O projeto Lugares de Ler anunciou nesta semana a lista de agentes de leitura que atuarão nas atividades do Ciclo 2, fortalecendo ações de mediação literária em 10 territórios do Espírito Santo. A seleção priorizou o vínculo com a comunidade, a experiência em práticas culturais e o compromisso com a leitura como ferramenta de transformação social.

O processo seletivo envolveu análise de portfólios, comprovação de experiências anteriores e entrevistas individuais. “Foi um processo cuidadoso, que revelou a riqueza das trajetórias culturais presentes nos territórios capixabas. Cada candidato trouxe uma bagagem única, o que tornou a escolha desafiadora e inspiradora”, destaca Keila Bárbara, do Instituto Raízes, parceiro da Secretaria da Cultura (Secult) na realização do projeto.

Lugares de Ler é realização da Secult, por meio da Biblioteca Pública do Espírito Santo (BPES), em parceria com o Instituto Raízes, selecionado por meio de chamamento público. A iniciativa conta com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Ministério da Cultura (MinC), Governo Federal.

Confira os agentes de leitura selecionados:

Serra

• Feu Rosa: Flávio Cardoso
• Novo Horizonte: Ediphon Souza

Vitória

• São Benedito: Graziele Batista
• Fonte Grande: Josilene Nery

Guarapari

• Adalberto Simão Nader: Gabriela Kruger

Aracruz

• Barra do Riacho: Renato Carlos Fraga

São Mateus

• Cacique: Vitória Felício

Cariacica

• Flexal: Sabrina Tancredo
• Castelo Branco: Thays Ferreira

Linhares

• Aviso: Anderson Valfré

Os agentes selecionados terão a missão de dedicar 10 horas semanais às atividades de mediação da leitura em seus territórios, além de participarem de encontros formativos ao longo de um ano. Com o trabalho desses profissionais, o projeto busca estimular o acesso ao livro, fortalecer a cultura local e valorizar as narrativas comunitárias, criando espaços de diálogo e encantamento pela literatura.

A coordenação do projeto também ressaltou que candidatos suplentes poderão ser convocados ao longo da execução, caso haja desistências ou impossibilidades. “Cada agente de leitura se torna um elo fundamental para aproximar a literatura das comunidades. O Lugares de Ler reafirma a importância da leitura como prática cultural e de pertencimento, promovendo transformação social a partir das palavras”, reforçou Keila Bárbara.

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