04/11/2009 09h19 - Atualizado em 05/01/2017 15h29

Conselho Estadual de Cultura decide tombamento de sítio histórico de Muqui

Nesta quinta-feira (05), quando é comemorado o Dia Nacional da Cultura, a cidade de Muqui poderá anunciar uma conquista. O tombamento do Sítio Histórico, único a constar no Atlas dos Centros Históricos do Brasil, poderá ser aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC). A reunião ordinária mensal dos conselheiros será realizada no município, na Câmara de Vereadores, às 14 horas.

O quórum já está garantido. 16 conselheiros já confirmaram presença no encontro. Todos seguem para o município no mesmo ônibus que sairá da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), às 7h30. Depois de um almoço no local, os membros do CEC visitam algumas casas da região. A secretária de Estado da Cultura Dayse Lemos, presidente do Conselho, também estará lá para conduzir os trabalhos.

Serão indicados 270 imóveis para o tombamento estadual. O maior Sítio Histórico do Espírito Santo já é tombado pelo Conselho Municipal de Cultura em dois eixos principais. Além da Linha Férrea, há o eixo da Boa Esperança, que dá acesso às fazendas e ao Sumidouro, lugar onde o rio some debaixo das pedras e volta à superfície metros à frente, já na divisa com o município de Atílio Vivácqua. Cerca de 560 casas estão registradas nestas duas áreas, 180 delas tombadas município.

História

A cidade surgiu no final do século XIX, e a riqueza de seu sítio histórico é indiscutível. O município concentra um valioso acervo arquitetônico e urbanístico, construído em função de diversos ciclos econômicos, todos eles vinculados à produção cafeeira.

Esse patrimônio guarda características de arquitetura eclética, requintada pelo apuro técnico de detalhes, que se destaca pelas fachadas decoradas com elementos florais e varandas laterais, com pinturas de temas de paisagem naturais, próprias do neoclassismo.

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