FUNCULTURA: espetáculo aborda a violência contra a mulher e o espaço urbano
Uma peça de teatro onde se utiliza as ruas do centro da cidade, em que o próprio público é levado a fazer as escolhas do trajeto. Um texto incisivo que faz as pessoas refletirem sobre a condição da mulher no mundo de hoje. Durante uma hora, este e outras detalhes estarão presentes em "Todas as Ruas Têm Nome de Homem", do grupo capixaba Confraria de Teatro. O espetáculo estreia neste sábado (21) e seguirá em cartaz até o dia 24 de julho, sempre às sextas-feiras, sábados e domingos, na Cidade Alta, em Vitória. Os ingressos são limitados a até 30 espectadores por apresentação. Por isso, é necessário fazer reservas no telefone (27) 9.9965-5195.
Contemplado pelo Edital de Cultura 012- Setorial Artes Cênicas, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em 2015, a história do espetáculo gira em torno de quatro mulheres, interpretadas, pelas atrizes Luana Eva, Luciene Camargo, Ludmila Porto e Thiara Pagan, que viveram entre os anos de 1930 a 2016, e caminham pela cidade para reconstruir o desaparecimento de uma delas.
Este é o segundo trabalho do Grupo e foi criado a partir de pesquisas, onde os artistas visitaram espaços como o Presídio Feminino de Bubu, em Cariacica, e o Asilo dos Velhos, em Vitória, onde puderam conhecer histórias reais de mulheres que passaram por diferentes situações de vida.
Para integrar a equipe de criação, foram convidados dois artistas goianos radicados em São Paulo e que desenvolvem pesquisas, que investigam as relações artísticas com o espaço urbano. Um deles é o diretor Francis Wilker, do grupo brasiliense Teatro do Concreto. Já a Dramaturgia é assinada por João Dias Turchi, mestrando em Artes na (ECA-USP) com pesquisa que investiga relações entre cidade, performance e dramaturgia.
Serviço:
“Todas as ruas têm nome de homem”
De sábado (21) a 24 de julho
Sexta-feira, às 20h | Sábado e domingo, às 19h30
R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Reservas: (27) 9.9965-5195 ou facebook.com/confrariadeteatro