Sinfônica do Espírito Santo apresenta ‘The Afro-American Symphony’ sob regência de maestro panamenho Dino Nugent
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A Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo (Oses) apresenta, nos próximos dias 30 e 31 de julho, às 20 horas, no palco do Teatro Sesc Glória, no Centro de Vitória, as séries Pré-estreia e Concertos Sinfônicos. Com a temática “The Afro-American Symphony”, os dois dias de concerto contam com a presença da soprano Lorena Pires e regência do maestro panamenho Dino Nugent.
Os ingressos estão à venda na bilheteria do Sesc Glória e também pela internet, neste LINK, e custam R$ 20 (inteira), R$ 15 (conveniado), R$ 12 (cartão empresário) e R$ 10 (meia-entrada para comerciário ou mediante apresentação de um quilo de alimento não perecível).
A realização é da Cia de Ópera do Espírito Santo (Coes), Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo (Oses), Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), em parceria da Fecomercio/Sesc e apoio institucional da Rede Gazeta.
Sobre o maestro
Dino Nugent é regente, pianista, compositor, arranjador. Formou-se pela Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil) com Bacharelado em Composição e Bacharelado em Regência Orquestral. Por meio de uma bolsa do prestigiado Programa Fulbright (Departamento de Estado, EUA) obteve um Mestrado em Música na Universidade de Rutgers Sua colaboração com figuras renomadas da música latino-americana o levou a participar de várias produções discográficas das quais cinco foram premiadas com os Grammy Award e Latin Grammy. Como compositor, criou música para concertos, filmes, ballet e publicidade, que alcançaram audiências em todo o mundo. Foi fundador e diretor da Rede de Orquestras e Coros Juvenis do Panamá.
Primeira brasileira a ser admitida na prestigiada Academia da Ópera de Paris, a capixaba Lorena Pires estuda sob orientação do baixo-barítono Licio Bruno e foi vencedora no 2º Concurso de Canto Joaquina Lapinha (2023), em São Paulo e foi vencedora do 2º lugar na categoria 18 a 25 anos no 2º Concurso de Canto Natércia Lopes, em Vitória (2023). Interpretou Lauretta (Gianni Schicchi, de G. Puccini) no TMRJ, Arbace (Catone in Utica, de A. Vivaldi), com o grupo A Trupe Barroca; Zweite Dame (Die Zauberflöte, de W. A. Mozart) no Ópera Studio Coletivo das Artes e Anna (Nabucco, de G. Verdi) no TMSP em 2024.
Notas sobre o repertório
Escrita em 1932 pela compositora norte-americana Florence Price (1887-1953), Ethiopia’s Shadow in America (A Sombra da Etiópia na América) trazia em seu programa original um roteiro feito pela própria compositora. Os títulos dos movimentos no manuscrito original descrevem a jornada de vida de tantos africanos que foram transportados para os Estados Unidos e escravizados contra sua vontade. “A Chegada do Negro à América quando trazido aqui pela primeira vez como escravizado”, “Sua Renúncia e Fé” e “Sua Adaptação, uma fusão de seus impulsos nativos e adquiridos” contribuem para a narrativa da obra e sua compreensão.
Escrita em 1934, Summertime foi uma das primeiras composições de George Gershwin (1898-1937) para sua ópera Porgy and Bess. A canção, inspirada no jazz, é uma canção de ninar que Clara, uma jovem mãe, canta para seu bebê na tentativa de embalá-lo para dormir ao entardecer.
A composição de Travesias, de Dino Nugent, deu-se por meio de uma encomenda do Programa de Dança Moderna do Balé Butler, da Universidade Butler, de Indianápolis, Indiana. Nesta obra, Nugent explora uma ideia que tem sido uma motivação recorrente em algumas de suas composições: a união de elementos melódicos e rítmicos (até mesmo emocionais) das primeiras raças ou etnias que deram origem à diversidade cultural pan-americana, que são os indígenas americanos, os caucasianos europeus e os negros africanos. Apresentada pela primeira vez em 31 de julho de 2019, no Teatro Balboa, na Cidade do Panamá, pela Orquestra Sinfônica Nacional do Panamá, sob a regência do próprio compositor e nos EUA, em 2023.
A Afro-American Symphony (Sinfonia Afro-Americana), de William Grant Still (1895-1978), começou a ser esboçada em 1924, porém ele interrompeu o trabalho, retomando-o em 1930. A obra foi estreada em outubro de 1931, pela Filarmônica de Rochester. Nela, Grant Still une o gênero do blues com o da música sinfônica. A maneira como Grant Still construiu este encontro de dois gêneros musicais foi engenhosa e inovadora do início ao fim. O primeiro movimento em forma de sonata livre, apresenta uma estrutura comum de três partes na qual duas melodias são introduzidas, desenvolvidas e repetidas ao longo do movimento. A primeira melodia, tocada por um trompete surdina, sobrepõe-se ao padrão harmônico instantaneamente reconhecível do blues de 12 compassos. Com seu arco abrangente e síncope suave, a segunda melodia, introduzida pelo oboé, lembra um negro spiritual. Os dois movimentos seguintes capturam estados de espírito distintos com material melódico emprestado do primeiro movimento é transformado em novos contextos. Com seus timbres sombrios, o segundo movimento é uma clara expressão de tristeza. O terceiro movimento, que acrescenta um banjo para obter um colorido único, é um salto de alegria. O quarto movimento inicia-se com uma melodia pungente que apresenta algumas das mais belas composições orquestrais de Still. Uma passagem longa e comovente finalmente dá lugar a uma reminiscência do tema original do blues em uma coda impetuosa.
Programa:
_Florence Price: Ethiopia’s Shadow in America
- Introduction and Allegretto: The Arrival of the Negro in America when first brought here as a slave
- Andante: His Resignation and Faith
III. Allegro: His Adaptation. A fusion of his native and acquired impulses
_George Gershiwin: da ópera Porgy and Bess, Summertime
_Dino Nugent: Travesias
_Willian Grant Still: Symphony No. 1 (The Afro-American Symphony)
Serviço:
Série Pré-estreia e Concertos Sinfônicos | The Afro-American Symphony
Data: 30 e 21 de julho (quarta e quinta-feira)
Hora: 20h
Local: Sesc Glória | Av. Jerônimo Monteiro, 428 - Centro, Vitória - ES, Brasil
Ingressos: a partir de R$ 10
Informações à Imprensa:
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