O curta-metragem capixaba ‘A Invenção do Orum’, dirigido por Paulo Sena, segue em circulação nacional. Após conquistar o Prêmio Canal Brasil de Curtas no Festival de Cinema de Vitória 2025, a obra ganha novo fôlego e percorre três estados brasileiros neste mês de outubro, reafirmando a potência do audiovisual produzido no Espírito Santo. O reconhecimento também garantiu ao filme entrar na programação oficial do Canal Brasil em 2026, ampliando sua difusão em nível nacional.

‘A Invenção do Orum’ é fruto do edital n° 006/2019 – Produção de Curta-Metragem de Ficção, da Secretaria da Cultura (Secult), com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura).

O filme, que trata da jornada de uma drag queen em reconexão com as memórias da mãe e as raízes da mitologia yorubá, será exibido no dia 23 de outubro (quinta-feira) durante a 3ª Mostra Baphônica de Cinema LGBTQIA+, no Museu da Imagem e do Som de Santos (MISS), em São Paulo (SP). O evento, que ocorre de 22 a 24 de outubro, propõe um espaço de escuta e celebração da diversidade, reunindo curtas, videoclipes e performances que exploram corpo, identidade e pertencimento.

Em Minas Gerais (MG), o curta integra a programação da 5ª Semana de Cinema Negro de Belo Horizonte, que acontece entre 16 e 24 de outubro em espaços icônicos como o Cine Humberto Mauro, o Palácio das Artes e o Cine Santa Tereza. O evento, referência no cenário nacional, celebra o protagonismo de realizadores negros e promove o debate sobre estética, ancestralidade e resistência no cinema afro-brasileiro.

No Espírito Santo, o filme integra o Panorama Estadual da 8ª Mostra Sesc de Cinema, em exibição durante todo o mês de outubro no Sesc Glória, em Vitória. O evento, que teve sua estreia nacional em setembro, reúne 48 produções independentes brasileiras selecionadas para circular pelo país ao longo do próximo ano.

Para Juliana Sena, produtora executiva do filme, o sucesso do curta reflete a importância dos mecanismos de incentivo cultural. “A Invenção do Orum” é uma narrativa negra e LGBT que nasce do afeto e da escuta. É um filme que só foi possível graças ao apoio do Funcultura, que tem sido essencial para democratizar o audiovisual e permitir que histórias diversas ganhem visibilidade”, afirma.

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