Congo: bem imaterial do Espírito Santo
O Conselho Estadual de Cultura (CEC) aprovou com unanimidade o registro do Congo do Espírito Santo como Patrimônio Imaterial do Estado. E no dia 20, às 10 horas, em cerimônia no Palácio Anchieta, o governador Renato Casagrande vai oficializar este bem como patrimônio cultural.
O congo abrange boa parte do Espírito Santo, principalmente o litoral. Atualmente há 67 grupos de congo concentrados de Anchieta, no Sul do Estado, até Linhares, no Norte, com grande concentração nos municípios da Grande Vitória.
As bandas de congo são conjuntos comandados por um mestre ou capitão que tem a função de reger e orientar os músicos, cantadores e dançarinas. Elas contam com congueiros de todas as idades e são compostas por homens e por mulheres.
Os principais instrumentos do congo são o tambor de congo; bumbo, casaca ou reco-reco, cuíca, chocalho, triângulo e apito. As toadas, na maioria das vezes, são feitas em homenagens a santos, como São Benedito e Nossa Senhora da Penha.
O registro de bens culturais de natureza imaterial possibilita a identificação, o reconhecimento e a proteção do patrimônio cultural do Espírito Santo. A proposta é avançar através da identificação de problemas, riscos e ameaças que atingem o bem, assim como da recomendação de planos de salvaguarda e políticas de incentivo para garantir a viabilidade, preservação, transmissão e atualização do congo.