Orquestra Brasileira de Cantores Cegos apresenta terceiro repertório no Teatro da Ufes em novembro
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Teatro Universitário, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória, recebe, no próximo dia 5 de novembro (quarta-feira), a estreia do terceiro repertório da Orquestra Brasileira de Cantores Cegos. A apresentação tem duração aproximada de 45 minutos, com duas sessões, às 15h e às 20 horas.
A entrada é gratuita, e os ingressos podem ser solicitados a partir do dia 1º de novembro, pelo site Le Billet. Cada pessoa poderá retirar até dois ingressos, por meio do link disponível no perfil oficial da orquestra no Instagram: @osquestra.br.decantorescegos.
A temporada de 2025 conta com recursos da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC) e patrocínio da EDP, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Secult). A realização é da Associação Sociedade Cultura e Arte (SOCA Brasil), em parceria com a Cia Poéticas da Cena Contemporânea e o Espaço Contêiner.
A Orquestra Brasileira de Cantores Cegos já se tornou uma tradição no Espírito Santo. Todos os anos, o grupo apresenta um novo repertório com canções representativas da tradição oral, contribuindo para o registro e a preservação da memória, diversidade e identidade culturais brasileiras.
Em 2025, a orquestra — composta por 16 cantores cegos acompanhados de piano e percussão corporal — apresenta seu terceiro repertório, somando 60 cantigas da cultura popular, oriundas de diferentes regiões do país.
Viagem musical pelo Brasil
O novo repertório reúne cantigas de diversas manifestações culturais brasileiras, como o maracatu, o catimbó, o boi-de-mamão, o bumba-meu-boi, o coco de roda, a roda pisada, o rojão de roça, entre outros cantos tradicionais.
O Espírito Santo está representado pelo congo “Tira a Canga do Boi”, transmitido tradicionalmente pela Banda de Congo Panela de Barro de Goiabeiras. Também há canções dos estados de Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Pará e Rio Grande do Norte.
O destaque desta edição é o Acre, representado por quatro músicas: “Wacomayá”, canto indígena do povo Noke Koi; “Xuc Xuc” e “Caboclo do Mato”, que mesclam cantos dos povos Shanenawa e Huni Kuin com melodias dos bailes dos seringueiros; e “Uniti”, canção de origem indígena da região do Alto Purus.
A musicista e pesquisadora Renata Mattar é responsável pela seleção das canções. Todos os anos, ela percorre o país coletando músicas utilizadas em atividades de trabalho coletivo, festejos e brincadeiras, transmitidas oralmente de geração em geração em diversas comunidades.
Espetáculo cênico-musical
Inspirada em tradições do teatro contemporâneo de Antunes Filho, Pina Bausch e Bob Wilson, a diretora Rejane Arruda aposta em uma plasticidade visual marcante, com o uso de plataformas aéreas, balanços, plantas, flores e terra.
Os figurinos de Antônio Apolinário, a iluminação de alto contraste assinada por André Stefson e Mari Rodrigues, e as ações performativas dos atores da Cia Poéticas da Cena Contemporânea criam uma atmosfera onírica, evocando o imaginário das comunidades latino-americanas presentes no realismo fantástico.
Dialogando com a música moderna brasileira representada por Villa-Lobos e Guerra-Peixe, a cantora e musicista Tarita de Souza assina os arranjos.
As vozes dos cantores são distribuídas em cinco naipes, com acompanhamento do piano de Ewelyn Drummond e da percussão regida pelo maestro Thomas Davison. Para reger um grupo de pessoas cegas, o maestro utiliza palmas, estalos de dedos, batidas de pés no chão e sons guturais, criando uma forma única de comunicação rítmica.
Convite à rede pública e instituições
Escolas e instituições sociais interessadas em solicitar reservas de ingressos para estudantes ou atendidos podem entrar em contato pelo WhatsApp (27) 99609-8181.
Acessibilidade
Pessoas com deficiência podem enviar mensagem para o mesmo número de WhatsApp (27) 99609-8181 para reserva de ingressos e alinhamento das condições de acolhimento durante a chegada e acomodação no local da apresentação.
O evento conta com instrução e monitoria, que podem ser solicitadas antecipadamente.
Um grupo de voluntários integra a equipe de recepção do público, incluindo escolas, idosos, pessoas com deficiência e demais espectadores.
Os recursos de acessibilidade incluem audiodescrição para pessoas cegas, tradução simultânea em Libras e espaço sensorial para pessoas do espectro autista.
Além disso, o Teatro Universitário da Ufes é um espaço totalmente acessível, com elevador, rampas de acesso, banheiros adaptados e lugares reservados para pessoas com deficiência física.
Serviço
Orquestra Brasileira de Cantores Cegos - 3º Repertório
DUAS SESSÕES
05 de novembro (quarta-feira)
1ª sessão: 15 horas | 2ª sessão: 20 horas
Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) – Avenida Fernando Ferrari, Goiabeiras – Vitória (ES)
Whatsapp SOCA BRASIL: (27) 99609-8181 (deixe uma mensagem para o agendamento de turmas, grupos, PCDs e idosos)
Entrada gratuita, com retirada de ingressos no site LeBillet (www.lebillet.com.br)
Redes Sociais:
Orquestra Brasileira de Cantores Cegos (Instagram):
https://www.instagram.com/osquestra.br.decantorescegos/
SOCA Brasil (Instagram): https://www.instagram.com/socabrasil/
Canal Youtube: https://www.youtube.com/@OrquestraBrdeCantoresCegos
Sites:
Orquestra Brasileira de Cantores Cegos:
https://www.orquestrabrdecantorescegos.com/
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