16/10/2025 16h08

Projeto realiza oficina de atuação para cinema voltada a pessoas trans, travestis e não-binárias

Durante todo o mês de outubro, acontece na Associação Gold (Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade) a oficina de atuação para cinema voltada a pessoas trans, travestis e não-binárias. A atividade gratuita é parte do projeto do curta-metragem “O Fim do Mundo”, dirigido por Paulo Sena.

Conduzida pela atriz Suely Bispo, a oficina busca ser um território de experimentação, onde o corpo, a voz e a memória se encontram para construir novas possibilidades de existência dentro e fora das telas.

A iniciativa é realizada pela Cabelo Seco Soluções Criativas e Secretaria da Cultura (Secult), por meio dos Editais do Fundo de Cultura do Espírito Santo (Funcultura), com recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG), do Ministério da Cultura (MinC). O projeto também conta com a parceria da Associação GOLD (Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade).

Com duração de quatro semanas e encontros realizados na Sede da Associação Gold, no Centro de Vitória, a oficina é para muitos participantes o contato com o universo audiovisual de forma participativa.

A atriz Suely Bispo, que assina também a preparação de elenco do filme, conduz a formação. Sob sua orientação, o grupo experimenta dinâmicas de presença, improvisação e afeto, explorando a potência de cada corpo como instrumento expressivo.

Para Juliana Sena, produtora executiva da Cabelo Seco Soluções Criativas, o resultado ultrapassa qualquer expectativa técnica: “O cinema, quando se abre à diversidade, revela o que há de mais humano em nós. É emocionante ver pessoas que sempre estiveram às margens se descobrirem protagonistas de suas próprias histórias”.

Com a escolha do público-alvo, pessoas trans, travestis e não-binárias, o projeto reafirma seu compromisso em oferecer, por meio da experiência cênica, a chance de reescrever papéis historicamente negados, em um país onde, segundo a ANTRA, mais de 90% das pessoas trans e travestis encontram na prostituição o único meio de sustento.

As gravações de O Fim do Mundo, que ocorrerão em novembro no Centro de Vitória, prometem dar continuidade a essa experiência. Mais do que um filme, o projeto pretende ser um manifesto pela diversidade, um espelho que devolve à sociedade o reflexo plural de sua própria humanidade.

 

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