13/11/2009 08h21 - Atualizado em 05/01/2017 15h28

Conselho Estadual de Cultura decide tombar sítio histórico de Muqui

O Conselho Estadual de Cultura (CEC) vai tombar 272 imóveis no sítio histórico de Muqui. A votação aconteceu durante a reunião ordinária realizada no município, na tarde desta quinta-feira (05), data em que se comemora o Dia Nacional da Cultura. Foi a primeira vez que os conselheiros se reuniram e votaram por um tombamento fora da sede, em Vitória.

A decisão foi unânime. Entre os imóveis a serem tombados estão a Igreja Matriz São João Batista, o prédio da prefeitura, a estação ferroviária, o palacete Geraldo Viana, além de outras residências. Muqui já possui 186 imóveis tombados pelo Conselho Municipal de Cultura. Agora, o tombamento passa a ter reconhecimento estadual.

Os proprietários dos imóveis serão notificados e terão prazo de 15 dias para acatar ou não a decisão. A expectativa é de que a maior parte dos moradores aceitará o registro de sua propriedade como patrimônio histórico.

História


A cidade surgiu no final do século XIX e a riqueza de seu sítio histórico é indiscutível. O município concentra um valioso acervo arquitetônico e urbanístico, construído em função de diversos ciclos econômicos, todos eles vinculados à produção cafeeira.

Esse patrimônio guarda características de arquitetura eclética, requintada pelo apuro técnico de detalhes, que se destaca pelas fachadas decoradas com elementos florais e varandas laterais, com pinturas de temas de paisagem naturais, próprias do neoclassismo.


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