04/02/2025 15h25 - Atualizado em 04/02/2025 15h42

Primeira Viradinha da Thelema terá um dia inteiro de atrações culturais gratuitas

Feiras, oficinas, roda de conversa, performance e muito samba fazem parte da I Viradinha da Thelema, que acontece no próximo sábado (08), no Espaço Thelema, Centro de Vitória. O evento, totalmente gratuito, marca a abertura do projeto Entrelaços, que contará com atividades culturais gratuitas durante o ano inteiro, além de comemorar o aniversário do espaço cultural, que completa sete anos neste mês.

A Viradinha tem início às 10 horas com uma feira cultural, potencializando o trabalho dos pequenos empreendedores. Serão sete expositores: sebo Cheiro de Livro, Danynha Brechó, Metalóides Arte Urbana, Vivionices Acessórios, Tio Lu Café, Divino Vício e Fractados Manuais, trazendo produtos de diversos segmentos, como o literário, vestuário, gastronomia e artesanato.

Das 10h às 13h, haverá oficina de Percussão, com Maicon 7Cordas. Das 14h às 17h, a de Composição, ministrada por Eddu Souza. Para participação em ambas as atividades, foi aberta inscrição devido ao limite de vagas, que acabaram rapidamente após grande procura.

Às 17h30, acontecerá a roda de conversa Arte e Vida Entrelaçadas, com Ariane Meireles, professora, escritora, bailarina de dança afro e pesquisadora de temáticas ligadas a temáticas, como educação das relações raciais, questão de gênero e diversidade cultural. “Vamos falar de dança afro, de negritude ativa, de vida”, diz Ariane.

Em seguida, haverá a performance de dança afro Atotô – entre a cura e o cuidado do corpo preto, com Danilo dos Anjos, artista multifacetado com formação em Dança Afro-Brasileira Cênica, bailarino, coreógrafo, ator, performer, produtor cultural e pesquisador de culturas negras. A programação encerra com Samba da Ury, com Ury Vieira no vocal, Gabriel Novaes no pandeiro e Maicon 7cordas no violão.

“A programação é diversa e cheia de energia, pensada para alcançar diferentes públicos e incentivar a circulação pelo Centro de Vitória. Junto com amigos, parceiros e artistas, queremos fazer da Viradinha um encontro de cultura, arte e criatividade”, afirma o fundador da Thelema, David Rocha.


Entrelaços

Nos sete anos de existência da Thelema, muitas ações foram desenvolvidas, com os mais diversos parceiros e inúmeras linguagens. Foram experiências que se entrelaçaram, fazendo com que o espaço cultural se tornasse isso que é atualmente: uma referência no protagonismo dos artistas locais e na democratização da cultura no coração do Centro de Vitória.

O Entrelaços, realizado por meio do Edital de Programação Continuada de Espaços Culturais, da Lei Paulo Gustavo (LPG), por meio da Secretaria da Cultura (Secult). Também busca dar continuidade aos projetos já existentes, criar novas atividades, fortalecer o diálogo entre agentes culturais, parceiros, artistas e a comunidade, além de abranger o maior número possível de participantes nas atividades culturais, que englobam ações como o Projeto Ensaios, com a apresentação de músicas autorais de artistas locais; Prosas Literárias, que proporciona um bate-papo com escritores. Ambas as ações já são desenvolvidas pela produtora cultural da Thelema, Ruth Rangel.

Haverá, ainda, a Passeata Raulseixista, em parceria com o coletivo Kavernistas e o Bloco Maluco Beleza. A passeata acontece todos os anos em diversas cidades pelo Brasil em alusão ao aniversário de morte do cantor Raul Seixas. No Espírito Santo, a última edição presencial aconteceu no ano de 2019. Também consta na programação do Entrelaços a segunda edição da Viradinha, no fim do ano.

“A programação extensa proposta nesse projeto vem para celebrar esse tempo de trabalho, em que a Thelema segue firme compondo, propondo e promovendo arte e cultura no Centro de Vitória”, celebra David.



A Thelema

A Thelema foi inaugurada em fevereiro de 2018, em um espaço na rua Gama Rosa, Centro de Vitória. Em pouco tempo, o espaço cultural passou a ser referência para a classe artística e para o público, principalmente o da Capital, atraindo também pessoas de outros municípios da Grande Vitória. Assim, a estrutura física onde estava instalada se tornou pequena para a quantidade de pessoas que iam até lá participar das atividades e também para os projetos que estavam sendo propostos pelos produtores da Thelema e por artistas locais.

A solução foi encontrar um espaço maior para se instalar. Por isso, a partir de 2020, a Thelema passou a funcionar na rua Graciano Neves, também no Centro de Vitória, em uma edificação de quase 100 anos que passou muito tempo abandonada após a morte das quatro irmãs que ali habitavam: Oneide, Odaleia, Odete e Olga, todas pianistas. A Thelema se encontra ainda hoje neste imóvel.

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