o período da mostra e usadas para a produção de um vídeo. Além disso, será feito um vídeo sobre a própria artista, que será exibido durante a exposição.
Maes na rede
A interatividade com as obras de Beatriz Milhazes será o alvo do blog www.milhazesnomaes.blogspot.com. Nesse espaço virtual, o público é convidado a explorar o universo artístico do museu, conhecer melhor as peças da artista, assistir à vídeos sobre a exposição, desde a montagem até visitas monitoradas, além de ter acesso ao material educativo.
Beatriz Milhazes
Nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 1960, Beatriz Milhazes é pintora, gravadora, ilustradora e professora. Formada em Comunicação Social pela Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro em 1981, iniciou-se em artes plásticas ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage em 1980, onde mais tarde lecionou e coordenou atividades culturais. Além da pintura dedicaou-se também à gravura, e à ilustração. De 1995 a 1996 cursou gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues e em 1997 ilustrou o livro "As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes", de Katia Canton.
Beatriz Milhazes faz parte das exposições que caracterizam a Geração 80, grupo de artistas que buscam retomar a pintura em contraposição à vertente conceitual dos anos 1970, e tem por característica a pesquisa de novas técnicas e materiais. Sua obra faz referências ao barroco, à obra de Tarsila do Amaral (1886-1973) e Burle Marx (1909-1994), à padrões ornamentais e à art deco, entre outras. Entre 1997 e 1998, foi artista visitante em várias universidades dos Estados Unidos. A partir dos anos 1990, destaca-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e Europa e integra acervos de museus como o MoMa, Guggenheim e Metropolitan em Nova Iorque.
A cor é um elemento estrutural na obra de Beatriz Milhazes. Seu repertório inclui questões relativas à abstração geométrica, ao Carnaval e ao Modernismo. Ela pinta flores, arabescos, alvos e quadrados sobre uma superfície de plástico, para depois transferi-los para a tela. Nas colagens, sobrepõe camadas de cor utilizando-se de papéis de bala e sacolas de compras, criando uma harmonia de excessos.
Dionísio Del Santo
Dionísio Del Santo nasceu em Colatina, Espírito Santo, em 1925 e faleceu em Vitória, Capital do Estado, em 1999. Foi morar no Rio de Janeiro, em 1946. Começou a pintar, autodidaticamente, em 1951, mas se destacou somente a partir de meados da década de 1960, quando adotou como meio expressivo favorito a serigrafia, da qual é, sem dúvida, dos maiores expoentes no País.
Na década de 60 também começou a expressar-se através um não-figurativismo geométrico que enfatizava os efeitos ótico-visuais, após ter atravessado uma longa fase de gradativo afastamento da figura, essa mesma concebida em estilizações formais.
Foi o vencedor do prêmio IBEU de Artes Plásticas (RJ) em 1978, e, entre suas muitas exposições, destacam-se as retrospectivas de 1974, na Bolsa de Arte do Rio de Janeiro, e de 1989, no Rio e em São Paulo, e a participação na mostra "Impressões Cariocas", em 1995, no MAM-RJ.
SERVIÇO
Exposição "Beatriz Milhazes: Gravuras"
Local: Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (Maes)
Endereço: Av. Jerônimo Monteiro, 631, Centro, Vitória - Espírito Santo
Lançamento: 01 de junho, às 19 horas
Período: 02 de junho a 29 de agosto
Horário: Terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas
Sábados, domingos e feriados, das 12 às 18 horas
Agendamento para visitas mediadas de grupos: www.secult.es.gov.br
Clicar em: Espaços culturais à Maes à Setor Educacional à Agendamento
Entrada franca
Realização:
Secretaria de Estado da Cultura
Parceria:
Instituto Sincades
______________________________
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Assessoria de Comunicação/Secult
Larissa Ventorim
3345 9273 / 9902 1627
comunicacao@secult.es.gov.br
Aldeia Comunicação Corporativa
27 3215 1010
Geise Frigini - 27 9983 7157
Álvaro Vargas - 27 9316 9831