22/12/2025 16h54

Podcast da segunda temporada da série ‘A Viagem da Canção sem Fronteiras’ chega às plataformas de streaming

Os episódios da série ‘A Viagem da Canção sem Fronteiras’ desenvolvida pelos alunos do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Novo Milênio, em Vila Velha, sob coordenação do professor Luiz Eduardo Neves, já estão disponíveis nas plataformas de streaming. Os dois capítulos reúnem debate sobre música, identidade, circulação nas redes e acesso às tecnologias a partir de experiências periféricas.


A obra é realizada por meio do Edital n° 04/2023 - Valorização da Diversidade Cultural Capixaba, da Secretaria da Cultura (Secult), com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura).


O primeiro encontro discutiu a relação entre identidade, mercado e visibilidade digital. A empreendedora Ursula Ramos afirmou que a construção da marca Kizzala parte da própria vivência. “Não faz sentido eu trabalhar com algo que não seja a minha realidade”, disse ao tratar da disputa por espaço nas redes e da necessidade de manter coerência entre identidade e produto. Para ela, a representatividade depende de escolhas sobre onde e como ocupar esses espaços. “Não adianta trazer o que está sendo imposto se isso não faz sentido com quem a gente é”.

O rapper JR Conceito abordou o rap como linguagem construída a partir da experiência da periferia e como ferramenta de transformação social. “O rap me resgatou e me mostrou a importância de estudar, buscar informação e conhecimento”, afirmou. Segundo ele, as plataformas ampliam o alcance do trabalho, mas nem sempre favorecem conteúdos ligados a questões sociais. “Tenho poucas pessoas comigo, mas sei que são verdadeiras e sabem o que estou falando”. No final da reunião, JR Conceito apresentou mine show com as músicas Beijo da Dor, Manda Benção 2 e Crimes Capitais.

O segundo encontro concentrou o debate no acesso às tecnologias e no poder de fala. O pesquisador Júnior Silva afirmou que a discussão vai além da conectividade. “O problema não é só ter acesso, mas quem controla as tecnologias e como essas vozes circulam”, pontuou.

A artista Lucrécia destacou que sua produção nasce fora das redes e que a internet funciona como desdobramento do trabalho artístico. “A internet é consequência do que eu faço, não o ponto de partida”, frisou. Ela também questionou a centralidade dos números como critério de relevância. “Às vezes, 20 pessoas consumindo de verdade têm mais sentido do que milhares passando sem escutar”. O encontro foi encerrado com um show de Lucrécia, com as músicas Braba da Cena, Conselho e Pretos Também Amam.

Os episódios estão disponíveis nas plataformas: Spotify (ep.1ep. 2), YouTube, Castbox e SoundCloud.

 

 

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