Roda de caxambu no bairro Zumbi, em Cachoeiro, encerra projeto cultural
O último sábado (13) foi marcado pela conclusão do projeto Preservação do Caxambu Cachoeirense, que, desde julho, vem promovendo a realização de rodas de caxambu com a participação dos grupos que representam esse folguedo em Cachoeiro de Itapemirim: Caxambu da Velha Rita, do bairro Zumbi; Alegria de Viver, da comunidade de Vargem Alegre; e Santa Cruz, do Quilombo Monte Alegre.
O projeto é uma realização da Associação de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial Cachoeirense, contemplada com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), da Secretaria da Cultura (Secult), por meio do Edital 04/2024 – Valorização de Territórios e Diversidade Cultural. A iniciativa conta, ainda, com o apoio do Instituto de Preservação do Patrimônio Cultural Ádapo.
A mestra Dona Isolina, reconhecida como Patrimônio Vivo de Cachoeiro, lidera o Caxambu da Velha Rita, que recebeu os demais grupos para o encerramento do projeto, no bairro Zumbi. O encontro reuniu caxambuzeiros em apresentações, troca de experiências e transmissão de conhecimentos às novas gerações. Crianças e adolescentes também tiveram participação significativa nas rodas, reforçando o caráter intergeracional da prática. O projeto tem como principal objetivo garantir que os saberes dos mestres sejam repassados de forma direta, por meio da oralidade e da vivência.
“Para garantir a continuidade e a expansão desses caxambus, é necessário fortalecê-los e integrar novos participantes, em um processo que depende essencialmente da prática, dos encontros presenciais, da transmissão oral dos conhecimentos e, naturalmente, da realização das próprias rodas”, afirma Genildo Coelho Hautequestt Filho, coordenador da iniciativa e dos projetos da Associação de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial Cachoeirense — da qual os grupos participantes são membros.
Todos os encontros que integraram a ação foram abertos à visitação gratuita do público e contaram com momentos de conversa e transmissão de conhecimentos sobre acessibilidade e inclusão, temas cada vez mais presentes no cotidiano e nos projetos dos representantes do patrimônio imaterial do município.
Pontão de Cultura
Ainda no último sábado, pela manhã, ocorreu o último encontro de 2025 da formação desenvolvida dentro do projeto Pontão de Cultura Associação de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial Cachoeirense. Os encontros, realizados mensalmente desde junho, com a participação de diversos integrantes da entidade, vêm abordando temas essenciais para a construção cultural e cidadã, como saberes ancestrais, inclusão, acessibilidade e elaboração de projetos culturais.
O curso será retomado no início de 2026, quando ocorrerão as atividades de conclusão e a apresentação de pré-projetos elaborados pelos próprios participantes.
Na ocasião, também foram entregues certificações aos mestres do patrimônio imaterial de Cachoeiro reconhecidos como Patrimônio Vivo pela Lei João Inácio, por meio da qual o município concede, anualmente, apoio financeiro para a continuidade de suas atividades culturais. “A Lei de Registro do Patrimônio Vivo de Cachoeiro de Itapemirim foi uma conquista da nossa Associação, ainda em 2002. Cachoeiro foi o segundo local do Brasil a aprovar essa lei, que, ao longo dos anos, tem cumprido seu papel de fomentar a preservação do patrimônio imaterial cachoeirense. A Prefeitura de Cachoeiro está de parabéns por manter essa lei em funcionamento por tanto tempo”, comenta Genildo Coelho, que participou do processo de implantação da Lei João Inácio no município.
As ações do Pontão da Associação podem ser acompanhadas pelas redes sociais e pelo site da entidade:
www.patrimoniocachoeiro.org/pontao-de-cultura
Todos os links para os perfis e canais oficiais estão disponíveis em:
www.linktr.ee/patrimonioimaterial.ci
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