19/05/2023 17h24 - Atualizado em 20/05/2023 08h14

Culturas da Terra: antigo armazém de café será reconstruído como centro cultural no Caparaó

Neste sábado (20), acontece a abertura projeto de reconstrução do armazém de café de Santa Marta como centro de cultura, arte, tecnologias sociais, turismo, agricultura, inovação e memória do Caparaó Capixaba. A programação tem início às 15h e segue até as 21h, em Patrimônio da Penha, Divino São Lourenço, no local onde será construído o novo espaço cultural da comunidade e que está atualmente na fase de terraplanagem.

Durante a tarde, serão apresentados trabalhos dos mais de 20 núcleos culturais que desenvolvem atividades na região, enquanto o armazém é reconstruído. À noite, haverá café regional, com lanche coletivo, fogueira e caldos, além de exibição de vídeos e apresentações culturais na tenda do evento – com palco aberto para músicos e poetas.

O encerramento do evento fica por conta da apresentação do projeto de reconstrução do armazém ao público presente, além de homenagem a moradores das localidades de Patrimônio da Penha e Santa Maria. Haverá ainda uma festa de Boi Pintadinho. 

Mais informações no perfil do projeto no Instagram.

A iniciativa é uma das ações do projeto “Raízes e Frutos do Caparaó – A arte na roça”, selecionado pelo edital de chamamento do Programa Culturas da Terra, em 2022, uma parceria entre a Secretaria da Cultura (Secult) e a Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). 

Realizado pela Associação Permacultura Jacutinga do Caparaó e pelo Armazém Multiverso, Raízes e Frutos do Caparaó – A arte na roça” é um projeto conectado a espaços comunitários e de cultura rural, cujas ações integrarão as atividades fomentadas no Armazém Multiverso em parceria com outras instituições. 

As ações do projeto incidem no ressurgimento, fortalecimento e salvaguarda dos bens patrimoniais da região do Caparaó, que vão desde as técnicas tradicionais de agricultura, agroecologia, agricultura familiar, carpintaria, saberes da terra, das águas e da floresta da Mata Atlântica, passando por suas manifestações tradicionais e culturais, todas interligadas pela história, paisagem, materiais e memórias das terras e água das montanhas do Caparaó e suas populações rurais. 

Ao longo do ano, o projeto vai promover diversas vivências, cursos, assessorias e oficinas gratuitas, beneficiando mais de 600 pessoas. Entre as atividades, estão soluções hídricas com os plantadores de água, o manejo e produção de móveis e casas com a técnica de bambuzeria e a cultura palmeira.

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