20/06/2014 11h57 - Atualizado em
05/01/2017 14h53
Inventário Participativo garante formação de acervo do Museu Virgínia Tamanini

A preservação do patrimônio cultural de Itapina, em Colatina, conta com a participação de estudantes do curso de História e geografia de uma faculdade do município, que realizam levantamentos e pesquisa geral de dados sobre o inventário do
sítio histórico, onde será a sede do museu dedicado à escritora capixaba Virgínia Tamanini.

A iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com a Faculdade Castelo Branco, se chama "Inventário Participativo de Itapina" e os participantes se reúnem a cada 15 dias para realizar a pesquisa sobre a história do lugar.
Segundo a museóloga Paula Nunes, o Inventário Participativo de Itapina foi proposto para a formação de acervo do Museu Virgínia Tamanini, através da identificação de acervo e produção de material audiovisual sobre a história local. "Ter a Faculdade Castelo Branco como parceira neste processo nos permite a inserção de futuros profissionais no sítio histórico e o torna objeto de estudo nas mais diversas áreas, desenvolvendo seu potencial turístico", afirma.
Patrimônio histórico

A criação do novo museu terá como tema a artista Virgínia Tamanini, pois fora reconhecida nacionalmente por sua obra na área da literatura, da música e da pintura. Itapina ganhará um espaço que retrata sua história como importante centro comercial de meados do século XX. O acervo será formado pelo material identificado durante o Inventário Participativo e por coleção do filho de Vírginia, Lourenço Fernando Tamanini. A série de objetos pessoais da escritora conta com edições especiais de livros, fotografias, pinturas e objetos de uso pessoal.
O secretário de Estado da Cultura do Espírito Santo, Maurício José da Silva, explica que a criação do museu está em consonância com o Programa de Preservação e Revitalização do Patrimônio Cultural da Secult. "Essa ação, além de promover a preservação, a conservação e a revitalização do patrimônio histórico e cultural de nosso Estado, será o reconhecimento e uma justa homenagem à importância biográfica de Virgínia Tamanini", disse o secretário.
Sobre Virgínia Tamanini

Virginia Tamanini produziu diversas peças teatrais levadas à cena com sucesso. Foi membro da Arcádia Espírito-Santense, tomando parte ativa na organização da Primeira Quinzena de Arte Capixaba, realizada em Vitória, em 1947. Nesse mesmo ano, adaptou, encenou e dirigiu, no Teatro Carlos Gomes, a peça francesa "Cristina da Suécia". Em 1948, montou e dirigiu outra peça francesa, "Atala, a última druidesa das Gálias".
Virgínia fez parte da Academia Feminina Espírito-Santense de Letras, da Associação Espírito-Santense de Imprensa, e foi sócia correspondente da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul. Recebeu o título de cidadã honorária de várias cidades capixabas e foi agraciada com a Ordem do Mérito Marechal José Pessoa, do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal no grau de comendador.
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