18/03/2019 11h15

Galeria Homero Massena recebe exposição “Trabalho do Chão”

Na nova exposição da Galeria Homero Massena, “Trabalho do Chão”, a artista plástica mineira radicada em Vitória, Cláudia França recria um ambiente doméstico de forma simbólica para gerar reflexões sobre as noções de paisagem e arquitetura e as relações humanas. A abertura da exposição ocorre na próxima terça-feira (19), a partir das 20 horas. 

A exposição foi contemplada no edital nº 019/2018 - Seleção de Projetos de Exposições de Artes Visuais, da Secult e écomposta por móveis e utensílios domésticos da própria artista em um ambiente inusitado, com a perspectiva de visão em diagonal e verbos inseridos sobre o chão da galeria como se fosse um tapete de palavras.  

A exposição faz parte programação integrada do mês de março em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8.. Múltiplas atividades ocorrem na Galeria Homero Massena, no Palácio da Cultura Sônia Cabral e na Biblioteca Pública do Espírito Santo (BPES). 

Para o gerente de Articulação e Espaços Culturais da Secult, Vinicius Fábio, a programação, além de ser um meio de fortalecer o debate sobre as ações de empoderamento por meio da cultura, demonstra que o diálogo entre os espaços culturais é uma forma de potencializar suas atividades.

“Compartilhamos experiências e soluções com o trabalho em rede.  Essa proposta do diálogo não é buscar diretamente um tema em comum e trabalhar em cima disso, mas pensar troca, integração, fluxo entre pessoas e produtos", enfatiza Fábio.

Trabalho de chão

Para o coordenador da galeria Homero Massena, Nicolas Soares, um dos motes da exposição é a discussão sobre a tensão do que é público e o que é privado, em contextos abrangentes. 

“A Galeria é um espaço que está sujeito a diversas proposições espaciais e discursivas. Cada vez que uma exposição é montada, o espaço arquitetônico se reconfigura e essa mudança acontece para além do retângulo, ou seja, para além no que está imposto na planta da Galeria. Quando a Cláudia propõe montar uma casa aqui dentro, o imperativo é a relação íntima ao mesmo tempo que está sendo visível, público. Os objetos possuem desconexões, as estantes estão em diagonais preenchendo o espaço numa perspectiva diferente e esses móveis trazem um outro olhar sobre o que pode ser uma paisagem”, destacaSoares.

De acordo com a artista, a reconstrução de uma casa dentro da Galeria é o ponto de partida para discutir a oscilação do que pode ser íntimo ou superficial. “A minha poética lida com a questão do que é uma casa. De que maneira eu, vivendo numa casa, organizo os objetos, lido com esse espaço físico e convivo com pessoas ou não. Essas variantes entre espaço físico, pessoas e objetos vão determinar graus de tensão na organização dessas relações. Fico observando, com as pessoas, como se relacionam no dia a dia e traduzo essa vivência no chão de mármore da galeria por meio de uma coleção de verbos. cada ação representa o repertório da domesticidade em que o sujeito opera no cotidiano”, destaca Cláudia.


   Serviço:

Exposição Trabalho do Chão: Cláudia França
Abertura: 19 de março
Horário: 20 horas
Visitação: 20 de março a 25 de maio. De segunda a sexta-feira. Horário: 9h às
18h.
Sábado 13h às 17h.
Local: Galeria Homero Massena
Rua Pedro Palácios, n. 99 – Cidade Alta. Centro de Vitória
Tel.: 3132-8395.
Entrada gratuita

Texto: Danilo Ferraz.

 

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