Trilhas da Cultura: último bloco de formações aborda formações nas áreas de edição, som, assistência de direção e elaboração de projetos

Começou no dia 16 de julho, o terceiro bloco e último de cursos gratuitos do Trilhas da Cultura – Programa de Formação, Capacitação Técnica e Qualificação Profissional para o Segmento Audiovisual do Espírito Santo, que é uma realização da Secretaria da Cultura (Secult), em parceria com o Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA), via chamamento público, e conta com recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG), do Ministério da Cultura (Minc).
Nesta etapa, que acontece até o dia 08 de julho, os inscritos participarão dos cursos de Edição e Montagem no Cinema, com a cineasta e editora, Gabriele Stein; Assistência de Direção, com a diretora, assistente de direção e montadora, Carol Covre; Elaboração de Projetos e Captação de Recursos para o Cinema, com a produtora Maria Grijó; e Direção de Som, com a cineasta e técnica de som direto, Natália Dornelas. Todas as formações acontecem no Hub ES +, localizado na Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória.
As inscrições para as atividades aconteceram de 11 de março a 11 de abril, no site do Mapa Cultural ES, e os selecionados foram divulgados no dia 02 de maio no site do Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA).
Formações
A diretora e editora Gabriele Stein, que vai falar sobre formação e montagem, disse que os alunos conhecerão todo o processo que envolve o cargo. “A gente vai passar por todas as etapas da montagem. Vamos falar de pós-produção, edição, finalização, passando por cada etapa, conversando sobre a experiência de cada um dentro do cinema. Eu espero que os alunos gostem e saiam daqui sabendo um pouco mais e que a gente possa contar com novos profissionais no mercado, especialmente aqui de Vitória, e que eles estejam fazendo bons filmes.”
Maria Grijó, que é produtora cultural, vai abordar no seu curso os caminhos para a elaboração e captação de recursos para a execução dos projetos. “A gente vai tratar sobre como pensar e construir projetos de audiovisual, não só para cinema, mas também para televisão. Pensar sobre os textos e como eles cabem em editais e outros formulários possíveis. Na parte da captação, a gente vai abordar sobre os melhores caminhos e os possíveis, e captação de recursos não só financeiros.”
Diretora, assistente de direção e montadora, Carol Covre vai levar sua experiência para falar sobre assistência de direção. “O objetivo do nosso curso é conhecer essa função, o que ela faz dentro de uma produção audiovisual. Então ao longo desses próximos 15 dias a gente vai falar sobre cada etapa de uma produção audiovisual e o que a assistência de direção faz em cada uma delas.”
Fechando as atividades, Natália Dornelas vai tratar sobre Direção de Som na sua formação. “O curso de direção de som que eu estou ministrando no Trilhas, é voltado para a dramaturgia sonora, captação de som e, principalmente, a tradução da linguagem sonora. A gente aprende como lidar no set, quais são as relações com a direção, como operar os equipamentos, e como tudo isso funciona na gestão de uma equipe de som.”
Trilhas
O Trilhas da Cultura é um programa de formação, capacitação técnica e qualificação na área do audiovisual, que disponibiliza 250 vagas, 25 para cada um dos dez cursos oferecidos. A seleção para as formações aconteceu por ordem de inscrição e, para cada formação, foi aplicada a reserva de vagas para pessoas negras, pessoas indígenas, mulheres e pessoas LGBTQIAPN+, e pessoas residentes em territórios atendidos pelo programa Estado Presente em Defesa da Vida.
Gabriele Stein acredita que o programa é uma ferramenta de democratização do conhecimento. “Acesso a informação é sempre importante, ainda mais de maneira gratuita. É uma possibilidade de todo mundo aprender um pouco mais do mundo do cinema, com profissionais de diversas áreas.” O Trilhas também oferece ajuda de custo no valor de R$600 (seiscentos reais) para 200 das 250 vagas ofertadas, 20 para cada turma. “A oferta de bolsas é essencial para ampliar o acesso para esse tipo de atividade e para permanência dos alunos durante essas três semanas”, pontuou Maria Grijó.
Natalia Dornelas destaca como o curso é importante para ampliar o número de profissionais. “Eu acho que os cursos oferecidos pelo Trilhas têm sido de grande valor. Ter uma formação continuada por três semanas é muito rico. Eu sinto que vou formar pessoas com muita qualidade, porque é um curso muito profundo, com a possibilidade de levar pessoas comigo pro mercado.”
Carol Covre também concorda. “Essa iniciativa do Trilhas da Cultura é muito importante, porque acessar cursos e formações sobre cinema nem sempre é acessível para todo mundo. Então realizar cursos gratuitos, abertos ao público é importante para que a gente tenha um audiovisual, principalmente aqui no Espírito Santo, cada vez mais acessível.”
O Trilhas da Cultura é uma realização da Secretaria da Cultura (Secult), em parceria com o Instituto Brasil de Cultura e Arte (IBCA), via chamamento público, e conta com recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG), do Ministério da Cultura (Minc).
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