26/12/2013 09h02 - Atualizado em
05/01/2017 14h48
Cultura Capixaba dá adeus a Marien Calixte
Personagem importante da cultura do Espírito Santo, Marien foi diretor do Theatro Carlos Gomes e presidente da Fundação Cultural do Espírito Santo. Como jornalista, foi editor dos jornais A Gazeta e A Tribuna, além de redator chefe do jornal O Diário, símbolo da 
luta pela liberdade democrática nos anos de repressão. Além disso, foi produtor cultural, realizou festivais de jazz e foi um escritor sensível, com sua alma voltada para as artes. Neste momento delicado, em que o Espírito Santo sofre com as fortes chuvas, perdemos um grande companheiro, que, em novembro, recebeu do Governo do Estado a Comenda Rubem Braga, em reconhecimento pelas ações prestadas em prol da cultura capixaba.
luta pela liberdade democrática nos anos de repressão. Além disso, foi produtor cultural, realizou festivais de jazz e foi um escritor sensível, com sua alma voltada para as artes. Neste momento delicado, em que o Espírito Santo sofre com as fortes chuvas, perdemos um grande companheiro, que, em novembro, recebeu do Governo do Estado a Comenda Rubem Braga, em reconhecimento pelas ações prestadas em prol da cultura capixaba.Marien Calixte
Carioca do Méier, nasceu em 20 de outubro de 1935 e radicou-se no Espírito Santo aos dez anos de idade. Durante mais de cinco décadas, dedicou-se ao jornalismo, ao rádio, à literatura, à pintura e à música, foi produtor e gestor cultural, diretor de teatro, além de ser especialista em jazz. De sua autoria, publicou duas dezenas de livros, entre biografias, ficções e haikais. Marcou seu nome na história da imprensa e do rádio, sobretudo com o programa "O Som do Jazz", o qual apresentou por 50 anos ininterruptos. Na foto abaixo, ele aparece ao lado de Rubem Braga.