24/11/2009 13h14 - Atualizado em
05/01/2017 15h29
Livro resgata a história do Palácio Anchieta
O livro Palácio Anchieta - Patrimônio Capixaba, escrito pelo jornalista e professor doutor da Ufes José Antonio Martinuzzo, conta a trajetória de 458 anos a sede da governadoria capixaba. A publicação será lançada em solenidade na quarta-feira (25), às 20 horas, no Palácio Anchieta.
O livro, que é bilíngüe - português/inglês - será distribuído às bibliotecas públicas e ofertado às autoridades em visita ao palácio. O acesso também está garantido on-line (www.palacioanchieta.es.gov.br). A publicação tem aproximadamente 400 fotografias, distribuídas em 240 páginas.
Inicialmente, é feito um panorama político-econômico da trajetória capixaba, tendo em vista a contextualização da história do Palácio Anchieta, que sempre esteve no centro das decisões mais importantes do Estado.
Em seguida, inicia-se a série de quatro capítulos dedicados exclusivamente à história do palácio, elaborados de acordo com as principais fases/usos da construção, desde 1551, data da inauguração das dependências originárias, até este 2009, ano da conclusão de sua primeira completa restauração em todos os tempos.
No capítulo 2, encontram-se narrados os fatos ligados aos construtores-mores do que se tornaria o atual Palácio Anchieta: os jesuítas. O prédio inicia a sua trajetória como residência, colégio e igreja. Para uma melhor contextualização, fala-se também da criação e da chegada da Companhia de Jesus ao Espírito Santo, e dos seus empreendedores mais significativos em terras capixabas, os jesuítas Afonso Brás e José de Anchieta.
Na próxima seção, trata-se da tomada do prédio pelo poder laico. Com a expulsão dos jesuítas do império português, ocorre o confisco de todos os bens da Companhia de Jesus. O conjunto jesuítico, então referência na capital capixaba e arredores, transforma-se em prédio público. Este capítulo alcança os séculos XVIII e XIX, encerrando-se com a visita e hospedagem do imperador Dom Pedro II nas dependências do palácio - uma efeméride que marcaria a história da construção.
No capítulo 4, aborda-se o palácio como sede do Executivo republicano no Espírito Santo. Num tempo de reconstrução e reformas, é a política dando novas feições ao legado da Igreja e das monarquias portuguesa e brasileira. É o tempo dos presidentes e governadores de Estado que assumem o palácio e investem na sua reconstrução (Jerônimo Monteiro) e na sua reforma (João Punaro Bley). É uma era em que se apagou a maioria dos vestígios de outros tempos. Restou basicamente a estrutura, ainda assim, modificada.
Por fim, no quinto e último capítulo, é dedicado à narração da atual conformação do Palácio Anchieta, depois da restauração iniciada há mais de cinco anos. Um restauro que contemplou as diversas fases da história do prédio e preparou o palácio para usos que extrapolam o âmbito político-administrativo, como a visitação pública, iniciada no dia 20 de novembro.
O livro ainda traz a reprodução de mapas antigos e de dezenas de pinturas que fazem parte do acervo do palácio, assim como fotografias de mobiliário, utensílios e peças históricas. Uma lista com todos os administradores do Estado também está disponível, da Colônia aos dias atuais.
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