Mosteiro Zen Morro da Vargem realiza ciclo de residências artísticas 2025-2026
O Mosteiro Zen Morro da Vargem, referência em espiritualidade e preservação ambiental no Espírito Santo, está realizando de agosto de 2025 até março de 2026, seu Programa de Residências Artísticas, iniciativa que promove encontros entre a arte contemporânea e o meio ambiente. Pela primeira vez, o Mosteiro realiza o programa de residências em parceria com a Secretaria da Cultura (Secult), por meio da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC), com patrocínio da EDP.
A proposta contempla sete residências artísticas – sendo seis individuais e uma coletiva – com duração máxima de 20 dias. Além das residências, a projeto também oferece uma programação de atividades gratuitas abertas ao público e o lançamento de um site, com a trajetória da Estação Cultural, fotos, textos e entrevistas dos residentes desta edição.
Voltado a artistas de diferentes trajetórias e linguagens, o programa oferece um espaço singular de criação: a vivência num mosteiro zen budista inserido na Mata Atlântica de Ibiraçu. Durante a estada, cada artista desenvolve um processo de investigação e criação autoral, com liberdade poética e apoio da curadora Clara Sampaio.
Tendo como fio condutor “Sonhar Floresta” o projeto entende a potência da Mata como lugar de sabedoria, de diversidade e de generosidade.
O projeto tem coordenação geral e curadoria de Clara Sampaio e conta com a participação dos artistas convidados Luciano Feijão (ES), Kika Carvalho (ES), Karola Braga (SP), Sheyla Ayo (SP), Victor Gonçalves (SP) e Polliana Dalla (ES). Por meio de uma convocatória nacional, que recebeu mais de 150 propostas de 16 estados de todo o Brasil, foram selecionados os artistas Ambuá (MG), Ana Luzes (ES), Lucas Cardoso (AL) e Rick Rodrigues (ES). O grupo participará de uma imersão coletiva de 03 a 14 de dezembro no Mosteiro Zen, mediada pelas curadoras Clara Sampaio (ES) e Juliana Gontijo (RJ).
Cada residência conta com um programa público aos domingos e atividades de acolhimento a grupos escolares e de visitantes do Mosteiro. As atividades ao domingo podem ser conversas, ativações, visitas guiadas, apresentações performativas ou outras formas de partilha. Toda programação é divulgada nas redes do projeto www.instagram.com/estacaocultural.mzmv e www.instagram.com/mosteirozen.
“Essa é uma oportunidade especial. Acreditamos que o ambiente e a vivência da residência artística sejam um facilitador de encontros; permitindo um tempo e espaço alargados para o pensamento, a investigação, a partilha de conhecimento e a prática artística acontecer”, afirma Clara Sampaio, curadora e pesquisadora de arte. “Apostamos na potência criativa disparada pela arte e pela cultura como vetores de reflexão desses assuntos, capazes de imaginar e criar outras possibilidades para lidarmos com os desafios e urgências contemporâneas”, complementa Clara Sampaio.
O Programa de Residências Artísticas 25-26 busca estimular práticas artísticas comprometidas com o meio ambiente, com a coletividade, a espiritualidade e a sabedoria ancestral. Ao reunir artistas contemporâneos em um espaço monástico, o projeto abre possibilidades únicas de diálogo entre mundos aparentemente distantes, mas profundamente complementares.
Sobre o Mosteiro Zen Morro da Vargem e a Estação Cultural
Fundado em 1974, o Mosteiro Zen Morro da Vargem é o primeiro mosteiro budista da escola Soto Zen na América Latina. Situado em Ibiraçu, em meio à Mata Atlântica, é um importante centro de preservação ambiental, reflorestamento e práticas contemplativas, com atuação reconhecida em educação ambiental, espiritualidade e cultura.
A Estação Cultural, projeto fundado em 1995, tem acolhido consistentemente artistas e pesquisadores de várias áreas e partes do mundo. Idealizada pelo arquiteto Guilherme Mendes da Rocha, a Estação é uma proposta pioneira no Brasil: um lugar que integra ateliê, morada e espaço expositivo, inserido no cotidiano de um mosteiro zen.
SERVIÇO
Local: Mosteiro Zen Morro da Vargem – Ibiraçu (ES), BR-101, Km 217.
A portaria do Mosteiro está situada a 2 km a partir da Praça Torii, onde se encontra o Grande Buda de Ibiraçu (km 217).
PROXIMAS ATIVIDADES
DEZEMBRO 2025
Residência #4 – Residência Coletiva (4 artistas selecionados via convocatória: Ambuá (MG) Ana Luzes (ES), Lucas Cardoso (AL) e Rick Rodrigues (ES) + Clara Sampaio e Juliana Gontijo (curadora convidada)
Datas: 03/12 a 14/12
07/12 (Domingo) - Conversa na Estação: Atividade livre de acolhimento ao público, com presença dos/das artistas e das curadoras Clara Sampaio e Juliana Gontijo
08/12
Previsão: 14-16h. Apresentação do Programa de Residências / Conversa sobre Curadoria com Clara Sampaio e Juliana Gontijo e mediação do Prof. Daniel Hora. Local: Auditório do Centro de Artes, Ufes
17:30-19h: Apresentação pública de processos dos residentes, mediada pelas curadoras Clara Sampaio e Juliana Gontijo. Local: OÁ Galeria (Av. César Hilal, 1180, loja 9, Praia do Suá, Vitória)
14/12 (Domingo) - Conversa na Estação - Encerramento. Atividade livre de acolhimento ao público, com presença dos/das artistas e das curadoras Clara Sampaio e Juliana Gontijo.
JANEIRO 2026
Residência #5 – Sheyla Ayo (SP)
Previsão: 05/01 a 25/01
18/01 (Domingo) - Conversa na Estação: Atividade livre aberta ao público.
25/01 (Domingo) - Conversa na Estação - Encerramento. Atividade livre de acolhimento ao público, com presença da artista e da curadora Clara Sampaio.
FEVEREIRO 2026
Residência #6 – Victor Gonçalves (Portugal/SP)
Previsão: 28/01 a 12/02
Atividades livres de acolhimento ao público aos domingos
01/02 - (Domingo) - Conversa na Estação. Atividade aberta ao público, com presença do artista e da curadora Clara Sampaio
08/02 (Domingo) - Conversa na Estação.
MARÇO 2026
Residência #7 – Polliana Dalla (ES)
Previsão: 09/03 a 28/03
A artista realizará o Caminho da Sabedoria, um percurso com 108 km na região de Ibiraçu que conecta tradições culturais - comunidades quilombolas e suas religiões, bem como o cristianismo e o budismo -, diversidade paisagística e temporalidades que ressoam com a lógica da fruição e do tempo do corpo. Como desdobramento da ação/caminhada, a artista pretende entrelaçar a experiência do deslocamento e a vivência no Mosteiro à criação de objetos visuais (vídeos, desenhos e pinturas).
Atividades livres de acolhimento ao público em datas a confirmar.
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