02/07/2013 12h07 - Atualizado em 05/01/2017 14h28

Curta-metragem contemplado em Edital da Secult é premiado em São Paulo

02/07
Um capixaba foi um dos destaques do IX MuBe Vitrine Independente, festival de cinema realizado no último sábado (29) em São Paulo. O curta-metragem "Abrigo ao Sol", de Emerson Evêncio, foi premiado em duas das doze categorias avaliadas pela mostra competitiva e levou para casa os prêmios de Melhor Curta escolhido pelo júri e o Prêmio Especial de Atuação. A produção foi uma das contempladas pelo Edital de Produção de Curta-metragem de Ficção em 2012 da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (Secult). 

Tendo recebido inscrições de todo o Brasil, o festival contou com uma banca de diretores de cinema para realizar a seleção dos vinte curtas e médias-metragens que iriam concorrer aos prêmios. Segundo Emerson, estar entre as vinte produções escolhidas para a disputa significou o reconhecimento de seu trabalho. "Só o fato de ter sido selecionado já seria um grande prêmio. Fiquei muito surpreso quando soube que havíamos sido contemplados em duas categorias", contou.

Para tanto, a receita do sucesso contou com dois ingredientes fundamentais: além de ter sido contemplado por um dos Editais da Secretaria de Estado da Cultura em 2012, grande instrumento de fomento cultural, o projeto de Emerson recebeu um empurrãozinho especial ao contar com a participação de Teuda Bara, atriz e fundadora do Grupo Galpão de Teatro, de Minas Gerais. "O edital é uma estratégia importantíssima para fomentar o mercado e mostrar o cinema capixaba dentro e fora do Brasil. É uma vitrine do nosso cinema, um meio de conhecer nossa geografia, nosso universo e estabelecer um intercâmbio com outros artistas. Conseguimos ter um resultado incrível e pudemos contar com a participação da Teuda, uma atriz super respeitada", disse. Intérprete da personagem Senhora X, Teuda foi a responsável por garantir o segundo prêmio da noite.

O Festival

Realizado pelo Museu Brasileiro da Escultura, o Cine MuBE Vitrine Independente é um festival que premia produções em 12 categorias, entre elas melhor curta, melhor média, melhor diretor e melhor ator e atriz. Um júri especializado e o público elegem os filmes favoritos. Os ganhadores da competição são premiados com equipamentos, bolsas de estudo na área, livros e filmes. Nessa edição, a mostra, que é gratuita e aberta ao público, teve curadoria de Christian Petermann.

Único em formato semestral do país, o evento é um dos grandes responsáveis por revelar e premiar novos talentos do cinema nacional. Esse ano, a programação contou com bate-papos, apresentação de documentários e exibição dos curta e média-metragens em competição. 
 
"Abrigo ao Sol" em busca de novos festivais

O curta-metragem "Abrigo ao Sol" conta a história de uma idosa e viúva e sua espera. Repleta de significados, a narrativa revela o processo de reação da Senhora X sobre sua própria inércia, motivada por um surto, quase irracional, mas poético, rumo à contramão dos seus comportamentos cotidianos. 

Com locações em Ecoporanga e Aracruz, municípios do interior capixaba, o curta foi gravado em cinco dias, com paisagens de um Espírito Santo nunca antes mostrada, que vão de estradas desertas, cachoeiras a praias paradisíacas.

O diretor tem como meta distribuir o filme em mostras e festivais de cinema local, nacional e até mesmo internacional, assim como também como produto cultural em eventos de cunho etnográfico. A ideia é promover o fazer audiovisual no Espírito Santo de forma criativa e sensível, de mostrar a mulher, o poético no cinema, o Espírito Santo, a espera, a velhice, e o tempo.

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Texto: Naiara Arpini

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