28/07/2017 18h04

II e III Jornadas Estaduais de Gestão Pública da Cultura no Palácio da Cultura nesta terça (01) e quarta-feira (02)

A II e III Jornadas Estaduais da Gestão Pública da Cultura serão realizadas, respectivamente, na terça (01) e quarta-feira (02), no Palácio da Cultura Sônia Cabral, em Vitória. A II Jornada Estadual conclui o curso pela Turma I e terá como eixo temático “Cultura em Tempos de Crise: Caminhos Possíveis”, enquanto a III Jornada é o primeiro encontro presencial que dará início à Turma II do curso.

 O intuito da III jornada é apresentar aos presentes a compreensão da cultura em suas quatro dimensões – institucional, simbólica, cidadã e econômica – assim como as políticas públicas, o papel dos diferentes entes federativos e setores da sociedade civil.

 De acordo com a gerente do Sistema Estadual de Cultura da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Anna Saiter, o conteúdo desta jornada busca desenvolver o conhecimento, a reflexão crítica e competências específicas de membros integrantes de conselhos municipais de Cultura, bem como de secretários e gestores das três esferas do governo.

 O curso é ofertado pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (Facto), em parceria com a Secult.

 

Programação:

  II Jornada Estadual de Gestão Pública da Cultura ES

CULTURA EM TEMPOS DE CRISE: CAMINHOS POSSÍVEIS

 

Palácio Sônia Cabral, Centro, Vitória, 1 º de agosto de 2017, 9h – 12h

 

PROGRAMA

 

8h30. Cadastramento e Coffe Break

 

9h. Conferência:

Gestores Públicos e Sistema Nacional de Cultura/SNC: Construção e Desafios 

Telma Luzia Pegorelli Olivieri

 

Resumo: Qual a formação necessária para o gestor público de cultura atuar no SNC? Acreditamos ser necessário desenvolver competências e habilidades que contribuam para a implantação do SNC, com vistas à promoção, o respeito e valorização da cultura local, regional, sustentável e com participação social. O responsável pelo processo deve criar as condições favoráveis e éticas para sua condução e acompanhamento. Apresentamos um breve contexto sobre as políticas públicas de cultura, o SNC e as diretrizes para os conteúdos propostos pelo Ministério da Cultura no Programa Nacional de Formação de Gestores e Conselheiros de Cultura. Finalizamos com os desafios a serem enfrentados para a construção que queremos: competências que permitam conduzir para a construção de identidades e de cidadania cultural.

 

Telma Luzia Pegorelli Olivieri - Doutora em educação e ex Professora da Universidade Federal de São Carlos (1995/2012). Foi Coordenadora de Cultura de São Carlos/SP por três gestões (2001/12), e Coordenadora Geral dos Instrumentos de Gestão do Sistema Nacional de Cultura da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, responsável pelo Programa Nacional de Formação de Gestores e Conselheiros de Cultura (2013/2015). Pesquisadora na área de formação de professores, arte-educação e gestão e política cultural.

 

10h00. Aula Aberta

Cultura da diversidade: Um modo de desconstruir a crise?

Robson Malacarne

Resumo: Ao pensar o desenvolvimento cultural de uma sociedade, temos a tendência de imaginar um padrão de comportamento, baseado em crenças e valores, que é compartilhado por um determinado grupo social. No entanto, quando compreendemos cultura como uma rede de significados, reconhecemos a diversidade que se revela nas relações sociopolíticas e abrimos oportunidade para a dimensão da transversalidade da cultura. Com esta perspectiva, somos desafiados a desconstruir nossa compreensão sobre a sociedade e inovar na criação de ferramentas e práticas que registrem as aprendizagens das diversas iniciativas culturais. A fotografia, a linguagem do audiovisual e o marketing cultural podem ser instrumentos para o alcance deste propósito.

 

Robson Malacarne é Pesquisador na área de Desenvolvimento de Competências para Sustentabilidade - DCpS, Inovação Social e Empreendedorismo. Mestre em Administração pela FUCAPE. Doutor em Administração na Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo (Brasil) e no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (Portugal). Professor no Instituto Federal do Espírito Santo. Associado à Agência de Desenvolvimento Social Jovem- ADESJOVEM.

 

10h30. Aula Aberta

Politização da cultura: por uma integração de agendas em tempos de crise

Raoni Huapaya

 

Resumo: A apresentação debate a inserção da cultura a partir do contexto político atual e enumera importantes espaços de atuação de agentes e gestores culturais na contemporaneidade. Discute as questões previstas no ordenamento jurídico brasileiro, apontando intercessão programática com temas como gênero, meio ambiente, democracia, sustentabilidade e desenvolvimento local. A proposta é reforçar que a atuação de gestores e agentes culturais para além dos limites definidos pela administração local é parte do cotidiano de intervenções bem-sucedidas em tempos de crise.

Raoni Huapaya é professor de literatura e pesquisador do Labtec - Laboratório de Tecnologias Sociais do Ifes. Atualmente, realiza pesquisa de doutoramento pela UFRJ (2017-2021) sobre a vida cultural e mutações sociais na Belle Époque brasileira.

 

11:00h. Conferência

Protagonismo, colaboração e compartilhamento de bens e serviços culturais em tempos de redes e sociedade de informação

Orlando Lopes

 

A Constituição de 1988 propôs um pacto social que não se consolidará com base em instituições fracas e representações políticas esgotadas e esvaziadas de credibilidade. As alternativas viáveis de superação da crise passam pela necessidade de uma revisão dos modelos de participação política, demandando de agentes políticos e culturais uma revisão atenta de noções como “protagonismo”, “colaboração”, “compartilhamento” e afins, buscando sua introdução junto ao conjunto mais amplo possível da população. Nesse sentido, destacaremos como hipótese de trabalho as possibilidades trazidas por Planos Municipais de Cultura que tomem como pressuposto que toda ação cultural acontece como uma “prática” (antes, por exemplo, que como uma “profissão” ou um “negócio”) que, em algum momento, se constitui de forma comunitária, entre pares que se articulam e relacionam em função de seu grau de experiência e interesse numa arte ou campo de saberes.

 

Orlando Lopes é poeta, professor de Literatura e pesquisador na área de Economia Criativa, coordenando o Seminário Metodológico Economia Criativa no ES e o Programa de Extensão Reler&Fazer - Rede de Experiências em Leitura (2017-2019).

 

12h. Encerramento.

OBS. Será reservado tempo para perguntas após cada uma das falas.

 

  III Jornada Estadual de Gestão Pública da Cultura ES

 

Início das atividades da segunda turma

do curso de gestão Pública da Cultura

(Minc – Secult- Ifes. 2017-2)

Programação:

8:30. Cadastramento e Coffee Break

9:00. Abertura. 

9:30. Conferência:

GESTORES PÚBLICOS E SISTEMA NACIONAL DE CULTURA/SNC: CONSTRUÇÃO E DESAFIOS  

Telma Luzia Pegorelli Olivieri

Resumo: Qual a formação necessária para o gestor público de cultura atuar no SNC? Acreditamos ser necessário desenvolver competências e habilidades que contribuam para a implantação do SNC, com vistas à promoção, o respeito e valorização da cultura local, regional, sustentável e com participação social. O responsável pelo processo deve criar as condições favoráveis e éticas para sua condução e acompanhamento. Apresentamos um breve contexto sobre as políticas públicas de cultura, o SNC e as diretrizes para os conteúdos propostos pelo Ministério da Cultura no Programa Nacional de Formação de Gestores e Conselheiros de Cultura. Finalizamos com os desafios a serem enfrentados para a construção que queremos: competências que permitam conduzir para a construção de identidades e de cidadania cultural.

Telma Luzia Pegorelli Olivieri - Doutora em educação e ex Professora da Universidade Federal de São Carlos (1995/2012). Foi Coordenadora de Cultura de São Carlos/SP por três gestões (2001/12), e Coordenadora Geral dos Instrumentos de Gestão do Sistema Nacional de Cultura da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, responsável pelo Programa Nacional de Formação de Gestores e Conselheiros de Cultura (2013/2015). Pesquisadora na área de formação de professores, arte-educação e gestão e política cultural.

 

11h. Aula Aberta

Politização da cultura: por uma integração de agendas em tempos de crise

Raoni Huapaya

 

Resumo: A apresentação debate a inserção da cultura a partir do contexto político atual e enumera importantes espaços de atuação de agentes e gestores culturais na contemporaneidade. Discute as questões previstas no ordenamento jurídico brasileiro, apontando intercessão programática com temas como gênero, meio ambiente, democracia, sustentabilidade e desenvolvimento local. A proposta é reforçar que a atuação de gestores e agentes culturais para além dos limites definidos pela administração local é parte do cotidiano de intervenções bem-sucedidas em tempos de crise.

Raoni Huapaya é professor de literatura e pesquisador do Labtec - Laboratório de Tecnologias Sociais do Ifes. Atualmente, realiza pesquisa de doutoramento pela UFRJ (2017-2021) sobre a vida cultural e mutações sociais na Belle Époque brasileira.

 

11:30h. Conferência

Protagonismo, colaboração e compartilhamento de bens e serviços culturais em tempos de redes e sociedade de informação

Orlando Lopes

A Constituição de 1988 propôs um pacto social que não se consolidará com base em instituições fracas e representações políticas esgotadas e esvaziadas de credibilidade. As alternativas viáveis de superação da crise passam pela necessidade de uma revisão dos modelos de participação política, demandando de agentes políticos e culturais uma revisão atenta de noções como “protagonismo”, “colaboração”, “compartilhamento” e afins, buscando sua introdução junto ao conjunto mais amplo possível da população. Nesse sentido, destacaremos como hipótese de trabalho as possibilidades trazidas por Planos Municipais de Cultura que tomem como pressuposto que toda ação cultural acontece como uma “prática” (antes, por exemplo, que como uma “profissão” ou um “negócio”) que, em algum momento, se constitui de forma comunitária, entre pares que se articulam e relacionam em função de seu grau de experiência e interesse numa arte ou campo de saberes.

 

Orlando Lopes é poeta, professor de Literatura e pesquisador na área de Economia Criativa, coordenando o Seminário Metodológico Economia Criativa no ES e o Programa de Extensão Reler&Fazer - Rede de Experiências em Leitura (2017-2019).

12 a 13:30h. Almoço

13:30h Apresentação da plataforma virtual e orientação para solicitação de bolsa auxílio pelos alunos 

14:00 Oficinas metodológicas: EaD e a utilização da plataforma

15:00h. Oficinas metodológicas: Relato de experiência: Minha identidade, meu lugar.

16:00h. Apresentação do painel de experiências de gestão cultural.

17:00. Encerramento

 

 

Realização: Secretaria de Cultura e Difusão do Ifes

Apoio: Ministério da Cultura,  Secretaria de Cultura do Espírito Santo (Secult) e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (Facto).

 

Texto: Danilo Ferraz

Assessoria de Comunicação da Secult

Carol Veiga / Erika Piskac / Danilo Ferraz

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Tels.: 3636-7111/99808-7701/99902-1627

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