‘Cais+Artes’ vai debater sobre museu, teatro e gestão do espaço
Simpósio é uma parceria entre Secretaria da Cultura e a Universidade Federal do Espírito Santo.
Entre os dias 17 e 19 de maio, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em parceria com a Secretaria da Cultura (Secult), promove um simpósio para discutir o uso do equipamento cultural Cais das Artes, localizado em Vitória. O encontro, que será presencial e com transmissão ao vivo, busca debater temas pertinentes às atividades de museu, teatro e gestão do espaço. Dentro dos três dias de programação, o ‘Cais+Artes’ contará com uma conferência de abertura, visitas mediadas à obra do Cais das Artes e três mesas temáticas, que receberão palestras com convidados de referência, para promover e impulsionar o debate sobre o local. As atividades serão todas gratuitas, mediante inscrição.
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Cais+Artes
Em busca de evidenciar os processos que permeiam este equipamento cultural desde a sua concepção do projeto até o futuro modelo de gestão, o simpósio propõe a exposição crítica de suas premissas, problemas e potencialidades, articuladas a um diálogo aberto com a sociedade.
Interessa também, para além do espaço construído e de sua institucionalidade, indagar sobre as funções, ocupações, públicos, acervos e programações, abrindo este complexo cultural aos desejos e demandas do território ao seu redor, tornando-o vivo e poroso, tanto à participação da população quanto às urgências do presente.
A formação de mesas pretende promover debates e conferências objetivando atingir três potentes vertentes do complexo cultural Cais: o museu, o teatro e a gestão de equipamentos culturais. Confira:
_Mesa 1: Cais+ [TEATRO]
O debate vai promover olhares, questões e cenários a respeito do impacto do teatro no campo da produção cultural local, nacional e global, sua escala e vocações institucionais.
_Mesa 2: Cais+ [MUSEU]
Neste encontro, vamos pensar em olhares, questões e cenários a respeito do impacto do museu no campo das artes local, nacional e global, sua inserção nas redes museais, suas vocações institucionais e as potencialidades deste espaço.
_Mesa 3: Cais+ [GESTÃO]
O terceiro encontro busca olhar para questões e cenários a respeito do impacto no campo local, nacional e global, a viabilização da conclusão do projeto, a relação cultural e orçamentária com o estado e a cidade.
_Visitas Mediadas às Obras do Cais das Artes
16 de maio: manhã | 9h às 12h - tarde | 14h às 17h
17 de maio: manhã | 9h às 12h
Confira a programação:
_ABERTURA: Cais+ [PMR] | Palestra com Guilherme Wisnik
Neste encontro, vamos explicitar a importância de Paulo Mendes da Rocha e do projeto do Cais das Artes na linha do tempo do conjunto da obra, tanto do arquiteto quanto da arquitetura contemporânea mundial.
Data: 17 de maio de 2022
hora: 19h às 22h
Local: Cine Metrópolis; Ufes.
mesa de abertura:
- Representante da Ufes: Excelentíssimo Sr. Reitor Prof. Dr. Paulo Vargas;
- Representante da Secult: Secretário de Estado da Cultura, Fabrício Noronha;
- Mediação: Kleber Frizzera (DAU-Ufes)
palestrante: Guilherme Teixeira Wisnik é professor, crítico e curador. Professor Livre-Docente na FAUUSP, atua em programas de Cultura e Extensão Universitárias nas áreas de cultura, arquitetura, urbanismo, design e artes visuais. Atua regularmente nas associações e encontros acadêmicos das áreas de arquitetura, urbanismo e artes visuais, participando de bancas, comissões julgadoras, e publicando em periódicos do Brasil e do exterior.
principais questões?
Qual é a importância da obra arquitetônica de Paulo Mendes da Rocha?
Quais são os projetos de museu ou espaços expositivos criados por Paulo Mendes da Rocha?
Qual o contexto de criação do Cais das Artes?
_Mesa 1: Cais+ [TEATRO] |Palestra com Nieve Matos
Neste encontro, vamos dialogar sobre o complexo Cais das Artes, mais especificamente sobre as relações entre o teatro e as artes do espetáculo, da cena, da performance, da dança e da música.
Data: 18 de maio de 2022
Hora: 09h às 12h
Local: Cine Metrópolis; Ufes.
Mesa:
- Fabiano Araújo: doutor em Musicologia pela Universidade Paris-Sorbonne e professor da UFES. Docente colaborador do PPGM-UNIRIO, membro associado do Institut de Recherche en Musicologie, na França, co-responsável pelo programa de pesquisa internacional sobre o jazz e as músicas audiotáteis - CRIJMA. Desde 2019 é Diretor Geral da Faculdade de Música do Espírito Santo - FAMES;
- Thiara Pagani: artista e junto com Dayane Lopes, Luana Eva, Ludmila Porto formam o grupo Confraria de Teatro. As atrizes já atuaram juntas em outros grupos teatrais por mais de 10 anos. Uma das pesquisas do grupo capixaba são espaços alternativos de teatro desenvolvendo também pesquisa sobre peça teatral e espaço, cenários, figurinos, adereços e interações com a plateia;
- Marcelo Lages: bailarino, coreógrafo e diretor artístico. Foi bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro durante 15 anos. Participou de montagens como bailarino, coreógrafo e diretor em diversas companhias no Brasil e no mundo. Atua como gestor cultural tendo ocupado o cargo de Gerente de Cultura do Sesi/FINDES Espírito Santo. Tem formação em Marketing, Educação Física e Pós-graduado em Arte, Educação e Cultura, Música e Gestão de projetos, também é diretor do Fórum Brasileiro de ópera, dança e música de concerto.
- Mediação: Flávia Botechia.
Palestrante: Nieve Matos é Mestra em Artes Cênicas e bacharel em Direção Teatral pela UFOP. Integra o grupo Repertório Artes Cênicas e Cia. (Vitória/ES) sediado na Má Companhia, desde 2008, onde desenvolve sua pesquisa como encenadora e dramaturga, atuando também como produtora cultural. Coordena o coletivo Elas Tramam formado por 27 escritoras, promovendo laboratórios de criação de textos teatrais.
Principais questões?
O teatro como usina cultural;
O teatro como equipamento público;
O teatro como espaço de formação;
O grande teatro: impactos, escalas e desafios.
_Mesa 2: Cais+ [MUSEU] | Palestra com Marta Vieira Bogéa
Nesta mesa, vamos dialogar sobre o complexo Cais das Artes, mais especificamente sobre as relações entre museu, arte e território. Abordar experiências, exemplos e possibilidades expográficas e curatoriais, acolhendo diversas manifestações artísticas da contemporaneidade, incluindo processos de formação, assim como construção de programação, equipe, acervo e público.
Data: 18 de maio de 2022
Hora: 15h às 18h
Local: Cine Metrópolis; Ufes.
Mesa:
- Ananda Carvalho: professora adjunta no Departamento de Artes Visuais da UFES e curadora; doutora e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Sua área de pesquisa concentra-se na arte contemporânea com ênfase em curadoria e processos de criação de exposições. Foi coordenadora da GAP. Atualmente, coordena a Galeria de Arte Espaço Universitário (GAEU), o Acervo de Artes Visuais da UFES e a Plataforma de Curadoria;
- Fredone Fone: começou sua trajetória artística na década de 90, por meio do graffiti, influenciado pelo skate e pelo hip hop. Em sua pintura ele utiliza técnicas, ferramentas e cores (preto, branco e cinza) que aprendeu a usar enquanto pintava paredes, grades, portas e janelas das casas com o pai, que é pedreiro;
- Diego Moreira Matos: pesquisador, professor e curador. Graduou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará. Atuou como professor nos programas educativos da Bienal de São Paulo (2011–2013) e em cursos livres no Instituto Tomie Ohtake, no Sesc São Paulo e no Centro de Cultura Judaica. Atualmente é curador-chefe do MuBe;
- Luciano Feijão: professor, artista visual e ilustrador. Desde 2003 produz ilustrações profissionalmente para revistas e livros como o Diário do Hospício, de Lima Barreto, A Morte de Ivan Ilitch, dentre outros. Como artista visual realizou exposições individuais e coletivas em Vitória, São Paulo e Cidade do México. Entre 2008 e 2019 atuou como professor da Universidade Federal do Espírito Santo.
- Mediação: Angela Gomes (@apartirdocentro)
Palestrante: Marta Vieira Bogéa: arquiteta urbanista (Ufes), professora livre-docente do Departamento de Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, atuando na docência em diferentes Instituições desde 1993, na FAU USP desde 2014. Tem desempenhado cargos comissionados entre eles a Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FAU/USP (2016-2018). Atualmente é vice-diretora do MAC (2020-2024).
Principais questões?
Qual museu queremos e quais mundos sonhamos?
Quais exemplos são férteis para pensar este museu?
A transversalidade entre museu, território e atores sociais
_Mesa 3: Cais+ [GESTÃO] | Palestra com Fabricio Noronha
Nesta mesa, vamos dialogar sobre o complexo Cais das Artes e as possibilidades de gestão de espaços culturais contemporâneos. Abordar experiências, exemplos e possibilidades de gestão, modelos de captação de recursos, parcerias e patrocínios; tendências e transversalidade das instituições culturais contemporâneas; o acolhimento das questões do território; o diálogo com outras instituições; a inserção nas redes de produção cultural; a construção de programação, equipe e público.
Data: 19 de maio de 2022
Hora: 9h às 12h
Local: Cine Metrópolis; Ufes.
Mesa:
Emílio Kalil: tem diversas atuações no meio cultural, tendo atuado como Curador de Projetos Especiais na 21a Bienal de SP (1991), e em cargos de gestão como Diretor do Theatro Municipal de São Paulo (1988-1992), presidente do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (1995-1999), secretário Municipal de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro e presidente da Fundação Cidade das Artes (2011-2016). Desde 2018 é diretor superintendente da Fundação Iberê, em Porto Alegre.- Luís Cruz MATT-Lisboa [remoto]: Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, pós-graduado em História Social Contemporânea pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa (ISCTE). Quadro Superior da EDP, coordenador da área de investigação e edição no Centro de Estudos e Documentação da Fundação EDP, responsável e coordenador do programa de Mecenato Cultural “Fundação EDP Ilumina o Património”. Tem colaborado ao longo de mais de trinta anos em vários projetos de investigação, preservação e divulgação do património arqueológico industrial português.
- Gabriela Moulin [remoto]: jornalista pela PUC-SP, com especialização em Relações Públicas pela USP e mestrado em Arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais, Gabriela Moulin trabalha há mais de 20 anos na confluência entre educação, cultura e desenvolvimento territorial, junto a investidores sociais privados e públicos e na intersecção com políticas públicas. Implantou estratégias diversas em comunidades em muitas cidades no Brasil e criou e coordenou iniciativas para empresas públicas e privadas, tendo sido entre 2019 e fevereiro de 2022 diretora-presidente do BDMG Cultural
- Fabricio Noronha [remoto]: Secretário de Estado da Cultura e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. Graduado em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo, além de artista e produtor cultural, Fabricio Noronha desenvolveu, projetos e produtos em todo o território nacional, na área de tecnologia, educação e cultura – dialogando com coletivos de arte, artistas, pesquisadores, institutos culturais e universidades. Como idealizador e coordenador de projetos culturais, trabalhou de maneira recorrente com importantes instituições brasileiras.
- Mediação: Lutero Proscholdt e Patricia Bragatto
Palestrante: Fabricio Noronha (remoto)
Principais questões?
Quais são os possíveis modelos de gestão de espaços culturais contemporâneos?
Como fazer a gestão dos acervos, ativação e programação?
Como captar e gerir os recursos?
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secult
Aline Dias / Danilo Ferraz / Erika Piskac
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