Neste mês de fevereiro, tem início mais uma edição do Projeto Olhares Periféricos 2025. A iniciativa será realizada nos Centros de Referência das Juventudes (CRJs) de São Mateus, Colatina, Vila Velha (São Torquato) e Cachoeiro de Itapemirim. O objetivo é incentivar os jovens das periferias do Espírito Santo a contar suas próprias histórias por meio da fotografia, visando desconstruir estereótipos e valorizar a identidade periférica, oferecendo um espaço de aprendizado e criação. 

Além de Juciane de Souza e Guilherme Nascimento, somam-se ao time Lucas Alves, filmmaker e supervisor de acessibilidade, especialista em audiovisual e inclusão artística, e Yuri Simões, assistente de produção em arte e cultura, agregando inovação e tecnologia ao processo formativo.

A programação inclui:

• Rodas de conversa e palestras, abordando cultura periférica, identidade e o impacto da imagem na construção de narrativas.
• Oficinas teóricas e práticas de fotografia com smartphones, explorando técnicas de enquadramento, iluminação, composição e storytelling visual.
• Exposição fotográfica com os registros dos jovens, que serão exibidos nos CRJs em espaços culturais parceiros, ampliando a visibilidade do olhar periférico.

Para o produtor e diretor audiovisual Guilherme Nascimento, que atua na curadoria e mediação do projeto, essa experiência amplia perspectivas: “O Olhares Periféricos não é apenas um projeto de fotografia, mas um movimento de pertencimento e ressignificação. Cada imagem capturada carrega uma história potente, e acompanhar esse processo é uma experiência transformadora. O acompanhamento atento da fiscal Vanessa Brandão tem sido essencial para garantir a qualidade e o impacto real dessa iniciativa.”

Para Juciane de Souza, coordenadora cultural do projeto, a fotografia é um instrumento de poder e pertencimento: "A cultura transforma realidades, e a fotografia permite que os jovens reconheçam sua potência e se apropriem de suas narrativas. Parabenizamos a Secult pelo compromisso com a diversidade cultural capixaba e agradecemos aos CRJs pelo acolhimento e engajamento nessa construção coletiva." 

O projeto é uma realização da Casa Roxa Cultural, com o apoio da Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) e financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A iniciativa foi contemplada pelo Edital 04/2023 - Valorização da Diversidade Cultural Capixaba, por meio da Secretaria da Cultura (Secult).

As datas específicas serão divulgadas pelo Instagram da Casa Roxa Cultural e pelos CRJs participantes. 


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