A equipe da Secult realizou encontros com gestores locais em Cachoeiro de Itapemirim e Guaçuí.

O Gabinete Itinerante da Cultura passou pelas cidades de Cachoeiro de Itapemirim e Guaçuí, na última semana. Além de trabalhar a capacitação de gestores dos municípios sobre do Programa de coinvestimentos da Cultura - Fundo a Fundo, a equipe da Secretaria da Cultura (Secult) ouviu as demandas locais.

Participaram dos encontros o secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha, e os servidores Herialdo Plotegher, Vinicius Fabio e Perez Augustinho, além de representantes dos municípios. Em Cachoeiro de Itapemirim, estiveram representados também os municípios de Muqui, Alfredo Chaves, Marataízes, Rio Novo do Sul, Vargem Alta e Itapemirim entre gestores de cultura e representantes da sociedade civil. Já em Guaçuí, participaram também representantes de Divino de São Lourenço, Ibatiba, Dores do Rio Preto e Alegre.

 Coinvestimentos – Fundo a Fundo

O Programa de coinvestimentos da Cultura - Fundo a Fundo transferirá recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura) para os Fundos Municipais de Cultura, ampliando, assim, as ações de fomento à cultura no Estado, na medida em que os municípios estabeleçam as próprias políticas de fomento ao receberem o investimento. Na primeira fase, para se cadastrar, os municípios precisam instituir, por meio de lei, o Fundo e o Conselho Municipal de Cultura.

Nos Gabinetes Itinerantes foi explicado quais documentos os municípios precisam para se cadastrar e também a quantidade de investimento possível para cada cidade. Municípios com menos de 15 mil habitantes podem receber até quatro vezes o valor investido, enquanto municípios com mais de cem mil habitantes recebem o que investiram. Em Cachoeiro de Itapemirim, por exemplo, o município investiu R$ 650 mil na lei municipal de fomento, podendo, em 2021, receber outros R$ 650 mil pelo programa Fundo a Fundo para ampliar essa e outras políticas de fomento à cultura.

Discussões locais

Em Cachoeiro de Itapemirim, os gestores municipais destacaram a importância da capacitação oferecida pela Secult, entendendo-a como necessária tanto para a execução do Fundo a Fundo quanto na gestão de espaços culturais. Representantes da sociedade civil pediram um olhar da Secult para a formação de público, o carnaval e a acessibilidade nos editais.

Em Guaçuí, os gestores elogiaram o fundo a fundo, apontando a política como solução para a capilaridade dos recursos, especialmente, porque o setor cultural sofre ainda as consequências da paralização das atividades durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Também surgiu a ideia de criação de uma rede de artistas do Caparaó, com o objetivo de potencializar a divulgação e a difusão das artes locais, por meio de parcerias.

 Crédito da foto: Aline Dias

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