10/05/2023 14h48 - Atualizado em 10/05/2023 17h01

Funcultura: projeto oferece bolsas para laboratório de desenvolvimento de roteiro para curta-metragem

Desde 2020, o projeto Remonta realiza uma série de atividades formativas voltadas para o audiovisual com foco na inclusão e na diversidade. Nesta nova fase, o projeto está com inscrições abertas para um laboratório de desenvolvimento de roteiro para curta-metragem, a ser realizado em formato híbrido, com atividades presenciais e on-line.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do formulário disponível neste link até 29 de maio. O curso é voltado para mulheres, pessoas trans, travestis e não binárias – pessoas negras e indígenas terão reservas de vagas. Além disso, a inscrição é exclusiva para moradores do Espírito Santo. Leia o regulamento aqui.

Ao todo, serão oferecidas seis vagas, e o laboratório contará com emissão de certificado e bolsa de ajuda de custo, no valor de R$ 1 mil, para cada participante. A seleção avaliará as propostas enviadas por meio da análise dos documentos solicitados (argumento, sinopse e carta de intenções). Será considerado também o envolvimento que a pessoa proponente tem com a área de cinema, roteiro e comunicação, ou artística como um todo, além de sua experiência com projetos culturais.

O laboratório será ministrado pelas roteiristas e diretoras Nathália Tereza, do Mato Grosso do Sul, e Cíntia Lima, de Pernambuco, que possuem ampla experiência na área e filmes exibidos e premiados em festivais. Uma das idealizadoras e produtoras do projeto, Juane Vailant, explica que a proposta do laboratório é combinar momentos de aprendizado e trocas coletivas com atendimentos individualizados.

“Para as instrutoras, pensamos em profissionais que tivessem experiência não apenas com curtas-metragens, mas também com o ensino de roteiro. As duas convidadas para o RemontaLab pesquisam essas práticas, participam de processos de seleção e percebem as tendências do mercado audiovisual. Cíntia Lima traz um olhar que também passa pela produção e pela curadoria de projetos, enquanto Nathália tem mais experiência como roteirista-diretora, que é um foco que nos interessa bastante”, pontua Juane Vaillant.

O projeto Remonta busca, em todas as suas atividades, promover a capacitação e especialização de estudantes e profissionais para atuarem no mercado audiovisual, onde a equidade entre gêneros ainda é uma realidade distante. O principal foco desta nova fase é o curta-metragem, tipo de projeto audiovisual com mais oportunidades de financiamento no estado. “Além disso, vamos oferecer uma formação mais longa e com o atendimento individual para cada aluna, para que ao final o projeto saia pronto para ser inscrito em editais culturais.”

O projeto RemontaLab conta com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), da Secretaria da Cultura (Secult).

 

Aula aberta

Outra novidade deste ano são as atividades presenciais que acontecerão no Fonte Hub, espaço de inovação e produção audiovisual da Rede Gazeta, onde haverá a abertura do RemontaLab e uma aula aberta para as pessoas inscritas, no dia 8 de julho.

Durante a abertura, as selecionadas para o laboratório terão um momento de apresentação do projeto e logo em seguida haverá uma aula aberta, com uma introdução ao roteiro audiovisual de curta-metragem, ministrada por Cíntia Lima. Para a participar da aula também é necessário inscrever-se, e o link será divulgado em breve no Instagram do projeto.

 

Conheça as instrutoras:

Cíntia Lima (PE) é diretora, roteirista e atriz. Seus filmes experimentais estiveram presentes tanto em exposições de arte quanto em mostras e festivais de cinema. Desde 2017, a partir do encontro formativo com o roteirista cubano Eliseo Altunaga, dedica-se à escrita, à pesquisa e à formação na área de roteiros de ficção. É idealizadora e professora da formação em roteiro “Nossas Narrativas”, projeto com foco na formação de roteiristas dissidentes e periféricos. Em 2020 e 2021, trabalhou como professora de escrita prática e elaboração de roteiro, para o curso de audiovisual do Centro Cultural Bom Jardim (Fortaleza/CE). Integra, desde de 2018, o coletivo Negritude do Audiovisual e é diretora artística do Observatório Latino-Americano de Realizadoras (OLAR).

Nathália Tereza (MS) cresceu no Centro-Oeste do Brasil. Além de roteirista, também atua como diretora e fotógrafa. Seu trabalho se destaca por estabelecer um diálogo entre diferentes regiões do país, promovendo um intercâmbio cultural, familiar e afetivo. Nathália Tereza codirigiu o longa-metragem “Solange” e dirigiu diversos curtas, como “A mulher que sou”, “De tanto olhar o céu gastei meus olhos”, “A outra margem” e “A casa sem separação”.

 

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