31/01/2025 16h29 - Atualizado em 31/01/2025 16h35

Artistas Capixabas Representaram o Funk Brasileiro em Festival Internacional na Austrália

A cultura capixaba ganhou destaque internacional com a participação de artistas locais no Funk Parade, festival que celebra o funk brasileiro na Austrália. A iniciativa foi idealizada por Luara Brandão, capixaba residente no país e criadora do INBRAZA, movimento dedicado à promoção da cultura brasileira no exterior. Essa experiência foi viabilizada pelo Edital 01/2024 - Circulação e Intercâmbio / ciclo de novembro, da Secretaria da Cultura (Secult).

Luara já acompanhava o trabalho da DJ Karolla e do Projeto Subúrbio, tendo realizado, em 2023, uma edição do INBRAZA no Brasil, onde Karolla se apresentou. Impressionada com a relevância do Projeto Subúrbio, Luara os convidou para representar o Espírito Santo no Funk Parade 2025.

Com mais de quatro anos de atuação, o Projeto Subúrbio desempenha um papel na valorização da cultura periférica, negra e LGBTQIA+ no Espírito Santo. O coletivo se destaca pela organização de eventos que resgatam a autenticidade das manifestações urbanas, como festas de rua, blocos de carnaval, bailes funk e hip hop. A participação no Funk Parade representou uma expansão significativa para o projeto, levando a cultura capixaba a um público internacional.

A turnê do festival passará por três cidades australianas: Melbourne, Gold Coast e Sydney. A DJ Karolla se apresentou no primeiro dia do evento, em 18 de janeiro de 2025, na cidade de Melbourne.

 Karolla iniciou sua carreira profissional em 2020 e tem marcado presença em eventos que celebram a cultura periférica e LGBTQIA+. Sobre a experiência de tocar na Austrália, a DJ compartilhou. “Estou muito animada por ter representado meu trabalho e o Projeto Subúrbio no Funk Parade. A ansiedade estava a mil! Já toquei em vários estados brasileiros, mas me apresentar fora do país foi a realização de um sonho. Levei um set cheio de brasilidade, com tracks exclusivas produzidas em parceria com meu irmão, ManoKaio. A pista ficou quente, e ver tantas nacionalidades dançando ao som do nosso funk foi incrível! ”

Para Átila Alves Costa, fundador do Projeto Subúrbio, a oportunidade reforçou a relevância da cultura periférica no cenário internacional: “Saber que fui para outro país representar um trabalho construído no Brasil é algo extremamente gratificante. Como fundador do Projeto Subúrbio, tenho me dedicado à promoção e valorização da cultura periférica, negra e LGBTQIA+ no Espírito Santo. Ver esse esforço reconhecido internacionalmente e poder compartilhar nossas manifestações culturais em um festival como o Funk Parade foi uma realização imensa. Isso reforça a importância do nosso trabalho e nos motiva a continuar lutando pela inclusão e pelo fortalecimento das produções culturais das periferias. ”

 Acompanhe a Dj Karolla pelo Instagram no LINK

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