Com o intuito de estreitar o relacionamento com representantes da cultura popular do Espírito Santo e ouvir seus anseios, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) promoveu, na tarde desta sexta-feira (03), um diálogo sobre o patrimônio cultural com mestres da cultura popular de várias regiões do Estado.

No encontro, foram debatidos diversos assuntos, como o registro do congo como o primeiro bem imaterial do Espírito Santo, a experiência de algumas entidades, como a Associação de Bandas de Congo da Serra e o relato dos mestres sobre o desenvolvimento de suas atividades. “Para que possamos avançar é necessário nos unirmos. Defendo a importância de nos organizarmos em associação para que possamos crescer de forma organizada. Nós, da Associação de Folclore de Cachoeiro de Itapemirim, já tivemos muitas conquistas, como a de sermos contemplados em diversos editais, inclusive nos da Secult, graças à nossa organização”, incentivou Gemildo Coelho H. Filho.

“Esse tipo de diálogo entre o poder público e o patrimônio é muito importante, pois é fundamental debatermos as transformações do patrimônio imaterial. As necessidades dos grupos folclóricos há 20 anos são totalmente diferentes das de agora”, declara Natan Santos, integrante do Rei de Boi do Mestre Nilo e secretário executivo do folclore de Conceição da Barra.