02/12/2010 13h45 - Atualizado em
05/01/2017 15h38
Conexão Vivo no Teatro Sesi encerra seu primeiro ano com Marku Ribas e Amaro Lima
Depois de duas bem sucedidas noites, projeto encerra o ano com o arquiteto da musica brasileira, Marku Ribas
O Conexão Vivo no Teatro Sesi, projeto regional de música que integra a plataforma nacional do programa Conexão Vivo se prepara para encerrar suas atividades em 2010 - no próximo dia 03 de novembro, o projeto chega à sua terceira noite, com show de Marku Ribas (MG), que recebe como convidado Amaro Lima (ES). Com o encontro entre Marku e Amaro, procura-se promover o diálogo entre artistas que já integram a plataforma do Conexão Vivo e artistas locais que podem conhecer um pouco o Conexão Vivo e a plataforma de atuação do Programa. O Conexão Vivo é uma iniciativa da empresa de telefonia móvel Vivo e, no Espírito Santo, é realizado em parceria com o Sesi.
Marku Ribas, cantor, violonista, percussionista e ator, chega a Vitória para apresentar as canções de 4Loas - seu disco recém-lançado pelo selo Mais Brasil Música. 4Loas traz 11 faixas inéditas, e é marcado pela profusão criativa que já virou marca de Marku, com miscigenações rítmicas de fusões que vão do samba, xote, baião, batuque e reisado até o encontro com o jazz, rock, funk e a música caribenha. Como escreveu o jornalista Alex Antunes - "4Loas dissipa qualquer melancolia do ouvinte que não ouviu Marku antes. Porque Marku é agora. Samba, jazz, black elétrica; mestria nos violões angulosos, nas onomatopéias, prosódias e scat singing sempre desconcertantes, na poesia inusitada".
Além do show no Teatro Sesi, Marku ministra também a oficina "Música Criativa", no sábado, a partir das 10h, no Sesi de Jardim da Penha. A oficina aborda, de forma prática, temas como coordenação motora, percepção musical e percussão corporal. As inscrições para a oficina são gratuitas e podem ser realizadas no Portal Conexão Vivo - www.conexaovivo.com.br/oficinas.
Conexão Vivo no Teatro Sesi
O Conexão Vivo no Teatro Sesi começou em outubro, com noite com cara de hip hop, recebendo Renegado e o MC Adkito. Em novembro, Tamy e Nina Becker foram as atrações. O projeto vem contribuindo para a circulação de nomes representativos do cenário musical contemporâneo brasileiro, sempre se apresentando ao lado de novos nomes da música local.
Para 2011, o Conexão Vivo no Teatro Sesi promete uma ampliação, com mais datas e mais artistas ocupando o Teatro Sesi.
Marku Ribas
Com 63 anos de idade, Marco Antônio Ribas, nascido na cidade mineira de Pirapora, filho de pai negro médico e de mãe descendente de índios kayapó, tornou-se no Brasil e em diversos países conhecido como Marku Ribas, nome artístico adotado a partir de 1969.
Artista intenso e de grande diversidade nas atuações, Marku é tido por muitos como um dos gênios da cultura brasileira. Na música, ele é dono duma profusão criativa, com miscigenações rítmicas marcantes. A estréia nos palcos foi em 1962, ainda em Pirapora, com o grupo chamado Flamingo, em que Marku era acompanhado por amigos. Eram os irmãos Haroldo e Paulo Anunciação, Hélio Ramos e Osvaldo Damásio, conhecido como Duzinho. Em 1965, eles gravaram um compacto no Rio de Janeiro, pela gravadora Musidisc. Já em 1967, Marku vai a São Paulo, e lá grava pela Continental o LP "Déo e Marco", com um antigo parceiro de Pirapora.
Ainda no mesmo ano, em momento efervescente nas composições participou do Festival da Música no Rio de Janeiro, com a canção Canto Certo, que mais tarde foi intitulada Alerta Geral e gravada por Alcione. A música foi censurada pela ditadura, pois trazia os versos: "Como viver calado se também sofro as dores da situação?/ Cada dia tá mais difícil de cantar (...) / Vamos fazer nossa revolução/ Porque chorar, chorar pra quê? / Quem tem consciência pesada é você". Diante da represália, a resposta de Marku veio no próximo festival com Nunca Vi, canção que também foi censurada e depois teve versos modificados em parceria com o mago Paulo Coelho (Mente e Coração, Phillips, 1980).
A perseguição nos festivais resultou na prisão de Marku em outubro de 1968. Diante disso, o artista resolveu exilar-se em Paris, onde participou como ator de filmes importantes da Nouvelle Vague, como Quatre Nuit D?une Revêur (1969), de Robert Bresson, e Revolution (1970), de Jean-Marc Tibeau. Em Paris, montou o grupo Batuki, que se apresentou na Europa e Caribe, onde veio a morar por quatro anos na Martinica, ainda no princípio dos anos 1970. De férias, esteve no Brasil nessa época, quando gravou o emblemático disco Underground, recheado do que Marku sabe fazer melhor: polirritmias, harmonias bem elaboradas e melodias difusas, expressando sua "internacionalidade", com uma atenção especial para as tradições africanas e caribenhas. O disco foi lançado nos anos de 1972 e 73, pelas gravadoras Copacabana (Brasil) e Vogue (França), e traz o grande sucesso Zamba Ben, que está entre os maiores hits brasileiros do samba-rock.
Novamente de passagem no Brasil, em 1975, Marku grava o álbum Marku, lançado também aqui e na França em 1976 pela Copacabana. Em 2002, a gravadora EMI em parceria com o selo Aorta Música colocou novamente no mercado brasileiro, remasterizados e em único CD, os dois discos com o título Marku 72/75. Completa discografia do artista: Barrankeiro (Phillips, 1977), Cavalo das Alegrias (Phillips, 1979), Mente e Coração (Phillips, 1980), 20 Anos (Timbre/Piraporarte, 1983), Autóctone (Piraporarte, 1991), Cor da Pele (108/Piraporarte, 1997) e o DVD Marku Ribas - Toca Brasil (Itaú Cultural/+ Brasil Música, 2008). Em fase de finalização, Marku prepara um novo disco autoral com inéditas, com previsão de lançamento ainda este ano.
Como compositor, Marku é parceiro de João Donato, Arnaldo Antunes, Erasmo Carlos, BiD, Luizão Maia, entre outros. Já foi gravado por artistas do quilate de Alcione, Emílio Santiago, Paula Lima, Clube do Balanço, Marcelo D2 e Jair Rodrigues. Participou como músico de gravações com Chico Buarque, em Ópera do Malandro (1979), Sebastião Tapajós e Maurício Einhorn, Erlon Chaves, Sivuca e do disco Dirty Work (1985), do Rolling Stones.
Visto como "um dos verdadeiros arquitetos da música brasileira", a quem Ed Motta considera "ultraoriginal", Marku é referência cultuada e respeitada por uma nova geração de músicos por todo Brasil.
Como se não bastasse a música, no cinema Marku também fez trabalhos relevantes. Antes de atuar em filmes na França, participou como músico, em 1966, da peça Cantos de Amor à Bahia, de Jorge Amado, e teve atuações de destaque nos filmes de Helvécio Ratton, Uma onda No Ar (2002) e Batismo de Sangue (2007), em que viveu nesse último o revolucionário Carlos Marighela. Recentemente, participou de Lula, Filho do Brasil, de Fábio e Luís Carlos Barreto, e em Chega de Saudade, da diretora Laís Bodanzky.
Amaro Lima
Amaro Lima é músico, cantor, compositor e produtor. Foi um dos fundadores da banda Mahnimal e ajudou a divulgar o ritmo do Rockongo pelo Brasil e pelo mundo. Compôs grandes Hits da música popular capixaba como "Encontrei", "Água de Benzer" e "Na puxada de Rede". Fez quatro turnês pela Europa e lançou quatro CDS e um DVD com o Mahnimal. Hoje, segue carreira solo.
Atualmente, Amaro Lima é considerado um dos artistas capixabas mais bem conceituados. Lançou em Janeiro de 2007 o seu primeiro CD solo: o Coletivo, onde reuniu novas versões de hits capixabas dos últimos anos.
O Coletivo é o maior sucesso capixaba no Espírito Santo. Foi o CD mais vendido no Estado no ano de 2007 e tem suas músicas entre as mais pedidas, desde o lançamento.
O músico ganhou um disco de ouro por ter a música mais executada nas rádios da região de Guarapari, foi padrinho do McDia Feliz por três anos seguidos 2007, 2008 e 2009, recebeu a cotação de 3 estrelas no jornal O Globo/RJ, ganhou da assembléia legislativa do ES o premio destaque da música de 2008 e o premio Omelete Marginal de melhor Vídeo Clipe pela música AM. Levou uma multidão de fãs para a Feira do Verde para um show que se transformou em seu primeiro DVD, o "Coletivo ao Vivo", lançado em 2008.
Em 2009 lançou o CD "Moborama" com grande êxito. Destaque para as canções "destino", "paraíso"(que virou tema da UVV) e "refrigerante". Agora o músico segue a tournée do seu novo CD coletânea, "Audiografia", lançado em 2010. Gravou também um novo DVD no Teatro Sesi, com previsão de lançamento para 2011.
Serviço
Marku Ribas convida Amaro Lima no Conexão Vivo no Teatro Sesi
Teatro Sesi (Rua Tupinambás, 240, Anexo ao Sesi de Jardim da Penha) . 03.dezembro.2010 . sexta-feira . 20h
Ingressos à R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia-entrada), à venda na Secretaria da Unidade SESI de Jardim da Penha.
Mais informações: www.conexaovivo.com.br
O Conexão Vivo no Teatro Sesi, projeto regional de música que integra a plataforma nacional do programa Conexão Vivo se prepara para encerrar suas atividades em 2010 - no próximo dia 03 de novembro, o projeto chega à sua terceira noite, com show de Marku Ribas (MG), que recebe como convidado Amaro Lima (ES). Com o encontro entre Marku e Amaro, procura-se promover o diálogo entre artistas que já integram a plataforma do Conexão Vivo e artistas locais que podem conhecer um pouco o Conexão Vivo e a plataforma de atuação do Programa. O Conexão Vivo é uma iniciativa da empresa de telefonia móvel Vivo e, no Espírito Santo, é realizado em parceria com o Sesi.
Marku Ribas, cantor, violonista, percussionista e ator, chega a Vitória para apresentar as canções de 4Loas - seu disco recém-lançado pelo selo Mais Brasil Música. 4Loas traz 11 faixas inéditas, e é marcado pela profusão criativa que já virou marca de Marku, com miscigenações rítmicas de fusões que vão do samba, xote, baião, batuque e reisado até o encontro com o jazz, rock, funk e a música caribenha. Como escreveu o jornalista Alex Antunes - "4Loas dissipa qualquer melancolia do ouvinte que não ouviu Marku antes. Porque Marku é agora. Samba, jazz, black elétrica; mestria nos violões angulosos, nas onomatopéias, prosódias e scat singing sempre desconcertantes, na poesia inusitada".
Além do show no Teatro Sesi, Marku ministra também a oficina "Música Criativa", no sábado, a partir das 10h, no Sesi de Jardim da Penha. A oficina aborda, de forma prática, temas como coordenação motora, percepção musical e percussão corporal. As inscrições para a oficina são gratuitas e podem ser realizadas no Portal Conexão Vivo - www.conexaovivo.com.br/oficinas.
Conexão Vivo no Teatro Sesi
O Conexão Vivo no Teatro Sesi começou em outubro, com noite com cara de hip hop, recebendo Renegado e o MC Adkito. Em novembro, Tamy e Nina Becker foram as atrações. O projeto vem contribuindo para a circulação de nomes representativos do cenário musical contemporâneo brasileiro, sempre se apresentando ao lado de novos nomes da música local.
Para 2011, o Conexão Vivo no Teatro Sesi promete uma ampliação, com mais datas e mais artistas ocupando o Teatro Sesi.
Marku Ribas
Com 63 anos de idade, Marco Antônio Ribas, nascido na cidade mineira de Pirapora, filho de pai negro médico e de mãe descendente de índios kayapó, tornou-se no Brasil e em diversos países conhecido como Marku Ribas, nome artístico adotado a partir de 1969.
Artista intenso e de grande diversidade nas atuações, Marku é tido por muitos como um dos gênios da cultura brasileira. Na música, ele é dono duma profusão criativa, com miscigenações rítmicas marcantes. A estréia nos palcos foi em 1962, ainda em Pirapora, com o grupo chamado Flamingo, em que Marku era acompanhado por amigos. Eram os irmãos Haroldo e Paulo Anunciação, Hélio Ramos e Osvaldo Damásio, conhecido como Duzinho. Em 1965, eles gravaram um compacto no Rio de Janeiro, pela gravadora Musidisc. Já em 1967, Marku vai a São Paulo, e lá grava pela Continental o LP "Déo e Marco", com um antigo parceiro de Pirapora.
Ainda no mesmo ano, em momento efervescente nas composições participou do Festival da Música no Rio de Janeiro, com a canção Canto Certo, que mais tarde foi intitulada Alerta Geral e gravada por Alcione. A música foi censurada pela ditadura, pois trazia os versos: "Como viver calado se também sofro as dores da situação?/ Cada dia tá mais difícil de cantar (...) / Vamos fazer nossa revolução/ Porque chorar, chorar pra quê? / Quem tem consciência pesada é você". Diante da represália, a resposta de Marku veio no próximo festival com Nunca Vi, canção que também foi censurada e depois teve versos modificados em parceria com o mago Paulo Coelho (Mente e Coração, Phillips, 1980).
A perseguição nos festivais resultou na prisão de Marku em outubro de 1968. Diante disso, o artista resolveu exilar-se em Paris, onde participou como ator de filmes importantes da Nouvelle Vague, como Quatre Nuit D?une Revêur (1969), de Robert Bresson, e Revolution (1970), de Jean-Marc Tibeau. Em Paris, montou o grupo Batuki, que se apresentou na Europa e Caribe, onde veio a morar por quatro anos na Martinica, ainda no princípio dos anos 1970. De férias, esteve no Brasil nessa época, quando gravou o emblemático disco Underground, recheado do que Marku sabe fazer melhor: polirritmias, harmonias bem elaboradas e melodias difusas, expressando sua "internacionalidade", com uma atenção especial para as tradições africanas e caribenhas. O disco foi lançado nos anos de 1972 e 73, pelas gravadoras Copacabana (Brasil) e Vogue (França), e traz o grande sucesso Zamba Ben, que está entre os maiores hits brasileiros do samba-rock.
Novamente de passagem no Brasil, em 1975, Marku grava o álbum Marku, lançado também aqui e na França em 1976 pela Copacabana. Em 2002, a gravadora EMI em parceria com o selo Aorta Música colocou novamente no mercado brasileiro, remasterizados e em único CD, os dois discos com o título Marku 72/75. Completa discografia do artista: Barrankeiro (Phillips, 1977), Cavalo das Alegrias (Phillips, 1979), Mente e Coração (Phillips, 1980), 20 Anos (Timbre/Piraporarte, 1983), Autóctone (Piraporarte, 1991), Cor da Pele (108/Piraporarte, 1997) e o DVD Marku Ribas - Toca Brasil (Itaú Cultural/+ Brasil Música, 2008). Em fase de finalização, Marku prepara um novo disco autoral com inéditas, com previsão de lançamento ainda este ano.
Como compositor, Marku é parceiro de João Donato, Arnaldo Antunes, Erasmo Carlos, BiD, Luizão Maia, entre outros. Já foi gravado por artistas do quilate de Alcione, Emílio Santiago, Paula Lima, Clube do Balanço, Marcelo D2 e Jair Rodrigues. Participou como músico de gravações com Chico Buarque, em Ópera do Malandro (1979), Sebastião Tapajós e Maurício Einhorn, Erlon Chaves, Sivuca e do disco Dirty Work (1985), do Rolling Stones.
Visto como "um dos verdadeiros arquitetos da música brasileira", a quem Ed Motta considera "ultraoriginal", Marku é referência cultuada e respeitada por uma nova geração de músicos por todo Brasil.
Como se não bastasse a música, no cinema Marku também fez trabalhos relevantes. Antes de atuar em filmes na França, participou como músico, em 1966, da peça Cantos de Amor à Bahia, de Jorge Amado, e teve atuações de destaque nos filmes de Helvécio Ratton, Uma onda No Ar (2002) e Batismo de Sangue (2007), em que viveu nesse último o revolucionário Carlos Marighela. Recentemente, participou de Lula, Filho do Brasil, de Fábio e Luís Carlos Barreto, e em Chega de Saudade, da diretora Laís Bodanzky.
Amaro Lima
Amaro Lima é músico, cantor, compositor e produtor. Foi um dos fundadores da banda Mahnimal e ajudou a divulgar o ritmo do Rockongo pelo Brasil e pelo mundo. Compôs grandes Hits da música popular capixaba como "Encontrei", "Água de Benzer" e "Na puxada de Rede". Fez quatro turnês pela Europa e lançou quatro CDS e um DVD com o Mahnimal. Hoje, segue carreira solo.
Atualmente, Amaro Lima é considerado um dos artistas capixabas mais bem conceituados. Lançou em Janeiro de 2007 o seu primeiro CD solo: o Coletivo, onde reuniu novas versões de hits capixabas dos últimos anos.
O Coletivo é o maior sucesso capixaba no Espírito Santo. Foi o CD mais vendido no Estado no ano de 2007 e tem suas músicas entre as mais pedidas, desde o lançamento.
O músico ganhou um disco de ouro por ter a música mais executada nas rádios da região de Guarapari, foi padrinho do McDia Feliz por três anos seguidos 2007, 2008 e 2009, recebeu a cotação de 3 estrelas no jornal O Globo/RJ, ganhou da assembléia legislativa do ES o premio destaque da música de 2008 e o premio Omelete Marginal de melhor Vídeo Clipe pela música AM. Levou uma multidão de fãs para a Feira do Verde para um show que se transformou em seu primeiro DVD, o "Coletivo ao Vivo", lançado em 2008.
Em 2009 lançou o CD "Moborama" com grande êxito. Destaque para as canções "destino", "paraíso"(que virou tema da UVV) e "refrigerante". Agora o músico segue a tournée do seu novo CD coletânea, "Audiografia", lançado em 2010. Gravou também um novo DVD no Teatro Sesi, com previsão de lançamento para 2011.
Serviço
Marku Ribas convida Amaro Lima no Conexão Vivo no Teatro Sesi
Teatro Sesi (Rua Tupinambás, 240, Anexo ao Sesi de Jardim da Penha) . 03.dezembro.2010 . sexta-feira . 20h
Ingressos à R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia-entrada), à venda na Secretaria da Unidade SESI de Jardim da Penha.
Mais informações: www.conexaovivo.com.br