12/05/2025 17h00 - Atualizado em 12/05/2025 17h14

MAES: Ação-exposição ‘Não Sair Até o Rojão Estourar’ ganha livro, ciclo de conversas e ocupação da biblioteca nesta quarta-feira (14)

Em 2021, as ruínas de um antigo hospital na Ilha da Pólvora, entre Vitória e Cariacica, foram ocupadas por artistas e pesquisadores na ação-exposição “Não Sair Até o Rojão Estourar”, em que, por meio de diversas expressões visuais, o público foi convidado a várias experiências sensitivas. Neste ano de 2025, mais especificamente nesta quarta-feira (14), o projeto se desdobra em três ações no Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES): em um lançamento de seu livro, em uma roda de conversa e na ocupação expositiva na Biblioteca do próprio MAES. O evento é gratuito e a publicação será distribuída gratuitamente.

Projeto contemplado pelo Edital n° 009/2023 – Seleção de Projetos Culturais Setoriais de Artes Visuais, viabilizado pelo Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), da Secretaria da Cultura (Secult).

A publicação documenta a experiência da ocupação e propõe novos agenciamentos de tempo e espaço, por meio de ensaios reunidos e imagens inéditas realizadas pela artista Barbara Bragato, bem como imagens de arquivo que revelam camadas da história da ilha, do antigo hospital e dos processos artísticos ali realizados. Já a ocupação da biblioteca do MAES apresenta trabalhos de artistas que antecederam ou sucederam a ação de 2021, afirmando a Ilha da Pólvora como território de intervenções artísticas e imaginárias.

Em diálogo com essas proposições, o ciclo de conversas reúne artistas e colaboradores do projeto para refletir com o público sobre questões de paisagem, imagem e materialidade — aprofundando os vínculos entre a exposição, o livro e os processos de criação que os atravessam. As três ações se complementam e propõem uma forma de permanência para aquilo que foi, originalmente, transitório.


Ocupação temporária

A exposição original foi feita por meio de uma ocupação temporária na Ilha da Pólvora entre 31 julho a 08 agosto de 2021, local este situado ao lado da Ilha das Cobras no extremo oeste da Baía de Vitória — a Ilha da Pólvora está margeada pelos bairros de Santo Antônio (Vitória) e Porto de Santana (Cariacica). Lá funcionou, de 1925 até 1990, o Hospital do Isolamento Oswaldo Monteiro, local de tratamento destinado a pacientes com tuberculose e hanseníase.

 A mostra original contou com a participação de dez artistas: Bárbara Bragato, Bruno Zorzal, Elisabete Finger, Fredone Fone, Luisa Lemgruber, Marcus Vinícius (1985-2012), Natan Dias, Raquel Garbelotti, Rubiane Maia e Thais Graciotti. Os realizadores foram convidados, quase em sua totalidade, por Clara Pignaton, criadora e diretora artística do projeto contemplado no Edital de Artes Integradas, da da Lei Aldir Blanc no Espírito Santo no ano de 2020.

 

Serviço:

Lançamento do livro “Não Sair Até o Rojão Estourar”

Quando: 14/05 (quarta-feira)

Horário:15 horas.

Local: Biblioteca do MAES, Av. Jerônimo Monteiro, 631, Centro de Vitória.

A publicação será distribuída gratuitamente

Aberto ao público (sem necessidade de inscrição)

Mais informações: (27) 99902-2408

  

 

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