26/06/2023 16h49 - Atualizado em 26/06/2023 17h39

O canto dos pássaros e os sons da natureza dão o tom dos próximos concertos da Sinfônica do Espírito Santo

A maestra convidada Alba Bomfim rege os concertos (Foto: Divulgação)

A Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses) apresenta nesta quarta-feira (28) e na quinta-feira (29), às 20h, no Sesc Glória, Centro de Vitória, um repertório que explora o canto dos pássaros, os sons da natureza e os sentimentos. Para as duas apresentações, a Oses recebe dois convidados: o flautista Alexandre Braga e a maestra Alba Bomfim.

Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Centro Cultural Sesc Glória ou on-line, no LINK e custam R$ 20 (inteira); R$ 15 (conveniado); R$ 12 (Cartão empresário), R$ 10 (meia-entrada e comerciário) e R$ 10 + 1kg de alimento (meia solidária).

Conheça as obras

A inspiração na Natureza é um elemento relativamente comum na literatura musical de Antonio Vivaldi. Em “Concerto op.10”, Vivaldi se vale do canto do pássaro pintassilgo, mas não imitando-o literalmente, e sim como base para notas repetidas, trinados e outros ornamentos na flauta.

A suíte orquestral “Os Pássaros”, de Respighi, é uma obra que se inspira na música dos séculos 17 e 18. Podemos, assim, chamá-la de “neobarroca” e afirmar que, seguramente, o Pintassilgo de Vivaldi serviu de base para esta composição. Aqui, cada movimento se inspira no canto e nos movimentos dos pássaros, que são a pomba, a galinha, o rouxinol e o cuco. 

A compositora brasileira Tatiana Catanzaro estreou “In Response to the unheard music hidden in the shrubbery” em 2018. Segundo ela, a obra é uma resposta aos símbolos que não mostramos, “que nos formaram, que nos machucaram e que deixamos soterrados”. 

A primeira parte de “Terra Brasilis”, de Edino Krieger, explora o canto dos pássaros, os sons da floresta e das cachoeiras, fazendo uso, inclusive, de duas melodias da nação juruna. A segunda descreve a viagem dos primeiros portugueses ao Brasil, as canções que talvez entoassem durante a viagem e os sons do mar e das tempestades. A terceira nos fala da junção de povos que define a riqueza cultural brasileira. Apresenta desde o canto gregoriano e canções de diferentes partes do mundo, até os ritmos brasileiros em um final apoteótico.
 

Sobre a maestra

Alba Bomfim é doutora em Regência de Orquestra pela Universidade de Aveiro, em Portugal; bacharel na mesma área pela UniRio; licenciada e mestre em Música pela UnB; e violoncelista de formação. Foi uma das seis selecionadas pelo Instituto Hart da Ópera de Dallas de Regentes Mulheres, de 2017, e vencedora do Prêmio Eleazar de Carvalho para Regentes, em 2009. Recebeu lições dos maestros Ernani Aguiar, Fabio Mechetti, Kenneth Kiesler, Kurt Masur e Marin Alsop. Rege orquestras no Brasil, Europa e Estados Unidos. Desde 2012, é professora de Regência e Práticas Interpretativas na Universidade Federal do Piauí.
 

Sobre o solista

Alexandre Braga nasceu em Varginha, sul de Minas Gerais, onde teve suas primeiras aulas no Conservatório Estadual de Música, com a professora Leonilda Silva. Graduou-se em flauta pela Universidade Federal de Minas Gerais, na classe do professor Artur Andrés. Dedica-se à carreira de músico de orquestra há mais de 20 anos, tendo sido flautista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Orquestra Ouro Preto. Alexandre é flautista da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua fundação, em 2008.


Série “Pré-Estreia” e “Concertos Sinfônicos”

Quando: 28/06 (quarta-feira) e 29/06 (quinta-feira)

Horário: às 20h

Local: Sesc Glória, Av. Jerônimo Monteiro, 428, Centro de Vitória 

Ingressos: R$ 20 (inteira), R$ 15 (conveniado), R$ 12 (Cartão empresário), R$ 10 (meia-entrada e comerciário), R$ 10 + 1kg de alimento (meia solidária)

 

Repertório:

 

Antonio Vivaldi: Concerto op.10, n.3 Il Gardellino (O Pintassilgo)

 

Solista: Alexandre Varginha, flauta

 

Ottorino Respighi: Gli Uccelli (Os Pássaros)

 

Tatiana Catanzaro: In Response to the unheard music hidden in the shrubbery (Em reposta à música que não se ouve escondida no arbusto)

 

Edino Krieger: Terra Brasilis – Painel Sinfônico

 

Regência: Alba Bomfim

 

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