22/10/2025 14h14

Orquestra Brasileira de Cantores Cegos apresenta terceiro repertório no Teatro da Ufes em novembro

Teatro Universitário, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória, recebe, no próximo dia 5 de novembro (quarta-feira), a estreia do terceiro repertório da Orquestra Brasileira de Cantores Cegos.  A apresentação tem duração aproximada de 45 minutos, com duas sessões, às 15h e às 20 horas.

A entrada é gratuita, e os ingressos podem ser solicitados a partir do dia 1º de novembro, pelo site Le Billet. Cada pessoa poderá retirar até dois ingressos, por meio do link disponível no perfil oficial da orquestra no Instagram: @osquestra.br.decantorescegos.


A temporada de 2025 conta com recursos da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC) e patrocínio da EDP, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Secult). A realização é da Associação Sociedade Cultura e Arte (SOCA Brasil), em parceria com a Cia Poéticas da Cena Contemporânea e o Espaço Contêiner.


A Orquestra Brasileira de Cantores Cegos já se tornou uma tradição no Espírito Santo. Todos os anos, o grupo apresenta um novo repertório com canções representativas da tradição oral, contribuindo para o registro e a preservação da memória, diversidade e identidade culturais brasileiras.

Em 2025, a orquestra — composta por 16 cantores cegos acompanhados de piano e percussão corporal — apresenta seu terceiro repertório, somando 60 cantigas da cultura popular, oriundas de diferentes regiões do país.

Viagem musical pelo Brasil


O novo repertório reúne cantigas de diversas manifestações culturais brasileiras, como o maracatu, o catimbó, o boi-de-mamão, o bumba-meu-boi, o coco de roda, a roda pisada, o rojão de roça, entre outros cantos tradicionais.


O Espírito Santo está representado pelo congo “Tira a Canga do Boi”, transmitido tradicionalmente pela Banda de Congo Panela de Barro de Goiabeiras. Também há canções dos estados de Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Pará e Rio Grande do Norte.

O destaque desta edição é o Acre, representado por quatro músicas: “Wacomayá”, canto indígena do povo Noke Koi; “Xuc Xuc” e “Caboclo do Mato”, que mesclam cantos dos povos Shanenawa e Huni Kuin com melodias dos bailes dos seringueiros; e “Uniti”, canção de origem indígena da região do Alto Purus.

A musicista e pesquisadora Renata Mattar é responsável pela seleção das canções. Todos os anos, ela percorre o país coletando músicas utilizadas em atividades de trabalho coletivo, festejos e brincadeiras, transmitidas oralmente de geração em geração em diversas comunidades.

Espetáculo cênico-musical

Inspirada em tradições do teatro contemporâneo de Antunes Filho, Pina Bausch e Bob Wilson, a diretora Rejane Arruda aposta em uma plasticidade visual marcante, com o uso de plataformas aéreas, balanços, plantas, flores e terra.

Os figurinos de Antônio Apolinário, a iluminação de alto contraste assinada por André Stefson e Mari Rodrigues, e as ações performativas dos atores da Cia Poéticas da Cena Contemporânea criam uma atmosfera onírica, evocando o imaginário das comunidades latino-americanas presentes no realismo fantástico.

Dialogando com a música moderna brasileira representada por Villa-Lobos e Guerra-Peixe, a cantora e musicista Tarita de Souza assina os arranjos.

As vozes dos cantores são distribuídas em cinco naipes, com acompanhamento do piano de Ewelyn Drummond e da percussão regida pelo maestro Thomas Davison. Para reger um grupo de pessoas cegas, o maestro utiliza palmas, estalos de dedos, batidas de pés no chão e sons guturais, criando uma forma única de comunicação rítmica.

Convite à rede pública e instituições

Escolas e instituições sociais interessadas em solicitar reservas de ingressos para estudantes ou atendidos podem entrar em contato pelo WhatsApp (27) 99609-8181.

Acessibilidade

Pessoas com deficiência podem enviar mensagem para o mesmo número de WhatsApp (27) 99609-8181 para reserva de ingressos e alinhamento das condições de acolhimento durante a chegada e acomodação no local da apresentação.


O evento conta com instrução e monitoria, que podem ser solicitadas antecipadamente.

Um grupo de voluntários integra a equipe de recepção do público, incluindo escolas, idosos, pessoas com deficiência e demais espectadores.

Os recursos de acessibilidade incluem audiodescrição para pessoas cegas, tradução simultânea em Libras e espaço sensorial para pessoas do espectro autista.

 

Além disso, o Teatro Universitário da Ufes é um espaço totalmente acessível, com elevador, rampas de acesso, banheiros adaptados e lugares reservados para pessoas com deficiência física.

 

Serviço

Orquestra Brasileira de Cantores Cegos - 3º Repertório


DUAS SESSÕES

05 de novembro (quarta-feira)

1ª sessão: 15 horas | 2ª sessão: 20 horas

Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) – Avenida Fernando Ferrari, Goiabeiras – Vitória (ES)


Whatsapp SOCA BRASIL: (27) 99609-8181 (deixe uma mensagem para o agendamento de turmas, grupos, PCDs e idosos)

 Entrada gratuita, com retirada de ingressos no site LeBillet (www.lebillet.com.br)

 

Redes Sociais:

Orquestra Brasileira de Cantores Cegos (Instagram):

https://www.instagram.com/osquestra.br.decantorescegos/

SOCA Brasil (Instagram): https://www.instagram.com/socabrasil/

Canal Youtube: https://www.youtube.com/@OrquestraBrdeCantoresCegos

 

Sites:

Orquestra Brasileira de Cantores Cegos:

https://www.orquestrabrdecantorescegos.com/ 

SOCA Brasil: https://www.socabrasil.org/


Informações à Imprensa:

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