Laboratório de música conecta juventude e inclusão social em Pinheiros

O evento é um modelo de compartilhamento de conhecimento por meio da participação e mobilização social
A música, além de sensível forma de arte, consegue revelar talentos, contribuir com a inclusão social e a formação de plateias. Um belo exemplo que integra esses aspectos é o “II Lamusom - Laboratorio Musical Sol Maior”, evento de formação musical que foi realizado neste fim de semana em Pinheiros. O evento é organizado pelo Conselho Pinheirense do Bem Estar do Menor (Copbem) em parceria com a secretaria de Estado da Cultura (Secult).
Para a gerente de Cidadania e Diversidade Cultural da Secult, Karen Valentim, o evento é um modelo de compartilhamento de conhecimento por meio da participação e mobilização social. “A contribuição do II Lamuson é extremamente importante para conexão da juventude do Espírito Santo e de outros Estados em torno da cultura”, destaca Karen.
Coordenadora do projeto, a maestrina Rita de Cássia Costa dos Santos ressalta que o evento produz conhecimento e gera renda na região. “Foram 262 inscritos no site do Copbem, além de procura de moradores de diversas comunidades em Pinheiros. O curso está capacitando bandas completas, ou seja, é um grande número de pessoas que estão na cidade movimentando o comércio, e isso inclui restaurantes e lanchonetes.”, enfatiza Rita de Cássia.
O laboratório alcança crianças, adolescentes e jovens de 26 cidades do Espírito Santo, além de participantes da Bahia, do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. São dezenas de oficinas que contemplam diversas áreas musicais. Houve cursos gratuitos de regência, corpo coreográfico e prática instrumental, divididos em flauta transversal, saxofone, trombone, trompa, trompete, percussão e tuba/bombardino.
Música transforma vidas
O estudante e trombonista Edson Erlon Santos da Rocha é um exemplo de como o curso é primordial no incentivo e no apoio a quem se dedica ao estudo da música. “A música mudou a minha vida. O bairro em que nasci e fui criado possui altos índices de criminalidade e me interessar em estudar música mudou tudo. Estou há 12 anos no Copbem e agora ingressei em um curso na Fames. A música é arte, é vida, está na veia”, ressalta.
Um dos professores e coordenadores do II Lamusom, o maestro Joab Alves Palmeira evidencia como os cursos expandem a troca de experiência musical e como está sendo além das expectativas do projeto. “É uma cultura que estamos implantando em Pinheiros. São membros de bandas de metais e de diversos tipos de concerto. Quem participa das oficinas leva o aprendizado em fazer arranjos e em leitura para seus grupos da cidade de origem. O interessante em ser em feito no mês de janeiro é que os participantes saem com todo o gás para o restante do ano”, Frisa Joab.
Texto: Danilo Ferraz
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