18/11/2019 09h34 - Atualizado em 18/11/2019 09h41

‘Imersão Conecta’ promove encontro entre projetos de impacto social e investidores

Metodologia de trabalho reuniu grupos em trocas e possíveis parcerias para alavancar negócios.

Entre os dias 12 e 14 de novembro, uma experiência em forma de maratona de negócios movimentou oito projetos culturais do Espírito Santo. Chamada de ‘Imersão Conecta’, a iniciativa teve como objetivo acelerar projetos de impacto social, decolar ideias e alavancar os negócios. A partir deste encontro, infinitas possibilidades e parcerias podem nascer.

  Os três dias de trabalho aconteceram no Epicentro Bandes, no Centro de Vitória, com realização da Secretaria da Cultura (Secult), em parceria com o Fundo Manifesta Capital, organização que atua com investimentos regenerativos. Os oito grupos participantes dessa primeira edição do Imersão Conecta contemplam uma enorme diversidade de temas, que passeiam por música, moda, turismo, cinema, grafitti, cultura hip hop e artes visuais.

Durante os primeiros dois dias, cada grupo recebeu uma mentoria do Manifesta Capital, para organizar o conteúdo de suas ideias na metodologia “pitch”, que na tradução livre é uma espécie de breve apresentação com o objetivo de despertar o interesse do investidor ou cliente pelo seu negócio.  Os mentores estudaram o perfil de cada projeto e junto com os participantes delimitaram os objetivos e os principais desafios que tem enfrentado na sua trajetória.

Membro do Fundo Manifesta Capital, Walter Cavalcanti foi o responsável pelos dois dias de mentoria com os grupos. Ele trabalhou com cada projeto durante uma hora, ouvindo suas principais ações, objetivos e desafios e após isso, ajudou a organizar as ideias em uma breve apresentação de até dez minutos.

“Quando estou no processo de preparação dos grupos, me preocupo em descobrir em cada um, o que move aquela pessoa e qual é a verdadeira essência do projeto. Isso faz alavancar as potências ainda mais”, afirmou Cavalcanti.

O terceiro e último dia foi reservado para a apresentação dos grupos para uma audiência qualificada, formada por investidores, parceiros, consultores, universitários e potenciais investidores e clientes. Após todas as apresentações, oito pequenos grupos foram formados para trabalhar com uma metodologia de trocas de experiências, informações e de contatos. Foram iniciadas conversas e possíveis parcerias e investimentos. Foi um momento para conhecer a fundo quais eram as necessidades de cada grupo.

Os participaram dessa primeira maratona do “Imersão Conecta” foram:  Koisa Koletiva, Afrodiáspora, Origraffes, Glue, Casa da Escada, Emparede Contemporânea, Coletivo R5 e Corte e Recorte Social

Para Milene Mello, representante e coordenadora de Responsabilidade Social da Unimed e uma possível investidora, foi uma experiência muito rica. Foi a primeira vez que ela participou de uma ação como essa, em formato de pitch. “Ouvi muitas ideias e conheci projetos bacanas que estão em pleno funcionamento. Foi muito enriquecedor poder contribuir com essas rodadas de sugestões e de criar possíveis parcerias”, contou.

O gerente de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional (Secti), Marcelo Vivacqua também participou da maratona de negócios. Ele destaca que foi uma experiência incrível participar desse modelo de atividade: “Vi uma diversidade enorme de projetos, ricos em conteúdo e propósito. Foi muito interessante interagir com todos os grupos e poder contribuir com dicas, principalmente na minha área de empreendedorismo e inovação”.

Vivacqua destacou que percebeu nos projetos uma dificuldade na formalização de planos de negócios e de como é importante ter esse item na hora de buscar uma parceria. “É muito importante ter um mínimo de estruturação jurídica, até mesmo para concorrer em editais”, disse.

Para Kelli Simoura, empreendedora da marca de camisas Glue e participante da Imersão Conecta, depois da experiência ela consegue ver de uma maneira mais clara as inúmeras possibilidades que tem. “Antes a ideia era muito inicial, era como um sonho. Depois dessa maratona de negócios, consigo enxergar uma possibilidade de alavancar a marca”, destacou.

Durante as conversas com os investidores, Kelli Simoura ouviu uma série de sugestões e contribuições que nem imaginava. “Aprendi e entendi coisas necessárias para o sucesso da marca. Foi muito legal ver a aceitação que o projeto teve, as pessoas enxergando a marca como algo possível”, completou.

Integrante do projeto Koisa Koletiva, Ramon Alcantara enxerga a ação como algo extremamente significativa. “O que a gente busca mesmo é uma rede de articulação coletiva. Queremos e precisamos conhecer, se conectar com novos projetos e pessoas que entendem do assunto. É muito potente e importante o Estado propor essas ações de diálogo. Nunca pensei estar em contato com tantas pessoas importantes e bacanas. Me pergunto onde iria conhecer essas pessoas? Só hoje, durante as conversas,  fiz três contatos super bacanas de negócio. Com certeza a ação só ajuda a potencializar esses projetos”, acrescentou.

 

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