20/05/2010 10h50 - Atualizado em 05/01/2017 15h34

Cacá Carvalho apresenta monólogo e bate papo com artistas em Vitória

O diretor e ator Cacá Carvalho estará em Vitória para participar da programação oficial de reabertura do Theatro Carlos Gomes com o espetáculo "A Poltrona Escura" na quinta-feira (20), às 20 horas. Nesse mesmo dia, às 14 horas, ainda como parte da agenda da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Cacá participa de um bate papo com artistas no auditório da Escola de Teatro e Dança Fafi. 

 

Conhecido por suas atuações nas peças "Macunaíma" (1978), "O Homem com Flor na Boca" (1994), e na TV interpretando o Jamanta na novela Torre de Babel (1998), Cacá discutirá e debaterá o teatro contemporâneo brasileiro com os artistas capixabas, celebrando a reestruturação e reforma do Theatro Carlos Gomes. Os participantes receberão certificados ao final do encontro.

 

Cacá Carvalho

 

Em 1968, inicia sua carreira de ator no Grupo Experiência, sob a direção de Geraldo Sales, em Belém do Pará, onde nasceu. Já em São Paulo, em 1973 cursa a escola do Piccolo Teatro e participa de várias montagens.

 

Começa os ensaios de "Macunaíma" em 1977, adaptação do livro de Mário de Andrade sob a direção de Antunes Filho, com o Grupo de Arte Pau-Brasil - grupo em que permaneceu até 1980, viajando pelo Brasil, Europa e América do Norte. Com "Macunaíma", recebe inúmeros prêmios, entre eles Prêmios Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA); Molière; Lei Sarney e Mambembe por sua atuação.

 

Em l982, monta a adaptação da obra de Zé Fidelis "O Teatro Maluco", com direção de Paulo Yutaka e recebe o Prêmio Mambembe de Melhor Ator.

 

Produz e interpreta "Meu Tio O Iauaretê", no ano de 1986, de Guimarães Rosa, com adaptação de Walter George Durst e direção de Roberto Lage, e recebe por sua atuação os prêmios Molière, APCA e Mambembe.

 

Com "Meu Tio O Iauaretê", viaja grande parte do Brasil e é convidado pelo "Centro per la Sperimentazione e la Ricerca Teatrale" (a atual Fundação Pontedera") a apresentar-se no Festival de Pontedera, Itália, começando uma parceria que se estende até hoje.

 

Segue as apresentações do "Meu Tio..." até 1990, quando vai para Pontedera e produz "25 Homens", adaptação de um conto de Plínio Marcos, sob a direção de François Khan.

 

Na Itália, dá aulas em vários cursos de formação para atores e em 1994, participa da montagem "O Céu por Terra", com direção de Roberto Bacci e viaja por diversos países. Em 1995, sob direção de Roberto Bacci, estreia "O Homem com a Flor na Boca", de Luigi Pirandello, espetáculo que vem se apresentando até hoje, tanto no Brasil como na Itália.

 

Em l997, participa no Brasil de "Don Juan", de Molière, com direção de Moacir Chaves. Na televisão, em 1998 participa da novela "Torre de Babel", de Sílvio de Abreu; e da minissérie "A Muralha", de Maria Adelaide Amaral, com direção de Denise Sarraceni, para a TV Globo.

 

Ainda em 1998, participa como ator e faz a preparação de elenco do filme "Outras Estórias", direção de Pedro Bial para cinco contos de Guimarães Rosa.

 

Já em 1999 dirige o espetáculo "Partido", adaptação da obra "O Visconde Partido ao Meio", de Calvino, para o Grupo Galpão, de Belo Horizonte.

 

Entre outubro de 2000 e fevereiro de 2001, colabora na montagem de "Ció che resta", baseado na obra de Thomas Mann "A Montanha Mágica", com direção de Roberto Bacci.

 

Estreia em Belém o espetáculo "Fim do Jogo" de Samuel Beckett, com direção de Francisco Medeiros, em setembro de 2001.

 

De volta à Itália, em 2003, realiza o espetáculo "A Poltrona Escura", de Luigi Pirandello, com direção de Roberto Bacci, e produzido pela Fundação Pontedera de Teatro. Estreia em São Paulo e recebe os prêmios: APCA - Melhor Espetáculo 2003; e Shell - Melhor Ator 2003.

 

De janeiro a março de 2004, viaja pela Itália com "A Poltrona Escura", interpretando em italiano e obtendo sucesso de crítica e de público. Em Roma, apresenta-se na Casa de Pirandello, no estúdio que pertenceu ao autor.

 

Em 2007 estreia na Itália a leitura cênica "A Destruição do Homem", de Luigi Pirandello, com direção de Roberto Bacci e produzido pela Fundação Pontedera de Teatro.

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